O substantivo masculino símile é definido como o que se semelha, é análogo ou semelhante. Ou seja, ela se refere à comparação de dois objetos distintos, mas que possuem características comuns que os aproxima, por semelhança.
Já a símile ou comparação, que também é uma figura de comparação, é mais explícita. A símile, ao invés da metáfora, aponta uma semelhança específica e objetiva entre dois elementos. Nesse caso, o exemplo ideal seria: “Thais é delicada como uma flor”.
O meu cachorro é um verdadeiro tapete felpudo. Nesse outro enunciado, ocorre uma metáfora, pois não se compara explicitamente o pelo do cachorro à maciez do tapete. Afirma-se, em sentido figurado, que o cachorro é um tapete felpudo, o que não é possível.
Eufemismo é uma figura de linguagem, ou de pensamento, caracterizada por suavizar a informação de um enunciado. Portanto, é usado, principalmente, em contextos formais ou nas situações em que o enunciador pretende ser agradável, preocupado em não ofender interlocutores ou ouvintes.
“A comida demorou tanto que eu até morri de fome!” Há hipérbole no exagero ao se afirmar que a fome tirou a vida da pessoa. “Eu corro mais rápido do que um carro!” Há hipérbole no exagero ao se afirmar que a velocidade da pessoa é maior do que a de um carro.
A metonímia é uma figura de linguagem que consiste no emprego de uma palavra por outra, mantendo uma relação de proximidade com o referente da palavra substituída. No exemplo acima, a palavra “cabeças” representa o número de animais.
O substantivo masculino símile é definido como o que se semelha, é análogo ou semelhante. Ou seja, ela se refere à comparação de dois objetos distintos, mas que possuem características comuns que os aproxima, por semelhança.
A metáfora se constrói com a escolha de dois termos, um em seu sentido literal (ao qual a referência é feita) e outro no sentido figurado (por meio do qual se refere ao primeiro). Assim, o que os une é uma característica do segundo termo sendo aplicada ao primeiro.
A comparação é a aproximação entre dois termos ou expressões, através de uma partícula comparativa (como), que leva à compreensão mais profunda do primeiro termo ou elemento. A metáfora consiste numa comparação abreviada pela omissão da partícula comparativa.
Antítese, uma das figuras de linguagens, é a responsável por representar os opostos das coisas. Alguns exemplos básicos de antíteses são as palavras "amor" e "ódio", ou "bom e "ruim", ou ainda "céu" e "inferno". A palavra antítese vem da língua grega, e quer dizer "oposto à criação" ou "contra".
A catacrese é uma figura de linguagem que está relacionada com o sentido. A catacrese é uma figura de linguagem que resulta da ausência de um termo específico para designar algo, consequentemente usando uma adaptação. Ela começa como uma metáfora, e, com o tempo, seu uso fica cristalizado na língua.
Um dos mais célebres paradoxos da história da filosofia é aquele que conta a história do herói grego Aquiles e da tartaruga. Conta-se que Aquiles, disputando uma corrida com uma tartaruga, num ímpeto de generosidade, resolveu dar a ela uma pequena vantagem, deixando que o bicho partisse alguns centímetros à sua frente.
O paradoxo é uma figura de linguagem ou figura de pensamento. É chamado também de oximoro ou oxímoro, e consiste na expressão de uma ideia contrastante, isto é, em que há oposição, além de conter em si uma contradição, uma incoerência, por apresentar elementos que se contradizem.
Um enunciado bastante conhecido deste paradoxo é o denominado paradoxo da pedra: "Pode um ser omnipotente criar uma pedra que não consiga erguer?" Se não consegue erguer a pedra não é omnipotente; se não consegue criar tal pedra não era omnipotente desde o início.
O eufemismo é uma figura de linguagem usada para suavizar ou atenuar uma ideia que poderia ser considerada rude, desagradável ou chocante. “Ele passou para o outro lado” (em vez de “ele morreu”). “Está com sobrepeso” (em vez de “está gordo”). “Ela está em um momento delicado” (em vez de “ela está doente”).
O pleonasmo se caracteriza por uma superabundância de palavras que expressam uma mesma ideia em uma frase. Isso acontece, por exemplo, em frases como: "subir para cima", "descer para baixo", "entrar para dentro". Quando digo que vou subir, é óbvio que é para cima, Isso não precisa ser repetido.
A sinestesia ocorre quando há o uso de sensações de diferentes órgãos do sentido em uma expressão. Ou seja, essa figura de linguagem está ligada aos sentidos: audição, visão, tato, paladar e olfato. Veja o exemplo: Julia tinha um cheiro doce característico.
Metonímia é uma figura de linguagem ou de palavra que consiste na substituição de uma palavra ou expressão por outra, havendo entre elas algum tipo de ligação. Desse modo, é possível apontar a metonímia nas seguintes frases: O fazendeiro precisava de muitos braços para o trabalho daquela semana.
Também chamada de “prosopopeia”, consiste na atribuição de características humanas a seres irracionais ou a coisas. Exemplos: A galinha disse ao pintinho que ele ficaria de castigo no canto do galinheiro e sem dar um pio.
O disfemismo (ou cacofemismo) é uma figura de estilo (figura de linguagem) que consiste em empregar deliberadamente termos ou expressões depreciativas, sarcásticas ou grosseiras para fazer referência a um determinado tema, coisa ou pessoa, opondo-se assim, ao eufemismo.