A longitudinalidade ou vínculo longitudinal do cuidado, um dos atributos da atenção básica à saúde, consiste no acompanhamento do usuário ao longo do tempo, na qual se espera uma relação terapêutica que envolva a responsabilidade por parte do profissional de saúde e a confiança por parte do usuário.
A longitudinalidade do cuidado é uma característica que faz a atenção primária se di- ferenciar dos demais níveis assistenciais. Tal característica relaciona-se com o vínculo estabelecido entre usuário e unidade de saúde.
A longitudinalidade implica a existência de uma fonte regular de atenção e seu uso ao longo do tempo, independente da presença de problemas específicos relacionados à saúde ou do tipo de problema.
A longitudinalidade, que trata do acompanhamento do paciente ao longo do tempo por profissionais da equipe de atenção primária em saúde (APS), é considerada característica central deste nível assistencial.
Dentro das características da Atenção Básica, a longitudinalidade é o princípio res- ponsável pelo estabelecimento do cuidado continuado, realizando atenção aos indivíduos no seus diferentes ciclos de vida, para proteção, promoção, prevenção, diagnóstico, tra- tamento, reabilitação ou manutenção da saúde.
Universalização. A saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação ou outras características sociais ou pessoais.
Qual a importância do vínculo longitudinal ao paciente idoso na atenção básica?
O vínculo longitudinal favorece a procura do usuário ao serviço de saúde, viabilizando que este o reconheça como fonte satisfatória e habitual de atenção às suas necessidades de saúde, à medida que os serviços sejam resolutivos (CAMPOS; AMARAL, 2007).
RESUMO. Coordenação do cuidado significa estabelecer conexões de modo a alcançar o objetivo maior de prover/atender às necessidades e preferências dos usuários na oferta de cuidados em saúde, com elevado valor, qualidade e continuidade.
A integralidade enquanto princípio do Sistema Único de Saúde busca garantir ao indivíduo uma assistência à saúde que transcenda a prática curativa, contemplando o indivíduo em todos os níveis de atenção e considerando o sujeito inserido em um contexto social, familiar e cultural.
O que significa longitudinalidade na atenção primária à saúde?
A longitudinalidade ou vínculo longitudinal do cuidado, um dos atributos da atenção básica à saúde, consiste no acompanhamento do usuário ao longo do tempo, na qual se espera uma relação terapêutica que envolva a responsabilidade por parte do profissional de saúde e a confiança por parte do usuário.
Segundo Reid et al. (2002), na área de saúde, continuidade diz respeito à forma coerente e relacionada na qual o paciente experimenta o cuidado ao longo do tempo, e isso é resultado de um bom fluxo de informações, de boas relações interpessoais e de uma boa coordenação do cuidado.
A longitudinalidade permite conhecer o usuário, seu contexto familiar e social, comportamentos, hábitos e problemas de saúde, possibilitando o planejamento de cuidados e intervenções adequadas.
O vínculo longitudinal pode ser definido como relação terapêutica entre paciente e profissionais da equipe de Atenção Primária em Saúde (APS) ao longo do tempo, que se traduz na utilização da unidade básica de saúde (UBS) como fonte regular de cuidado para os vários episódios de doença e cuidados preventivos.
O PTS é reconhecido como uma ferramenta de otimização dos recursos, sejam eles, humanos, materiais ou financeiros e também para a cogestão do processo terapêutico do idoso em situação de vulnerabilidade.
Longitude: é a distância em graus medida entre qualquer ponto da superfície terrestre e o Meridiano de Greenwich, estabelecido como o meridiano de 0º. As longitudes variam até 180º, tanto em direção leste quanto em direção oeste, adquirindo sinal negativo para indicar o hemisfério ocidental.
O termo “longitudinal” refere-se a um tipo de estudo ou análise que observa as mesmas variáveis ao longo do tempo. Essa abordagem é fundamental em diversas áreas, como a estatística, a análise de dados e a ciência de dados, pois permite capturar mudanças e tendências ao longo de períodos específicos.
A seção da saúde na Constituição Federal (1988) e as Leis nº 8.080/1990 e nº 8.142/1990 constituem as bases jurídicas do SUS. O Sistema Único de Saúde (SUS) completou 20 anos em 2008.
A Política Nacional de Humanização se pauta em três princípios: inseparabilidade entre a atenção e a gestão dos processos de produção de saúde, transversalidade e autonomia e protagonismo dos sujeitos.
Em 19/9/1990 foi assinada a Lei nº 8080 que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, instituindo o Sistema Único de Saúde (SUS).