Para Saussure, sincronia está para “um estado de língua”, enquanto que diacronia está “para uma fase de evolução” (CLG, 2002, p. 96). Perante tal elucidação, o mestre genebrino acata por priorizar seus estudos no eixo da sincronia.
Por sincronia entende-se ainda, em termos temporais, uma simultaneidade de acontecimentos e de factos, que aconteceram ao mesmo tempo. Pode falar-se da coincidência de datas ou da identidade de épocas.
Na linguagem histórica, a diacronia representa a evolução de certos elementos, de factos singulares; a sincronia encontra-se nos factos simultâneos, coexistentes, relativos a uma determinada época.
Podemos considerar cinco campos de estudo da variação linguística. 1.º - Variação diacrónica (do grego dia + kronos = ao longo de, através de + tempo): as diversas manifestações de uma língua através dos tempos. 2.º - Variação sincrónica (do grego sy'n = simultaneidade): as variações num mesmo período de tempo.
De acordo com a noção saussuriana, é do aspecto diacrônico tudo que diz respeito às evoluções da língua e da ordem da sincronia tudo que está relacionado com o aspecto estático da língua. Para Saussure, sincronia está para “um estado de língua”, enquanto que diacronia está “para uma fase de evolução” (CLG, 2002, p.
A sincronia é o eixo das simultaneidades, no qual devem ser estudadas as relações entre os fatos existentes ao mesmo tempo num determinado momento do sistema lingüístico, que pode ser tanto no presente quanto no passado. Em outras palavras, sincronia é sinônimo de descrição, de estudo do funcionamento da língua.
O eixo do estado é o eixo sincrônico: nele, a língua é estudada como ela se apresenta em um determinado momento de sua história. Toda intervenção do tempo é excluída. O eixo das evoluções é o eixo diacrônico: nele, a língua é analisada como um produto de uma série de transformações que ocorrem ao longo do tempo.
Em termos simples, sincronicidade é a experiência de ocorrerem dois (ou mais) eventos que coincidem de uma maneira que seja significativa para a(s) pessoa(s) que vivenciaram essa "coincidência significativa", onde esse significado sugere um padrão subjacente, uma sincronia.
A comunicação síncrona é aquela que acontece “em tempo real”. Nela, tanto o emissor quanto o receptor estão interagindo e trocando mensagens imediatas. De modo geral, significa que podemos ouvir e responder o que está sendo falado de forma direta.
Linguística histórica (ou linguística diacrônica) é a disciplina linguística que estuda o desenvolvimento histórico de uma língua — como ela surgiu, quais línguas influenciaram sua estrutura e uso, as mudanças que sofreu ao longo do tempo e o porquê dessas mudanças, etc.
A conexão acausal de eventos, ou a sincronicidade, configura-se como outra possibilidade de entender a relação entre dois eventos, de maneira complementar à causalidade. Nesse aspecto, ir além do paradigma da causalidade é fundamental para a compreensão da teoria junguiana e de sua prática.
A leitura sincrônica observa o texto em seu contexto literário. Analisa o texto como inteireza e interpreta-o em conexão permanente e harmônica com seu universo. É a análise da Bíblia como obra literária.
Para Saussure, a língua é: a) um sistema 7 estruturado de elementos, que se define por sua relação com esses elementos; esses elementos, por sua vez, se definem por sua relação com o sistema e por sua relação com os demais elementos que compõem o sistema.
O que significa estudar a língua sincronicamente para Saussure?
Porém, sincronicamente ele pertence à 2ª conjugação porque as formas pudesse, puser, põe, etc. comprovam que sua vogal temática é –e-. Assim, Saussure diz que “É sincrônico tudo quanto se relacione com o aspecto estático da nossa ciência; diacrônico tudo que diz respeito às evoluções” (Saussure, 1975, p.
O conceito refere-se à sucessão de eventos ao longo do tempo. A diacronia está frequentemente ligada à análise de fenômenos sociais de acordo com suas diferentes fases históricas. Dessa maneira, os fatos são estudados em sua continuidade cronológica.
Em linguística, Ferdinand de Saussure (1857 - 1913), utiliza o termo paradigma para se referir a um tipo específico de relação estrutural entre elementos da linguagem.