Hipérbato (do grego hyperbaton, que ultrapassa) também conhecido como inversão ou anástrofe, é uma figura de linguagem que consiste na troca da ordem direta dos termos da frase (sujeito, verbo, complementos, adjuntos) ou de nomes e seus determinantes. Incide quando há demasia propositada num conceito.
Hipérbato é o nome da figura de linguagem em que ocorre a quebra da estrutura lógica do enunciado e, por isso, também é conhecido como inversão. Seu nome vem do grego e significa “transposto” ou “ao contrário”, já que inverte a posição dos termos que compõem o enunciado.
O hipérbato é um complicador da leitura e mostra a habilidade de escrita do autor ou autora. Afinal, a leitora e o leitor precisam fazer um maior esforço para entender as frases ou os versos. Ele é bastante usado na literatura, principalmente na poesia.
O hipérbato é um recurso de inversão da ordem direta da frase (sujeito-verbo-objeto-complementos). Um exemplo de inversão está na frase “Dorme tranquila a menina” — a ordem natural seria “A menina dorme tranquila”.
Hipérbato é uma figura de linguagem caracterizada pela inversão da ordem direta dos elementos de uma oração ou período. A anástrofe e a sínquise são tipos específicos de hipérbato.
“A comida demorou tanto que eu até morri de fome!” Há hipérbole no exagero ao se afirmar que a fome tirou a vida da pessoa. “Eu corro mais rápido do que um carro!” Há hipérbole no exagero ao se afirmar que a velocidade da pessoa é maior do que a de um carro.
O que é polissíndeto? Polissíndeto é a figura de construção caracterizada pela repetição de conjunções, o que muitas vezes acaba gerando um efeito de intensificação do discurso. Observe: “Há dois dias meu telefone não fala, nem ouve, nem toca, nem tuge, nem muge.” (Rubem Braga)
Anástrofe aplica-se só à inversão da ordem natural das palavras, ao passo que hipérbato(n) tem sentido mais lato, pois também para a inversão da ordem habitual das frases. Rigorosamente é esta a diferença.
Anacoluto é a falta de conexão sintática entre o início da frase e a sequência de ideias. Silepse é a concordância ideológica e não gramatical. Hipérbato é a inversão da ordem direta de uma oração. Polissíndeto é a repetição de conjunção coordenativa; principalmente, da conjunção “e”.
Eufemismo é uma figura de linguagem, ou de pensamento, caracterizada por suavizar a informação de um enunciado. Portanto, é usado, principalmente, em contextos formais ou nas situações em que o enunciador pretende ser agradável, preocupado em não ofender interlocutores ou ouvintes.
Da forma mais simples que posso (e lembrando vagamente da minha aula de literatura do ensino médio onde passamos por isso) uma metáfora é uma comparação que não usa como ou como (em contraste com uma comparação que usa como ou como). Hipérbole é exagero.
Personificação. Também chamada de prosopopeia, significa atribuir características de seres humanos a coisas e animais. É muito comum em fábulas, por exemplo: “A tartaruga disse para o coelho que venceria a corrida”.
Trata-se de uma inversão da ordem direta dos termos da oração. Na língua portuguesa, a ordem tradicional das orações é sujeito + complementos + adjuntos adverbiais. (Na ordem direta seria: “Fabio, nesta vida, a vaidade é rosa…”) O hipérbato é uma figura de sintaxe que modifica a disposição dos termos em um enunciado.
O hipérbato é caracterizado pela inversão dos elementos de uma oração ou período. O hipérbato é a inversão da ordem direta dos elementos de uma oração ou período. A ordem direta é: sujeito, verbo, complemento ou predicativo.
O anacoluto é caracterizado por quebrar a estrutura sintática do enunciado, isolando um elemento no início, que acaba sem função sintática. Ouça o texto abaixo! O anacoluto é uma figura de linguagem relacionada à sintaxe do enunciado, ou seja, à estrutura da sentença e à relação das palavras que a compõem.
Observe o exemplo: Nunca fui a Portugal! Nesse exemplo há ausência do pronome “eu” que está apenas implícito na frase, nesse caso há elipse. Eu gosto muito de Portugal, quero visitar o país.
O pleonasmo se caracteriza por uma superabundância de palavras que expressam uma mesma ideia em uma frase. Isso acontece, por exemplo, em frases como: "subir para cima", "descer para baixo", "entrar para dentro". Quando digo que vou subir, é óbvio que é para cima, Isso não precisa ser repetido.