A otossífilis pode surgir em qualquer fase da infecção por Treponema pallidum e manifesta-se habitualmente por hipoacusia, acufenos, vertigem e desequilíbrio. O diagnóstico resulta da combinação das manifestações clínicas, com a evidência serológica de sífilis e a exclusão de outras causas de hipoacusia neurosensorial.
Os sintomas da otosífilis sendo basicamente resultantes de comprometimento do ouvido interno, tem na surdez, zumbidos e vertigens os seus sintomas fundamentais, podendo até as vezes simular a clássica Doença de Meniere.
A Otossífilis é uma complicação rara da infecção crônica pelo espiroqueta Treponema pallidum. O diagnóstico e o tratamento apresentam dificuldades e existem divergências na literatura.
Quando diagnosticado, o tratamento da otossífilis deve ser semelhante ao da neurossífilis com penicilina cristalina ou ceftriaxona, o uso de corticoides auxilia na redução da inflamação. A solicitação de Ressonância Magnética é importante para auxiliar na investigação diagnóstica e principalmente para excluir tumores.
O tratamento pode ser feito tanto com a benzatina (benzetacil), como com a cristalina, que usamos para tratar a neurossífilis e outros quadros mais graves. Independentemente do estágio, a doença tem cura”, assegura a médica.
O tratamento da otosclerose deve ser feito com orientação do otorrinolaringologista, com o objetivo de interromper o crescimento do ossinho e evitar a evolução da doença. Assim, podem ser indicados pelo médico o uso de remédios, como bisfosfonatos ou fluoreto de sódio, ou uso de aparelhos auditivos.
A sífilis terciária pode surgir entre 1 e 40 anos após o início da infecção. É o estágio mais perigoso, que pode afetar ossos, pele, pulmões, coração e o sistema neurológico, e levar o paciente à morte.
Causada pela bactéria Treponema pallidum, a sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) que tem cura, mas se não for diagnosticada e tratada pode causar complicações conforme a sua evolução e manifestações clínicas.
Após tomar todas as doses da benzetacil indicadas pelo médico, a sífilis geralmente é considerada curada após 12 meses, caso seja verificada uma boa resposta ao tratamento.
É possível ter relação com alguém com sífilis e não pegar?
Sim, a sífilis pode ficar latente, que é a fase "adormecida" da IST (Infecção Sexualmente Transmissível). Neste período, a doença não tem sintomas, mas, apesar de menos provável de acontecer, ainda pode ser transmitida a outras pessoas.
Normalmente, a otosclerose se desenvolve em um ouvido, embora mais da metade das pessoas desenvolva sintomas em ambos os ouvidos. A perda auditiva é o sintoma mais comum. A perda pode ser gradual. Em muitas pessoas, o primeiro sinal de otosclerose é a dificuldade para ouvir sons ou sussurros de baixa frequência.
Pode ocorrer mudança de humor, irritabilidade, depressão, ansiedade, alterações de comportamento e personalidade, insônia, falta de concentração e perda de interesse nas atividades diárias.
Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias. Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.
Desvios de coluna, alterações cardiovasculares, diabetes, disfunções da articulação da mandíbula e consumo excessivo de cafeína, álcool e tabaco são alguns deles. A impressão de que o zumbido atinge mais os idosos é falsa, mas tem uma explicação: cerca de 90% dos casos têm como causa principal a perda auditiva.
A sífilis manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas, que surgem entre a 2ª ou 3ª semana após a relação sexual desprotegida com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus.
Quem já teve a doença pode ter filhos, desde que a sífilis tenha sido tratada e os exames de sangue confirmem que o casal esteja curado. Mulheres que já tiveram sífilis podem engravidar, mas é preciso que o tratamento tenha sido feito corretamente e a doença esteja completamente curada.
A sífilis adquirida até dois anos é considerada recente. Nessa fase, a doença pode manifestar-se como sífilis primária, secundária ou latente recente. Já a infecção presente no indivíduo há mais de dois anos é chamada de sífilis tardia, e pode manifestar-se como latente tardia ou terciária.
A falta de conhecimento sobre a sífilis faz com que ela se torne uma doença banalizada e desconsiderada pela população. No entanto, trata-se de uma doença infectocontagiosa, sexualmente transmissível, que pode levar à morte se não tratada a tempo. É especialmente perigosa se a pessoa infectada for uma gestante.
A ginecologista Wanicleide Leite Fagundes comentou que a pessoa que tem sífilis sempre vai ter o VDRL reagente. “O que quer dizer exame reagente? Quer dizer que a pessoa que teve a doença sempre vai ter o resultado no exame de ½, que significa que ela teve a sífilis, foi curada, mas tem uma cicatriz sorológica.
Surge uma ulceração indolor (chamada cancro) no local da infecção, geralmente no pênis, na vulva ou na vagina. Também pode surgir um cancro no ânus, no reto, nos lábios, na língua, na garganta, no colo do útero, nos dedos ou em outras partes do corpo.
PG: A principal forma de transmissão é a sexual, tanto vaginal quanto oral ou anal. Outra forma de transmissão, que também é muito importante destacar, é a transmissão da mãe para a criança, durante a gestação.
Em alguns casos, os sintomas podem piorar com o tempo e durante a gestação. As causas exatas da otosclerose são desconhecidas. No entanto, pesquisas indicam que pode haver uma predisposição genética. Outros fatores de risco incluem histórico familiar da condição, infecções virais, gravidez e deficiência de vitamina D.
Além do acesso a benefícios previdenciários, como aposentadoria e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), os deficientes auditivos têm direito a isenções fiscais, como isenção de IPI, ICMS e IPVA na compra de veículos adaptados, e, em alguns casos, isenção do Imposto de Renda para aposentados e pensionistas.