Existem vários tipos de má oclusão, mas a mais associada ao retrognatismo mandibular é a má oclusão de classe II. Trata-se de uma alteração dentária na qual os primeiros molares superiores se encontram mais para a frente do que os primeiros molares inferiores.
Classe II: conhecido como retrognatismo, é a mordida na qual a arcada superior se encontra a frente da arcada inferior; Classe III: conhecido como prognatismo, é o oposto da classe II, pois nestes casos a mandíbula se localiza a frente da maxila.
A Classe II é uma má oclusão onde a maxila está protruída, a mandíbula está retruída, ou uma combinação de ambos. Para especificar aos pacientes, o profissional pode dizer que “a parte de cima está mais para frente do que a parte de baixo”.
O tratamento da Classe II pode ser realizado sem extrações ou com extrações de dois ou quatro pré-molares. Porém, uma maior proporção de sucesso do tratamento pode ser esperada com extrações de dois pré-molares superiores, independente do padrão facial e da relação maxilomandibular.
O retrognatismo é o desencontro das arcadas dentárias, ou seja, é quando o maxilar superior não recobre os dentes inferiores. O resultado, esteticamente, é justamente um queixo mais curto ou para trás.
A cirurgia ortognática classe 2, como você tem visto ao longo deste artigo, é para pacientes que têm a arcada dentária superior para frente, quando comparada com a arcada inferior. Nessa modalidade se encaixam as pessoas com o queixo para trás, geralmente causado pelo excesso de crescimento do maxilar superior.
A Classe II pode, ainda, ser subdividida em duas subcategorias: Classe II divisão 1, caracterizada por uma protrusão excessiva dos dentes anteriores superiores, e Classe II divisão 2, onde os dentes centrais superiores estão inclinados para dentro e os laterais em vestíbulo-versão.
Dependendo da etiologia e da gravidade do problema, a Classe II subdivisão pode ser tratada com ou sem extrações dentárias, além da cirurgia ortognática. As principais opções de tratamento sem extrações ou cirurgia são o uso de elásticos intermaxilares6,7 e de aparelhos funcionais fixos.
Quanto tempo demora para o maxilar voltar ao normal?
A recuperação do paciente que passa pela cirurgia no maxilar é de geralmente seis semanas, com pausa em exercícios físicos intensos e pelo menos 7 dias de repouso. Já a cicatrização completa da mandíbula costuma levar cerca de três meses, mas nesse período o paciente já pode voltar a sua rotina.
A classe II é caracterizada pela projeção dos dentes superiores para frente em relação aos inferiores. Também é denominada de distoclusão. Existem dois casos nesta categoria.
Casos de retrusão mandibular são caracterizados quando a mandíbula possui um recuo que impede o perfeito encaixe dos dentes. Um dos problemas mais comuns da retrusão mandibular é a má oclusão de classe II. Em 40% dos casos, ela é diagnosticada em pacientes na faixa dos 12 anos.
Classe II: são as cavidades que se estendem da face oclusal até a face mesial e/ou distal de dentes posteriores. Chama-se por praticidade: MO (mesio-oclusal), OD (oclusal-distal) e MOD (mesio-ocluso-distal).
É possível corrigir o retrognatismo através de uma mentoplastia (cirurgia ao queixo) ou através de um procedimento não cirúrgico, como é o caso do preenchimento com ácido hialurónico, que é uma substância absorvível pelo organismo que ajuda a dar volume ao queixo.
A cirurgia ortognática é o tratamento definitivo para o retrognatismo. Com ela, reposicionamos os ossos da mandíbula, equilibrando as proporções do rosto, melhorando a função mastigatória e a respiração.
No entanto, em casos mais graves, a condição pode afetar a aparência facial e a saúde bucal. Uma das causas mais comuns do retrognatismo é a herança genética, por meio de desenvolvimento menor do que esperado da mandíbula em relação à maxila, o que leva ao retrognatismo.
A Classe II subdivisão é encontrada em, aproximadamente, 50% dos casos de classe II de Angle, e é caracterizada pela distoclusão de somente um lado da arcada dentária, com o outro em relação de Classe I de molar. O diagnóstico dessa má oclusão deve ser criterioso para a elaboração de plano de tratamento adequado.
O tratamento compensatório da classe II apresenta como abordagem principal a retração dentária anterossuperior após exodontia dos primeiros pré-molares ou distalização do arco superior. Entretanto, este tipo de tratamento pode levar a alterações indesejadas no perfil do paciente.
A classe II na ortodontia corresponde aos tipos de má-oclusão onde a mandíbula do paciente se encontra retraída em relação à maxila. Dessa forma, esse tipo de má-oclusão tende a deixar o paciente com o queixo para trás, dando a impressão de que ele possui o queixo pequeno.
Gnatus em Latim significa Mandíbula, ou seja, retrognatismo mandibular é uma característica óssea da face quando a mandíbula encontra-se muito para trás, ou retruída (retro). À primeira impressão parece que a pessoa não possui queixo. Existem diversos graus de retrognatismo mandibular.
A má oclusão Classe II de Angle é caracterizada por uma discrepância dentária ântero-posterior, que pode ou não estar associada a alterações esqueléticas. Além do comprometimento estético, o fato de vir associada a um overjet acentuado faz com que o paciente fique mais exposto a traumas dentários.
Qual é o tempo de repouso após uma cirurgia ortognática classe 2?
É normal que alguns sintomas apareçam depois da cirurgia ortognática classe 2, como o inchaço, a dor ao abrir e fechar a boca e um leve sangramento. No entanto, esses sinais são transitórios e não duram por muito tempo, ainda mais com a ajuda dos medicamentos analgésicos prescritos pelo dentista.
Quais são as desvantagens da cirurgia ortognática?
Os resultados revelam que a má oclusão pós-operatória, hemorragia, lesão do nervo alveolar inferior, má divisão e infecção são as complicações mais prevalentes em cirurgia ortognática. Parecem estar relacionados ao sexo, duração da cirurgia, número de cirurgias, sítio cirúrgico e tipo de osteotomia realizada.