PROTOCOLO PECARN O Pediatric Emergency Care Applied Research Network (PECARN) Head Injury Decision Rule (PR) é um protocolo publicado em 2009 que buscou facilitar o processo de tomada de decisão e solicitação de exame de imagem frente a um trauma craniano infantil.
O sinal de Guaxinim ou bléfaro-hematoma consiste em equimose periorbital (ao redor da órbita ocular) bilateral. É um forte indicativo de lesão de base de crânio, e surge algumas horas após o trauma e indica trauma direto (frequentemente traumatismo cranioencefálico).
A lesão axonal difusa é uma lesão disseminada nos axônios, uma parte das células nervosas, no cérebro que pode ocorrer devido a um traumatismo craniano. Os impulsos nervosos saem das células nervosas através de uma parte chamada axônio. Na lesão axonal difusa, os axônios ao longo do cérebro são danificados.
Quem teve traumatismo craniano pode voltar ao normal?
A maioria das pessoas que sofreram um traumatismo craniano pouco grave se recupera totalmente, especialmente se não se desenvolverem sintomas de síndrome pós-concussional. Os sintomas de síndrome pós-concussional são comuns durante a semana após a lesão cerebral.
Manejo do TCE leve e aplicação do protocolo PECARN na realidade brasileira Dr. Leopoldo Mandic
Como fica o cérebro depois de um traumatismo craniano?
As sequelas após um traumatismo craniano podem variar amplamente, sendo influenciadas por fatores como a gravidade da lesão, a área do cérebro afetada e o tempo decorrido até o tratamento. As sequelas podem se manifestar em diversas formas, impactando as habilidades cognitivas, físicas e emocionais do indivíduo.
A conseqüência da lesão axonal difusa é o estado de coma, que pode ser definitivo, constituindo o estado vegetativo (também chamado de coma vigil, síndrome apálico ou mutismo acinético). Nos pacientes que se recuperam do coma podem restar seqüelas, como demência, espasticidade e ataxia.
Quando ocorre um trauma craniano em um membro da família, desenvolve-se uma crise, e os sentimentos podem variar de frustração a total impotência. Com freqüência, a família sente-se culpada, responsável ou até revoltada com o acontecido(1).
A regeneração do axônio é um processo complexo que envolve várias etapas (Imagem abaixo). Após uma lesão, as células neuronais próximas à área lesionada iniciam uma resposta regenerativa. A formação de uma estrutura chamada "cone de crescimento" ocorre na extremidade do axônio danificado.
O sinal de Godet (cacifo), que caracteriza a presença de edema, deve ser avaliado quanto ao grau de profundidade. Já a presença de varizes, seja em apenas um dos membros ou em ambos, constitui um fator agravante na condição dos pés de pacientes com diabetes mellitus.
São sinais sugestivos de fratura de rochedo o velamento das células da mastóide (Figuras 3 e 4), velamento de seio esfenoidal (Figura 4), pneumolabirinto, presença de ar no espaço subaracnoideo, pneumoencéfalo próximo à área temporal (Figura 5) e ar na cavidade glenóide.
Sinal de Lapinski: Dor à compressão do ceco contra a parede posterior do abdome, enquanto o doente eleva o membro inferior direito. Pode ser indicativo de apendicite. Sinal do Psoas: Dor à extensão da coxa direita sobre o quadril contra a resistência em decúbito lateral esquerdo. Pode ser indicativo de apendicite.
“sinal do duplo halo”, que são anéis concêntricos com sangue no anel central e anéis progressivos mais claros ao redor. Identifica-se também equimose na região mastoidea (Sinal de Battle) - indica fratura de base de crânio e acúmulo de sangue na membrana timpânica (hemotimpano).
É possível sobreviver a um traumatismo craniano sem sequelas?
Quem sofre um traumatismo craniano, precisa buscar atendimento hospitalar imediato para evitar sequelas que podem ser irreversíveis ou até mesmo colocar a vida em risco. Em alguns casos, a pessoa pode sofrer alterações mesmo após a recuperação do quadro.
Sinal de Guaxinim: Equimoses (hematomas) ao redor dos olhos que indicam fraturas na base do crânio. Com o passar do tempo essa roxidão se desloca para baixo, parecendo escorrer. Epistaxe (Nariz Quebrado) e Outros Sangramentos: Sangramento pelo nariz, ouvidos ou garganta pode indicar fraturas e lesões internas.
A lesão axonal difusa (LAD) pode trazer déficits irreversíveis na conectividade cerebral. Embora seja um dos principais desfechos da lesão cerebral traumática (LCT), não existem tratamentos efetivos.
1. [ Arquitectura ] Cada uma das torres que faziam saliência nas cortinas das muralhas. Origem etimológica: árabe al-barran, de fora, exterior, camponês.
O traumatismo craniano tem cura? Sim, porém pode gerar sequelas graves, como o coma, a epilepsia, paraplegia ou cegueira. O tratamento deve ser feito pelo neurologista. É geralmente iniciado por exames diagnósticos, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
Um golpe na cabeça pode causar ruptura dos vasos sanguíneos que se encontram entre o crânio e o cérebro. O sangue pode recolher um hematoma, que pode mover e irreversivelmente danificar o cérebro. Se o hematoma não é drenado no tempo, podem colocar em risco a vida do paciente.
O que acontece quando a pessoa morre de politraumatismo?
Dentre as principais complicações do politraumatismo podemos citar o choque devido a grande perda de sangue, trauma crânio encefálico, resposta inflamatória exacerbada, distúrbios de coagulação, entre outras. O trágico acidente aéreo em Vinhedo nos faz refletir sobre o que acontece em situações tão graves.
Sim, o traumatismo craniano pode levar à aposentadoria por invalidez se a condição for irreversível e impedir permanentemente o indivíduo de realizar qualquer tipo de atividade laboral. Para isso, é necessário passar por uma perícia médica do INSS que ateste a incapacidade total e definitiva para o trabalho.