A prova de Cottè positiva significa que não há obstrução das tubas uterinas. Este resultado acontece quando o contraste injetado durante exame de histerossalpingografia sobe pela cavidade uterina e extravasa pelas trompas, sem nenhuma dificuldade de passagem.
Prova de Cotté positiva significa que não houve obstrução à passagem do contraste pelas tubas uterinas (trompas de Falópio) durante o exame de histerossalpingografia. Portanto, a prova de Cotté positiva indica que as trompas estão desobstruídas.
Qual é o resultado normal de uma histerossalpingografia?
Resultados normais: Os resultados obtidos devem mostrar o desenho triangular do útero, com as três pontas bem visíveis pelo contraste. As trompas devem ser finas, formando ondulações que não fiquem tão perto do útero. O extravasamento do meio de contraste na cavidade peritoneal de forma homogênea precisa ser observado.
Isso significa que mesmo com as trompas obstruídas existem chances (poucas) de engravidar. Mas, é necessário realizar avaliação e acompanhamento médico para delinear como prosseguir diante dessa condição e evitar complicações. O tratamento para a obstrução é o melhor caminho para uma gestação saudável!
Diagnóstico de obstrução tubárea bilateral pela histerossalpingografia
O que ajuda a desentupir as trompas?
A técnica consiste na infusão de soluções medicamentosas, como corticoides, anti-inflamatórios ou antibióticos, diretamente nas trompas de falópio, com o objetivo de promover a Desobstrução das Tubas Uterinas e melhorar a permeabilidade tubária.
As chances de gravidez para quem possui alguma alteração nas trompas são menores, mas existentes. Com tratamento adequado e acompanhamento médico, é possível ter uma gestação saudável. E, com a ajuda da medicina reprodutiva, existem ótimas porcentagens de sucesso a cada ciclo.
Quando apenas uma das tubas está bloqueada ainda é possível engravidar naturalmente, embora exista o risco de gravidez ectópica, potencialmente perigosa para a mãe. Porém, mesmo quando o bloqueio é bilateral, a reprodução assistida ajuda a realizar o sonho de ter filhos.
Quais são as complicações possíveis das aderências? As aderências podem não ter qualquer expressão clínica, mas podem gerar sintomas se ocasionam compressão, tração ou obstrução de órgãos. A dor costuma ser o principal deles.
A mulher costuma apresentar dor na parte inferior do abdômen, corrimento vaginal anômalo e, às vezes, febre e sangramento vaginal irregular. O diagnóstico é feito com base nos sintomas, análise de secreções do colo do útero e, às vezes, exames de sangue ou ultrassonografia. O tratamento é feito com antibióticos.
Como fica o útero depois da histerossalpingografia?
A histerossalpingografia raramente causa complicações. Quando isso acontece, são associadas ao procedimento reação alérgica ao contraste, infecções pélvicas, ferimentos ou perfuração do útero. Cólicas semelhantes ao período menstrual, corrimento ou sangramento menstrual em pequena quantidade podem ocorrer após o exame.
É possível engravidar se as trompas foram cortadas?
É possível, sim, engravidar depois de realizar a ligadura de trompa, também conhecida como laqueadura tubária. Nenhum método contraceptivo tem eficácia de 100%.
Como o ciclo fértil da mulher faz com que a cada mês seja liberado o óvulo de um dos ovários, nos meses em que o óvulo corresponder ao lado da trompa retirada, a probabilidade de gravidez é muito pequena, mas no ciclo seguinte, a mulher tem chances normais de engravidar. Quando procurar um especialista?
Quem engravidou depois de fazer a histerossalpingografia?
Há sim relatos de mulheres que engravidam logo após a realização do procedimento, devido à remoção de eventuais micro obstáculos como diminutos pólipos ou cristais de muco, que estavam dificultando a passagem do espermatozóide.
Dor Aguda e Intensa na Cavidade Abdominal: Episódios súbitos de dor intensa na área abdominal, podendo ser um sintoma agudo associado às aderências. Bloqueio da Passagem dos Óvulos pelas Trompas de Falópio: Aderências podem interferir na movimentação normal dos óvulos, contribuindo para casos de infertilidade.
As tubas uterinas são fundamentais para que a gravidez aconteça, assim, na presença de obstrução ou aderência, pode haver uma diminuição ou mesmo impossibilidade de gravidez.
No caso do tratamento para aderência, os médicos costumam indicar o uso de produtos cicatrizantes no pós-operatório para ajudar na formação do colágeno do tipo 1, bem como na prevenção do surgimento da retração na construção da nova pele.
A obstrução das tubas uterinas ocorre quando há bloqueios que impedem o encontro dos gametas ou dificultam a passagem do embrião em desenvolvimento. O problema é causado por cirurgias, infecções e outras doenças — como veremos em detalhes mais à frente. Ambas as tubas podem ser obstruídas ou apenas uma.
Nesse caso, não há um tratamento medicamentoso ou cirúrgico que possa reverter o quadro, ou seja, não é possível desobstruir as trompas. O exame principal para se identificar a obstrução tubária é a histerossalpingografia (HSG), exame que avalia as trompas e a cavidade uterina.
Qual o nome do exame para saber se as trompas estão obstruídas?
Histerossalpingografia é um exame de raio-X no qual um contraste é injetado no útero por meio do colo do útero. Esse contraste é visível no raio-X, permitindo a visualização das trompas e identificação de obstruções.
A endometriose ou cirurgia de trompas podem causar aderências no interior da tuba, na sua superfície externa, ou mesmo nas extremidades, chamados de “fímbrias”. Quaisquer aderências que bloqueiam ou distorcem a tuba podem levar à infertilidade ou aumentar a chance de uma gravidez ectópica.
O diagnóstico de salpingite é feito por meio de exames clínicos, de sangue, de urina e de imagem (como a ultrassonografia ou a tomografia computadorizada). Em alguns casos, uma laparoscopia e uma histerossalpingografia podem ser necessárias para um diagnóstico mais preciso.
Como fica a menstruação depois da retirada de uma trompa?
Sim, após a laqueadura tubária a mulher continua a menstruar normalmente, pois o procedimento não interfere na função ovariana de produção hormonal e nem no crescimento do endométrio uterino.