Chamamos iluminuras aos ornamentos presentes nos livros e manuscritos efetuados com recurso a desenho, pintura e aplicação de folha metálica. Esses ornamentos incidiam frequentemente nas letras iniciais decoradas com símbolos religiosos e eram, na época medieval, executados essencialmente por monges.
A iluminura de manuscritos representa o mais completo registo da pintura gótica, fornecendo um registo de estilos em locais onde não sobreviveu nenhum outro trabalho. A pintura a óleo em lona não se tornou popular até aos séculos XV e XVI e foi um dos ofícios característicos da arte renascentista.
O termo Iluminura designa a decoração total ou parcial de uma página de manuscrito. Etimologicamente a palavra deriva da expressão em latim miniare, que designa o uso do minium, do vermelho, para a escrita das iniciais. Atualmente o termo é usado para as obras pintadas sobre marfim dos séculos XVIII e XIX.
O termo "iluminura" é geralmente empregue para designar todo o conjunto pictórico de carácter decorativo ou ilustrativo que acompanhava os textos dos códices e dos livros manuscritos do período medieval.
Iluminura é a arte ou ato de ornar um texto, página, letra capitular com desenhos, arabescos, miniaturas, grafismos diversos, um tipo de pintura decorativa aplicada, principalmente, às letras capitulares dos códices de pergaminho medievais.
O QUE É ILUMINURA de MANUSCRITO e Quando Surgiu | Aula Resumo Ilustrado
Quem criou as iluminuras?
Os primeiros estudos acadêmicos sobre a iluminura datam do início do século XX e, ao que tudo indica, o grande impulso foi dado por Émile Male. podemos nos esquecer de que William Morris era um colecionador de livros medievais iluminados e que chegou a publicar textos sobre esse assunto.
O Livro de Kells contém os quatro Evangelhos constitutivos do cristianismo, precedidos de prólogos, resumos e transições entre certas passagens. Está redigido em maiúsculas com um estilo tipográfico tipicamente insular, com tinta preta, vermelha, violeta ou amarela.
Chamamos iluminuras aos ornamentos presentes nos livros e manuscritos efetuados com recurso a desenho, pintura e aplicação de folha metálica. Esses ornamentos incidiam frequentemente nas letras iniciais decoradas com símbolos religiosos e eram, na época medieval, executados essencialmente por monges.
As iluminuras medievais eram uma importante linguagem em um mundo oral: tinham a função de ensinar, relembrar e comover. Acima de tudo, tinham um sentido mais simbólico do que real, sendo uma expressão visual para tornar visível o que era invisível.
Qual é o nome da cerimônia representada na iluminura?
Resposta: cerimônia de Vassalagem, por meio da qual o Rei designava e concedia, simbolicamente, o controle de um dos seus territórios a um nobre, que governaria, em nome do Rei, aquelas terras.
A técnica do afresco consiste em pintar diretamente sobre o revestimento ainda fresco da parede, em argamassa de cal, com pigmentos diluídos em água que penetram e a ele se fundem.
Freiras e monges copistas. Os monges copistas eram aqueles monges que trabalhavam nos scriptoria escrevendo ou copiando os livros. Também chamados de amanuenses, comumente a estes monges é atribuída grande importância histórica, já que seu trabalho possibilitou que o conhecimento dos antigos chegasse até nossos dias.
Esse trabalho é uma junção de iluminura com gravuras, ou seja, é um tipo de poesia visual, que une o texto literário e a imagem, através de uma técnica medieval aliada aos modernos processos de gravação em papel.
O gótico é copiado e reinterpretado ao longo de mais de três séculos mas consegue manter características que o distingue dos demais: uma construção que se prolonga em altura, espaços amplos, mais fendas para passar luz, aberturas tapadas com vitrais, arcos botantes.
Gárgulas são geralmente animais fantásticos alongados porque seu comprimento determina a que distância a água é direcionada da parede. Gárgulas, especialmente na Idade Média, eram ornadas com figuras monstruosas, humanas ou animalescas, comumente presentes na arquitetura gótica.
Os Góticos são pagãos, adorando — ou melhor, negociando — com o que acreditam serem os verdadeiros poderes por trás do nosso mundo. Além das óbvias inspirações lovecraftianas, eles também se inspiram no folclore (como a lenda do Cavaleiro sem Cabeça) e no gênero de terror (A Bruxa).
Surgiram na Europa do século 10, nas igrejas francesas e alemãs, quando foram incorporados na arquitetura gótica. Os vitrais tinham por objetivo ilustrar as cenas bíblicas, contando as histórias por meio de figuras num tempo em que uma pouquíssima parcela da população sabia ler.
Os textos eram copiados em tinta preta, para as ilustrações e outros ornamentos usava-se uma mistura de pigmentos, feita também no escritório, assim se chamava o espaço onde os monges faziam as cópias.
Esse trabalho era destinado aos monges “iluminadores”, os quais iluminavam (pintavam) os manuscritos desde sua concepção até a aplicação da cor, muitas vezes realizada em ouro ou prata. O trabalho dos “iluminadores” era diferente dos “copistas”; esses últimos dedicavam-se exclusivamente ao trabalho de cópia dos textos.
No tempo do Apocalipse do Lorvão e o Livro das Aves, a iluminura era produzida em mosteiros por monges copistas que trabalhavam no scriptorium. O responsável pelo scriptorium coordenava o trabalho da cópia dos textos que, nesta época, eram essencialmente religiosos.
As iluminuras completavam as páginas dos códices dos mais diversos assuntos tratados na Idade Média: a Bíblia e os comentários aos seus livros, saltérios, livro das horas, livros de medicina, bestiários etc.
Acredita-se que o Book of Kells tenha sido produzido por volta do final do século VIII ou início do século IX em uma região conhecida como o Mosteiro de Kells, localizado na atual cidade de Kells, no condado de Meath, na Irlanda.
A Igreja Católica na Idade Média desempenhou um papel importante na promoção das artes, financiando a construção de catedrais góticas e apoiando artistas e arquitetos. A arquitetura gótica é um exemplo notável desse patrocínio, com suas catedrais majestosas, vitrais coloridos e esculturas ornamentadas.