Percebemos, assim, que a norma-padrão é a norma da gramática e a norma culta é a variedade lingüística do uso real dos falantes com escolarização superior completa, ou seja, aqueles que têm mais contato com a escrita.
Toma-se como base pessoas com formação de nível superior e foi desenvolvida por meio de pesquisas de campo. Desde então, como não foram feitos outros estudos, a norma culta caiu em desuso. Já a norma-padrão é o modelo convencional estipulado por gramáticos, ou seja, estudiosos da língua.
O que é a norma culta? A norma culta compreende um conjunto de diretrizes e convenções linguísticas empregadas por indivíduos com elevado grau de instrução. E o que isso significa? Que a norma culta é reconhecida como a forma de expressão linguística de maior prestígio social.
A norma-padrão define os usos considerados ideais da linguagem para contextos mais formais. Alguns especialistas acreditam que esta norma-padrão, ou seja, este modelo de correção, só seja possível ser aplicada na nossa escrita. Outros acreditam que ela também pode ser aplicada na nossa fala.
A norma culta é o conjunto de regras gramaticais que regem a língua portuguesa escrita e falada pelos falantes mais escolarizados e que têm acesso aos meios de comunicação e cultura. Essa norma é baseada na tradição literária e nos usos consagrados pelos escritores e intelectuais.
✅O que é Norma Culta? Rápido e Fácil I Profª Aline
Como identificar a norma padrão?
A norma- padrão, por sua vez, está vinculada a uma língua modelo. Segue prescrições representadas na gramática, mas é marcada pela língua produzida em certo momento da história e em uma determinada sociedade.
É usada pelas pessoas instruídas das diferentes classes sociais e caracteriza-se pela obediência às normas gramaticais. Mais comumente usada na linguagem escrita e literária, reflete prestígio social e cultural.
Leia o texto: [...] a norma culta é definida como a modalidade linguistica mais utilizada por pessoas com elevado nível de instrução e cultura, pertencentes as camadas social e economicamente mais favorecidas - mas nem sempre as mais abastadas!
A norma padrão é uma linguagem estabelecida como correta e formal em um campo de disputas sociais que abarca o componente linguístico, enquanto outras variedades linguísticas incluem formas equivocadas e errôneas de expressividade.
Substantivos são termos responsáveis por nomear seres, objetos, ações, lugares, etc. Existem 9 tipos de substantivos: comum, próprio, coletivo, abstrato, concreto, composto, simples, derivado e primitivo. E eles são flexionados em gênero, número e grau.
Existem quatro tipos de variantes linguísticas: as variações diatópicas (geográficas), variações diacrônicas (históricas), variações diastráticas (grupos sociais), variações diafásicas (formal x informal). São as variações relacionadas ao espaço geográfico em que estão inseridas.
Norma-padrão é a construção abstrata e idealizada de uma determinada língua, encontrada nas gramáticas tradicionais (derivando-se daí regras a serem seguidas), com o objetivo de servir de referência a “projetos políticos de uniformização linguística”, como pontua o linguista e professor Carlos Alberto Faraco (2007, p.
Qual a diferença entre norma culta e norma-padrão?
Percebemos, assim, que a norma-padrão é a norma da gramática e a norma culta é a variedade lingüística do uso real dos falantes com escolarização superior completa, ou seja, aqueles que têm mais contato com a escrita.
A norma culta brasileira falada é muito semelhante aos estilos mais monitorados da linguagem urbana comum, como mostra Preti com os dados do Projeto NURC, para surpresa dos estudiosos que acreditavam que essa norma se assemelhava à tradicional norma padrão.
A norma padrão é, sem dúvida, necessária e fundamental ponto de referência e comunicabilidade na medida que permite ao usuário de uma língua um código comum para se expressar e ser seguido e entendido por todos com a finalidade de facilitar as formas de expressão, pois língua é conhecimento e regras também, sem dúvida.
A língua padrão, que na sociolingüística anglófona se denomina standard language, é a variedade culta formal do idioma. Há quem tome o termo norma culta, indevidamente, como sinônimo de língua padrão. Ocorre que a língua culta, isto é, a das pessoas com nível elevado de instrução, pode ser formal ou informal.
Um padrão pode ser considerado como um conjunto de características semelhantes. Ele também pode ser a descrição de um problema recorrente para o qual existe uma solução que pode ser reutilizada diversas vezes em situações diferentes.
Em ambientes formais, como no meio acadêmico, empresarial e em documentos oficiais, a norma padrão se torna essencial. Ela permite que um texto ou uma fala tenha maior clareza, precisão e profissionalismo na comunicação, ajudando a evitar mal-entendidos, bem como a transmitir credibilidade.
A norma culta é indispensável e tão importante quanto as variações linguísticas. A norma culta rege um idioma, aponta caminhos e deve ser estudada na escola para que assim todos tenham acesso às diferentes formas de pensar a língua.