Ebó (do iorubá "Ẹbọ", oferta ou oferenda) é uma oferenda das religiões afro-brasileiras dedicada a algum Orixá, podendo ou não envolver o sacrifício animal.
Consiste em oferendas feitas aos orixás para agradecer, pedir proteção ou resolver questões pessoais. Desde alimentos até objetos simbólicos, cada ebo tem um propósito específico. Serve para fortalecer os vínculos com as divindades, promover equilíbrio espiritual e harmonia na vida cotidiana.
O ebó, na realidade, é como um presente especial que as pessoas oferecem aos orixás -que são divindades dessas religiões- ou a entidades espirituais. Ele é usado para pedir coisas boas, como saúde, paz, prosperidade, amor, para agradecer por algo que já aconteceu ou em festas.
Existem vários tipos de Ebós: o Ebó pelos primeiros frutos, Ebó para a paz, Ebó de abertura de caminhos, Ebó para arranjar emprego etc. Estas práticas visam principalmente a restaurar o indivíduo, dando-lhe mais ânimo para enfrentar o combate do dia-a-dia.
* Fazer o ebó O ebó é o conjunto de comidas, símbolos, ervas, cantigas e demais elementos que configuram o sacrifício que será feito afim de buscar uma cura, sendo baseado no conhecimento do sacerdote sobre odú, orisá, ancestralidade, Iyámin e demais divindades para qual está sendo realizada a oferenda.
Em geral, um ebó pode começar a mostrar resultados em questão de dias a semanas, mas em alguns casos específicos, pode levar meses para que todos os efeitos se tornem evidentes.
O ebó é uma prática do Culto à Ifá e do Candomblé e só pode ser revelado através do jogo de búzios ou Òpèlè Ifá (jogo de Ifá). Por estar sempre ligado a um Odù (caminho de Ifá) ou Orixá, somente os Babalawôs, Babalorixás ou Yalorixás podem interpretar o ebó caído no jogo.
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proibidos café, refrigerante, bebida alcoólica, carne vermelha, relações sexuais nem contatos íntimos (beijos e abraços) por igual período. O resguardo é também uma forma de oferenda/sacrifício aos orixás, e para que não comprometa a eficácia do ritual de purificação.
EBÓ: SACRIFÍCIO, OFERENDA, ALIMENTO. Retrata um ritual específico no Candomblé de purificação onde são evocados sucessivamente os três sentidos da palavra Ebó: sacrifício, oferenda e alimento.
O que acontece com uma pessoa depois que ela faz o ebó?
Após o ritual do ebó, as folhas sagradas são usadas de forma ordenada nos banhos litúrgicos, podendo ser necessário o uso de água sagrada. Existe uma rígida cartilha a ser seguida para que se tenha resultados e o sacrifício seja aceito.
É uma comida sagrada sendo comum sua oferta e uso nos rituais das religiões de origem africana como o Candomblé, Tambor de Mina, Xangô do Nordeste, Batuque, Umbanda, não deve ser confundido com Ebó que no Candomblé pode ou não envolver o sacrifício. O ebô é a comida de Oxalá.
São quizilas comuns a todos os terreiros de candomblé: não comer caranguejo, peixe-de-pele, cajá, jaca, berinjela, alguns tipos de marisco, raia-pintada.
Odu Odi, que é regido por Exu e Ogum, mais uma vez me dá um lindo , sei que estou no bom caminho. Sei também que a guerra não será fácil, mas a vitória é certa pra quem está pronto pra vencer.
É um Odu que pede equilíbrio. Tanto as forças desafiadoras (8 conchas fechadas) quanto as forças férteis (8 conchas abertas) estão chamando a pessoa para que equilibre o coração e a cabeça, o que sente e o que pensa. É preciso se livrar das verdades absolutas e de tudo que lhe apequena.
Descrição. A performance Odù Boamorte traz uma perspectiva candomblecista sobre a Morte enquanto resgate da ancestralidade afro-brasileira. Odù é um ritual decolonial para uma boa passagem já que a Morte não é o fim, mas recomeço. Odù em língua Iorubá significa “caminho”.
7° - LONAN (OKANRANDI, 1-7) Ebó 1 farofa com dendê 1 farofa com mel 1 farofa com água 1 farofa com cachaça 1 farofa com azeite doce 5 folhas de amendoeira 5 acaçás 1 m. de morim branco 5 moedas corrente Procedimento: abrir no chão o morim, colocar as 5 folhas de amendoeira em volta do cliente, colocar nas folhas um ...
Dessa forma, a quimbanda passa a ser definida, pelos umbandistas, como a linha ritual da umbanda que pratica a magia negra. Ela só traba- lha com exus e pombas-giras, que são representações do mundo da sombra, entidades telúricas cuja disponibilidade para o mal su- planta as intenções de auxílio fraterno.
Os igbo desvendam se aquele odu está em Ibi (negativo) ou em Ire (positivo). Na metodologia que uso, é o Ori da pessoa que trás à luz, os pontos fracos na conduta e comportamento daquela pessoa, e tenho observado que 80% das pessoas, estão com o Òrìsà, que foram iniciados, justamente nesse negativo.
O ebó é um ritual que serve para limpeza da pessoa ou como uma forma de aportar energias positivas. Conforme o tipo de ebó indicado, comidas e bebidas, objetos e animais são passados no corpo da pessoa e despachados, ou seja, depositados em ambientes externos ao local no qual ele foi realizado.
O banho de ervas, nominado na língua yorubá como abô, é um processo de purificação e fortalecimento que se utiliza dos elementos da natureza, comum às religiões panteístas. No candomblé as ervas são uma dádiva muito importante do orixá Ossain, pois, sem as ervas e folhas, nenhuma cerimônia pode ser iniciada.
