Ao final se depreendeu que a noção de felicidade pública proposta por Arendt trata da felicidade da participação nas questões políticas, da possibilidade da reunião, da alegria do discurso, da possibilidade de persuadir e ser persuadido, enfim, felicidade pública é a liberdade pública do agir em conjunto.
"A felicidade não está em fazer o que a gente quer, e sim querer o que a gente faz." - Jean Paul Sartre 💬✨ Essa frase nos lembra que a verdadeira felicidade está em encontrar satisfação e significado no que fazemos, independentemente das circunstâncias.
Educação sem política - Arendt defendia o conservadorismo na educação, mas não na política. Para ela, o campo político deveria se renovar constantemente, movido pelos objetivos da igualdade e da liberdade civil.
Alguns décadas depois, o filósofo iluminista Immanuel Kant (1724/1804), na obra “Crítica da razão prática” definiu a felicidade como “a condição do ser racional no mundo, para quem, ao longo da vida, tudo acontece de acordo com o seu desejo e vontade”.
Para Friedrich Nietzsche a felicidade é frágil e volátil. E complementava, a melhor maneira de começar o dia é, ao acordar, imaginar se nesse dia não podemos dar alegria a pelo menos uma pessoa.
Curso de Filosofia- A felicidade na ação (Hannah Arendt) - Gabriel Chalita
O que é a felicidade para Schopenhauer?
RESUMO: Schopenhauer define a felicidade como a “satisfação sucessiva de todo o nosso querer”, e afirma que a tendência a ela (i) “coincide completamente com a nossa existência” – cuja essência é a Vontade de viver – mas (ii) é revelada pelo conhecimento como o nosso maior erro e ilusão.
Nesse sentido, para Platão, a felicidade é o resultado final de uma vida dedicada a um conhecimento progressivo até se atingir a ideia do bem, o que poderia ser sintetizado na seguinte fórmula: conhecimento = bondade/justiça = felicidade.
Trata-se, de modo geral, da origem do sentimento religioso, qualificado por Rolland como sentimento oceânico e entendido por Freud como a repetição do sentimento de plenitude experimentado pelo bebê no início da vida, antes da separação psicológica da mãe, ou seja, o narcisismo.
Para Aristóteles, a felicidade é o objetivo final e mais alto da vida humana. Ele acredita que a felicidade não é um estado passageiro de prazer ou alegria, mas sim um estado duradouro e completo de realização e satisfação em todas as áreas da vida.
Na estrutura da doutrina epicurista, a felicidade, tem suas origens na satisfação dos prazeres, os quais são as realizações dos desejos. Essas sentenças, fizeram com que Epicuro, fosse referenciado como um filosofo hedonista, apesar de distinguir-se em determinados aspectos do hedonismo.
Hannah Arendt queria mostrar os dois lados da razão: aquela que possui lógica e reflexão e aquela em que sustenta o bem no próprio indivíduo, a razão que não é favorável para a coletividade, usada por Eichmann. Por essa razão que ela acreditava na liberdade do indivíduo para tomar outra decisão.
O poder em Foucault reprime, mas também produz efeitos de saber e verdade. Foucault acreditava que os acontecimentos deveriam ser considerados em seu tempo, história e espaço. De acordo com Veiga-Neto (2003:43), sua obra pode ser dividida em três fases cronometodológicas: arqueológica, genealógica e ética.
1 — “Uma vida sem pensamento é totalmente possível, mas ela fracassa em fazer desabrochar sua própria essência — ela não é apenas sem sentido; ela não é totalmente viva. Homens que não pensam são como sonâmbulos”.
Defensor da liberdade irrestrita, Sartre acreditava ser a liberdade o que movia o ser humano. Para ele, o ser humano é, paradoxalmente, condenado à liberdade. Somos seres feitos de escolhas. Por mais que eventos externos afetem as nossas escolhas, nós continuamos escolhendo.
Para Seligman (2011), a felicidade é totalmente subjetiva, enquanto o bemestar pode ser medido de maneira mais objetiva e, portanto, a felicidade está incluída em um dos aspectos do bem-estar, definida como "o estado transitório de humor em que o indivíduo se encontra" e fazendo parte do primeiro elemento da teoria do ...
A felicidade inclui se sentir bem no dia a dia e também estar satisfeito com a vida como um todo. Portanto, ser feliz também envolve aceitar que momentos difíceis fazem parte da jornada.
Ele acreditava que a verdadeira felicidade só poderia ser alcançada através da busca pela sabedoria e virtude. Sócrates acreditava que o autoconhecimento e a reflexão constante sobre nossas ações e princípios morais eram essenciais para alcançar a verdadeira felicidade.
O epicurismo é uma filosofia fundada por Epicuro que valoriza a busca pela felicidade através da moderação dos prazeres e do conhecimento. Prioriza a ataraxia, paz de espírito livre de medo, e a aponia, ausência de dor, como estados ideais de vida.
Platão, por exemplo, acreditava que a felicidade consistia em praticar o bem com base na ética, ou seja, na utilização de princípios que causassem ações de defeitos positivos para os outros. Já Aristóteles defendia que a felicidade era alcançada por meio da busca pelo equilíbrio entre prazer e virtude.
Quando Lacan diz que “o sujeito é feliz, percebe-se facilmente que não se trata do indivíduo. A tal ponto que, servindo-me outra vez das palavras de Jean-Pierre Klotz, poderíamos dizer que "a felicidade do sujeito é a infelicidade do indivíduo".
Se não buscarmos outra coisa, essa felicidade perfeita deve ser aquela coisa ou atividade que é procurada por si mesma. A felicidade perfeita para Tomás de Aquino é aquela que você busca por si e não por outra coisa. Ele passa por todas as possibilidades: riqueza, honra, fama, glória, poder, prazer.
Assim, o prazer ao qual Epicuro (n.d./2002) se refere quando afirma que o prazer é o início e o fim de uma vida feliz é um prazer frugal, resultado da ponderação entre desprazeres e prazeres. É um prazer definido como "ausência de sofrimentos físicos e de perturbações da alma" (Epicuro, n.d./2002, p.
Segundo o autor, a felicidade consiste em uma atividade da alma conforme a virtude. É o bem supremo, que tem um fim em si mesmo, sendo almejado por todos. O que constitui a felicidade são as ações virtuosas, e as atividades viciosas conduzem o contrário.
A felicidade é o fruto da nossa obediência e coragem para fazer sempre a vontade de Deus, mesmo nas circunstâncias mais difíceis. Quando o profeta Leí admoestou os habitantes de Jerusalém, eles zombaram dele e, como aconteceu com outros profetas antigos, ele foi ameaçado de morte.