Meningiomas são os tumores primários do cérebro mais comuns e representam 20% de todos os tumores intracranianos. São tumores benignos em sua grande maioria, porém 5% a 23% são classificados como atípicos (grau II) e estão associados a taxas mais elevadas de recorrência.
Meningiomas grau I são tratados somente com cirurgia e observados, já que o risco de recidiva é baixo. Já os meningiomas graus II e III apresentam um maior risco de recidiva local, sendo necessário um tratamento complementar pós-cirúrgico com radioterapia.
O tamanho médio dos meningiomas foi maior entre os homens (5,57 ± 1,55 cm) do que nas mulheres (4,27 ± 1,5 cm). Comparando-se a média dos dois grupos através do teste de Mann-Whitney observamos ser essa diferença do tamanho dos meningiomas entre os sexos estatisticamente significativa (p=0,0108).
Quanto tempo vive uma pessoa com meningioma benigno?
Aos 10 anos, 77% dos pacientes com meningiomas benignos estavam vivos e sem sinais de recidiva tumoral. As complicações acometeram 3,6% dos pacientes e incluiram perda da visão e radionecrose.
Dor de Cabeça: Meningiomas quase nunca causam dor de cabeça (cefaléia), mas é um sintoma bastante presente. Muitas vezes os pacientes já apresentam essa queixa (enxaqueca) e por isso fazem exames de imagens do crânio e acabam descobrindo o meningioma.
Mesmo assim, no cérebro e sistema nervoso central geralmente dizemos que um tumor é “maligno” ou “agressivo” quando ele cresce e se desenvolve rapidamente, podendo até se espalhar para outras áreas do sistema nervoso. Já os tumores “benignos” são assim considerados quando apresentam crescimento lento.
Por exemplo, na região frontal, o meningioma pode causar perda de visão e olfato, perda de força, além de depressão e alteração comportamental; na região temporal, pode causar perda de memória, alterações auditivas e da fala; na região occipital (posterior), pode causar perda de equilíbrio e coordenação; na região ...
Meningioma é tumor cerebral benigno. A cirurgia geralmente é curativa. Atividade física é sempre recomendanda com vários benefícios para a sua saude. Exercícios arebóbicos para resistência cardio-pulmonar.
Apesar de serem considerados benignos, os meningiomas podem exercer uma pressão sobre o cérebro, nervos e outras estruturas que estejam próximas a eles. E isso pode ter consequências importantes, como inchaço do tecido cerebral, bloqueio do fluxo de líquido cefalorraquidiano e interrupção do fluxo sanguíneo.
Embora uma causa exata seja desconhecida, existem inúmeros fatores que contribuem para as mutações que podem levar ao desenvolvimento dos meningiomas. Ele é mais comum em mulheres – o que pode justificar a existência de um efeito hormonal – e afeta pessoas mais velhas, geralmente a partir dos 50 anos.
Apesar dos meningioma serem em sua maioria benignos, eles podem sim voltar. Os principais fatores que influenciam a recidiva são a extensão da ressecção inicial (se houver resseccao total, retirada da dura-máter...) e o grau histológico, que em sua minoria podem ser agressivos.
Meningiomas profundos, de difícil acesso ou localizados junto de áreas eloquentes (áreas importantes, indispensáveis) contribuem para aumentar o risco de um eventual tratamento cirúrgico. Já aqueles superficiais ou localizados em áreas não tão importantes, podem ser eliminados com uma cirurgia.
Depende do tipo de cirurgia, e da localização do meningioma, e se existe alguma alteração neurológica ou complicação que contra indiquem o retorno ao trabalho. Geralmente em 1 mês a maioria dos pacientes estão aptos a retornar as suas atividades laborativas.
A capacidade de dirigir pode ser afetada pelo meningeoma, especialmente se houver sintomas como convulsões, alterações visuais ou cognitivas que comprometam a segurança e o desempenho durante a condução.
Pode engravidar, devendo ter acompanhamento com Neurocirurgião, pois há casos de aumento do tumor no período gestacional. Não é uma contra-indicação para gravidez, desde que haja acompanhamento com neurocirurgião.
Quem tem meningioma pode fazer reposição hormonal?
A reposição hormonal na menopausa tem sido associado com o aparecimento destes tumores, no entanto, mais uma vez esta afirmativa tem sido questionada na literatura, o que se sabe é que a literatura vigente recomenda a não utilização de forma indiscriminada de reposição hormonal em pacientes com história de meningioma, ...
Quanto tempo vive uma pessoa com tumor cerebral grau 2?
Quando diagnosticado, os pacientes com tratamento ativo podem viver com a doença por 1 a 2 anos. Porém, já houve quadros em que o paciente sobreviveu 5 anos com a doença (3 a 5% dos casos).
As complicações neurológicas incluem diminuição do nível de consciência, vasoespasmo, convulsões, hipertensão intracraniana, déficits motores, entre outros. Já as complicações sistêmicas incluem náuseas e vômitos, hipotensão, desconforto respiratório e infecção do sítio cirúrgico, dor e infecções nosocomiais.
Meningioma grau I: são tumores simples de crescimento lento, que correspondem a cerca de 80% dos casos. Meningioma grau II: tumores atípicos, normalmente de crescimento lento. Por estarem junto ao osso ou ao tecido cerebral, possuem maior risco de recidiva após a remoção.