Sinal indicativo de insuficiência aórtica. Consiste na existência de uma pressão arterial sistólica da perna muito superior à dos braços (normalmente apenas superior 10-20 mm de Hg.).
Na semiologia médica, Sinal de Müller é a presença de pulsações sistólicas da úvula, característica de insuficiência aórtica. Vermelhidão e inchaço do véu palatino e das tonsilas também são associados ao sinal segundo algumas fontes . A origem do nome deste sinal é o médico alemão Friedrich von Müller.
Os sintomas incluem dispneia aos esforços, ortopneia, dispneia paroxística noturna, palpitação e dor torácica. Os sinais físicos consistem em aumento da pressão de pulso e sopro holossistólico. O diagnóstico é realizado por exame físico e ecocardiografia.
Sinal de Musset é a designação dada a movimentos involuntários da cabeça provocados pela batida cardíaca em situações de grave insuficiência aórtica. O nome deriva de Alfred de Musset, um escritor francês que sofria desta condição.
A pulsação visível no leito ungueal recebe o nome de sinal de Quincke. O pulso é característico e denominado em martelo d'água, que apresenta distensão abrupta e rápido colapso, ocasionado pela elevada pressão arterial sistólica e baixa diastólica.
A Síndrome de West é uma destas encefalopatias epilépticas. Caracteriza-se por uma tríade de crises epilépticas contendo: Espasmos epilépticos (antigamente denominados espasmos infantis). Interrupção do desenvolvimento neuropsicomotor normal.
O sopro de Austin Flint, por definição, é uma estenose mitral relativa a uma insuficiência aórtica, demonstrando para o examinador que o ausculta que aquele paciente é portador de uma insuficiência aórtica grave.
Ademais, um achado muito característico nesses pacientes é o “Sinal de Frog”, definido por uma sensação de palpitação na região cervical anterior. Essa manifestação é oriunda da contração atrial e ventricular que acontecem ao mesmo tempo, sincronicamente com as valvas atrioventriculares fechadas.
Consiste em deixar o paciente em decúbito dorsal, em que ao percutir a região central do abdome obtém-se som timpânico, enquanto na periferia há som maciço pela presença do líquido ascítico. É uma técnica para verificação de uma ascite um pouco mais grave.
A úvula, também denominada como “sininho da garganta”, é uma estrutura formada por mucosa, tecido conjuntivo e muscular, localizada no fundo da garganta, próximo às amígdalas. Esta tem como principal função atuar como uma barreira no momento da deglutição, impedindo, assim, que alimentos entrem nas vias respiratórias.
Quando realizamos o movimento de inspiração, ocorre uma diminuição da pressão torácica, facilitando o retorno venoso à câmara atrial cardíaca direita, aumentando o escoamento no átrio direito. Portanto, a pulsação da jugular interna torna-se evidente.
Esta manobra semiológica tem como principal função auxiliar na distinção entre sopros originários das câmaras cardíacas direitas ou esquerdas. Portanto, deve ser usado para auxiliar no diagnóstico mais preciso do sopro em questão.
Sopro Circular de Miguel Couto: Propagação em faixa para axila e dorso do sopro da insuficiência mitral. Sopro de Austin-Flint: Estenose mitral relativa à regurgitação de sangue proveniente da insuficiência aórtica, impedindo a abertura completa do folheto anterior da valva mitral.
Sinal de Lapinski: Dor à compressão do ceco contra a parede posterior do abdome, enquanto o doente eleva o membro inferior direito. Pode ser indicativo de apendicite. Sinal do Psoas: Dor à extensão da coxa direita sobre o quadril contra a resistência em decúbito lateral esquerdo. Pode ser indicativo de apendicite.
O sinal de Signorelli pode estar presente, e se caracteriza pela macicez à percussão da coluna vertebral. Na ausculta pulmonar, o murmúrio vesicular encontra-se diminuído ou abolido. Em alguns casos, é possível ouvir um sopro pleurítico no limite superior do derrame.
Lucas Valadão, comentamos sobre diversas dicas, dentre elas o sinal de Shaffer. Esse achado é a presença de células pigmentadas (EPR) vistas no vítreo anterior durante a biomicroscopia e pode estar associado à rotura de retina.
O sinal da corcova de Hampton, também conhecido como sinal da opacidade retrocardíaca, é um achado radiológico observado na radiografia do tórax de pacientes com embolia pulmonar. O sinal da corcova de Hampton aparece como uma opacidade triangular ou em forma de cunha no espaço retrocardíaco do tórax na radiografia.
Sinal de Puppe-Werkgaertner: é um sinal característico dos disparos encostados sem plano ósseo por baixo (ex: abdome, bochecha), em que fica marcado na pele o cano da arma. Sinal de Boca ou Câmara de Mina de Hoffmann: ocorre em tiros encostados com plano ósseo por baixo.
A síndrome de West normalmente é identificada no bebê entre os 4 e 7 meses de idade especialmente pelas crises epilépticas, que parecem espasmos musculares causando a extensão ou flexão da cabeça, pescoço, braços, pernas e/ou tronco.