Maria Padilha, também conhecida por dama da madrugada, rainha da encruzilhada, senhora da magia, é uma falange ou agrupamento de Pombajira ou inzilas (em quimbundo: pambu ia-njila; lit. "encruzilhada") pertencente ao sincretismo das religiões afro-brasileiras Umbanda e Quimbanda.
Maria Padilha, como uma mulher revolucionária, se assemelharia mais a Maria Madalena, pois, no período medieval, esta foi considerada por muitos como prostituta. No capítulo 8, versículo 2 do Evangelho de Lucas, é dito que “Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios”.
De acordo com as pesquisas de Reginaldo Prandi, “Maria Padilha, talvez a mais popular pombagira, é considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.”
Maria Padilha é uma entidade Pomba-Gira presente nas religiões de matriz africana, como Umbanda e Candomblé. Ela possui fama de feiticeira, atraindo amor romântico, amor próprio e prazeres da vida. Além disso, essa força espiritual proporciona saúde, prosperidade e abertura de caminhos.
Maria Padilha é uma das mais conhecidas e respeitadas entidades da linha feminina dos Exus, também chamadas de Pombagiras. Ela costuma ser descrita como uma mulher forte, independente e com grande sabedoria sobre a vida e suas complexidades.
Maria Padilha é chefe de terreiro e sua figura articula uma dualidade que forja em nós tanto a celebração da liberdade erótica como também o seu estereótipo.
3. Pomba-gira. Conhecida como dama da noite, nas duas crenças é considerada a figura feminina de Exu. Além de atuar como mensageira espiritual, a pomba-gira também exerce o papel de uma mulher independente e dominadora – relacionada ao amor e ao desejo.
Mari Díaz nasceu numa importante família de Castela, provavelmente na região de Palência. Por volta dos 20 anos, em maio de 1352, ficou conhecida como Doña María de Padilla, ao encontrar o jovem Rei Don Pedro (com 18 anos incompletos), de quem foi amante até a morte, por causas naturais, em julho de 1361.
Pombagira Cigana das Sete Facadas retribuiu o cumprimento e, gargalhando, se pôs a dançar no centro do salão. Essa é uma história de ficção, mas poderia não ser.
Por exemplo, Pomba Gira Maria Padilha é conhecida por seu poder em questões amorosas e de empoderamento feminino, enquanto Pomba Gira Cigana atua mais diretamente na área da prosperidade e liberdade.
A figura de Pomba Gira é associada à força feminina, à proteção e ao amor, e Maria Padilha é uma das representações mais conhecidas dessa entidade. O berloque com pingente de medalha é um detalhe especial, muitas vezes representando elementos sagrados ou proteção.
RAINHA DO INFERNO Essa Pombagira tem o visual mais diferente entre todas, pele vermelha e uma postura exageradamente erotizada. Ela é muito popular por suas imagens de gesso e resina que são facilmente encontradas nas casas de artigos religiosos (geralmente na entrada onde as pessoas depositam moedas).
A “Maria Padilha” dos conjuros ibéricos coloniais é a serpen- te-diaba do recalque sexual dos colaboradores do Santo Ofício, que a imputaram em cada mulher “sozinha” e “pública” degredada para o Brasil sob a acusação de prostituição e maleficium.
1 Contende, Senhor, com aqueles que contendem comigo; peleja contra os que pelejam contra mim. 2 Pega do escudo e do broquel, e levanta-te em minha ajuda. 3 Empunha a lança e obstrui o caminho aos que me perseguem; dize à minha alma: Eu sou a tua salvação.
A figura de Pomba-Gira pode ser identificada como companheira, mulher (não esposa) dos Exus, desempenhando, quando em sua presença, os papéis esperados da figura feminina no contexto do modelo tradicional das relações de gênero.
A Pomba-Gira é uma mulher da rua, uma prostituta. Pombo-Gira é um Exu Feminino ou Exu mulher (BARROS, 2007). Povo da rua é outra nomenclatura dada aos Exus e Pomba-giras, em algumas casas essa denominação estende-se ao povo Cigano (BARROS, 2007).
Quem foi responsável pela morte da princesa foi Pedro de Castela. Diga-se de passagem que, quando Branca morreu, Maria Padilha estava acamada, extremamente doente. Primeiro, pela doença emocional que sofrera e, segundo, porque seus pulmões já estavam consumidos pela peste bubônica da época.
Maria Padilha, também conhecida por dama da madrugada, rainha da encruzilhada, senhora da magia, é uma falange ou agrupamento de Pombajira ou inzilas (em quimbundo: pambu ia-njila; lit. "encruzilhada") pertencente ao sincretismo das religiões afro-brasileiras Umbanda e Quimbanda.
✨ Maria Padilha: A Rainha dos Caminhos ✨ Ela é dona da força, do mistério e da sedução. Maria Padilha nos ensina a caminhar com confiança, enfrentar desafios e transformar nossas vidas com determinação e fé.
Tudo o que se relacionava com a sexualidade feminina deu origem a uma nova categoria de entidades genericamente designadas por Pomba Gira, uma vez que, tal como os Exus, o seu número é elevado e, segundo os adeptos, existiam milhares de Pomba Gira.
A Pomba-Gira é uma entidade do Candomblé e da Umbanda, representada por uma mulher independente, sensual e incorporada através de médiuns. Ela é conhecida como uma representação das forças da natureza, sendo assim, equivalente à figura feminina de Exu, o guardião do comportamento humano.