1O siriri e o cururu são duas manifestações rotuladas como folclóricas e bastante difundidas em Mato Grosso, região Centro-Oeste do Brasil. Os participantes advêm de bairros populares ou comunidades rurais da região.
“O Festival de Siriri e Cururu é um dos maiores eventos da cultura popular mato-grossense, e esta será a maior edição do evento, com uma expectativa de público de mais de 30 mil pessoas, considerando a capacidade do Ginásio Aecim Tocantins.
Expressam emoções vividas possibilitando tocar o mais intimo de cada um. A dança Siriri remete-se a identidade cultural popular e regional do Pantanal. Considerada como uma das danças mais antigas do Estado, grupos de Siriri são observados em festas folclóricas junto aos típicos grupos de Cururu.
Cururu: dança realizada em círculo e apenas por homens, também ao som da viola. Durante a dança são feitos repentes com temáticas religiosas e mundanas, como desavenças e amores. Chupim: típico do Mato Grosso do Sul, o chupim é dançado aos pares por homens vestidos com calça e camisa, e mulheres de vestidos longos.
A origem é indígena e, ao longo dos anos, o siriri e o cururu ficaram restritos às comunidades ribeirinhas. Há 15 anos, ganharam os palcos e se espalharam por todos os segmentos sociais.
Nas línguas tupis, o vocábulo cururu significa sapo ou sapo grande, o que explica uma dança cuja coreografia mimetiza o movimento do pulo do sapo. Assim como as múltiplas hipóteses para sua origem, as diferentes expressões do cururu apresentam especificidades de acordo com a área em que a dança se manifesta.
Segundo pesquisadores, há indícios de que o siriri tenha nascido no período colonial, estando ligado à história e à cultura de Mato Grosso. A dança teria, então, elementos de influência indígena, africana, portuguesa e espanhola.
O CURURU É CARACTERIZADO POR SER UM ESTILO MUSICAL CAIPIRA E UMA DANÇA EM RODA, PREDOMINANTEMENTE PRATICADA POR HOMENS, AO SOM DA VIOLA DE COCHO, GANZÁ, PALMAS E SAPATEADO. A DANÇA COMEÇA COM SAUDAÇÕES E REVERÊNCIAS AOS SANTOS, SEGUIDA POR IMPROVISAÇÕES CONSTANTES, ABORDANDO GERALMENTE TEMAS RELIGIOSOS E PROFANOS.
O Siriri é uma dança folclórica, originada na região centro-oeste do Brasil, precisamente no estado do Mato Grosso, fazendo parte da vivência de festas religiosas e tradicionais em várias cidades desta localidade e de outros lugares do país.
Antes mesmo da emergência dos grandes festivais, pudemos notar essas diferenciações nos registros de Max Schmidt no início do século XX: enquanto o cururu era realizado na sala de visitas, com caráter solene e ritualístico, o siriri era improvisado,por homens e mulheres, com bancos e cadeiras nos fundos da residência.
Dança de pares com formação em círculo ou fileira. Na dança de roda a coreografia básica consiste em movimentar-se em círculo, batendo-se as mãos espalmadas nas mãos dos dançarinos que estão à direita e à esquerda. Enquanto gira a roda, os dançarinos vão respondendo aos tocadores, que conduzem o canto.
Normalmente, esse fenômeno acontece em épocas quentes, como primavera e verão e está associado ao siriri, que nada mais é do que um cupim alado. Esse tipo de cupim, apesar de não transmitir doenças, pode gerar inúmeras dores de cabeça.
Qual a importância cultural e social da dança sirir?
Percebemos como o Siriri acontece como um instrumento com possibilidades de criar uma valorização da identidade regional, ofertando sentidos e descobertas aos educandos, tornando-se um aliado para o processo de ensino e aprendizagem, ao gerar discussões sobre o respeito às diferenças, a historicidade, o poder da ...
Uma das mais expressivas manifestações culturais de Mato Grosso, o cururu é um folguedo popular autêntico, dos mais antigos de Cuiabá, podendo se apresentar como roda de cantoria e dança e que é realizado tanto em festas religiosas, como profanas.
A música 'A Dança do Siriri', interpretada por Dimas e Seus Teclados, é uma expressão vibrante da cultura popular brasileira, especificamente do Norte e Centro-Oeste do país, onde o siriri é uma dança folclórica típica.
Originária de Cametá, a dança expressa gratidão dos índios e escravos africanos por um milagre. Depois de um dia exaustivo de trabalho, os escravos eram liberados, sob fiscalização, para conseguir algo para comer. Certo dia foram à praia e encontraram grandes quantidades de siris que se deixavam apanhar facilmente.
O siriri é o reprodutor que tentará se instalar em locais apropriados para iniciar uma nova colônia. Sendo siriris de cupins de madeira seca tentarão se instalar diretamente no interior da madeira. Se forem siriris de cupins de solo, procurarão o solo ou outro local que contenha madeira e uma fonte de umidade.
As mulheres utilizam vestido longo e colorido, o qual seguram com as duas mãos enquanto estão dançando. Os homens usam camisas coloridas e chapéus com fitas amarradas.
História. Há várias hipóteses para a origem do cururu. Alguns pesquisadores afirmam que é uma dança de origem tupi-guarani, de função ritualística. Hoje, como outras tradições folclóricas, está deixando de ser passada para as novas gerações.
A origem do termo siriri é incerta. Para alguns estudiosos vem da palavra otiriri, que designa um entremez do século XVIII, em Portugal. Outros acreditam expressar um tipo de cupins de asas. A expressão corporal e a coreografia transmitem o respeito e o culto à amizade, por isso é conhecido como dança mensagem.
A história da dança retrata que seu surgimento se deu ainda na Pré-História, quando os homens batiam os pés no chão. Aos poucos, foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam fazer outros ritmos, conjugando os passos com as mãos, através das palmas.
Siriri é uma dança folclórica da Região Centro-Oeste do Brasil (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás), e faz parte das festas tradicionais e festejos religiosos.
Por que eles aparecem com mais frequência nos dias quentes? O aparecimento dos siriris ou aleluias está relacionado ao seu cilo de reprodução. Dias mais quentes, sobretudo após períodos chuvosos, tendem a favorecem sua “revoada”, nome dada à fase reprodutiva.