Meristema secundário ou lateral, responsável pelo crescimento secundário das plantas. Existem dois tipos de câmbio, o câmbio vascular, que dá origem a novos vasos condutores, e o câmbio cortical (felogénio), que produz o felema (cortiça) e a feloderme.
A atividade do câmbio garante a produção de elementos do xilema e floema secundários ao mesmo tempo que o crescimento em espessura da planta. Dentre outros fatores, a longevidade do vegetal está relacionada a atividade e a integridade do câmbio.
Meristema secundário constituído por células em divisão ativa situadas entre o floema e o xilema, a cuja atividade se deve a formação de novos vasos condutores. O que se forma a partir de um câmbio vascular é o câmbio interfascicular, que acaba por formar um anel completo.
Feloderme: Tecido parenquimático formado mais internamente. Apresenta características que o assemelham ao parênquima cortical. Geralmente, ele é constituído por apenas uma camada de células e diferencia-se do parênquima cortical por causa do seu alinhamento com as células do felogênio.
O câmbio vascular se inicia por divisões das células do procâmbio, que permanecem meristemáticas e estão localizadas entre o xilema e floema primários. Logo a seguir, as células do periciclo também se dividem e as células-irmãs internas, resultantes desta divisão, contribuem para formar o câmbio vascular.
O câmbio vascular e sua diversificação em plantas - Parte 1
O que é anatomia Kranz?
A síndrome Kranz é um conjunto de características anatômicas, ultra-estruturais e bioquímicas que culminam na realização da fotossíntese C4. Tal síndrome apresenta grande diversidade dentre as Angiospermas, tornando-se conveniente seu estudo em todos os níveis acima citados para a completa caracterização da mesma.
Estela (do grego: stele, coluna) é a designação dada em morfologia vegetal à parte central do caule e da raiz das plantas vasculares que contém os tecidos derivados do procâmbio, incluindo os tecidos vasculares (xilema e floema) e os outros tecidos que os acompanham, como o parênquima medular e interfascicular, fibras ...
A feloderme é um tecido formado por células vivas na maturidade e constitui a parte interna da periderme. O súber é um tecido formado por várias camadas de células mortas e impregnadas de suberina, uma substância de origem lipídica que o torna altamente impermeável à água e gases, e muito resistente.
As lenticelas são estruturas semelhantes a poros, comumente originadas na cavidade subestomática através de uma atividade meristemática mais intensa do felogênio.
Comparada ao cerne, é a porção mais clara da madeira. Corte transversal de um tronco de teixo, onde podemos ver 27 anéis de crescimento, o cerno (parte escura) e o alburno (parte clara). Toda a madeira é formada primeiro como alburno, e possui a função de conduzir água e nutrientes (seiva bruta) para as folhas.
Estômatos são estruturas presentes nas plantas que garantem a realização de trocas gasosas. Os estômatos estão presentes em maior quantidade nas folhas. Os estômatos são estruturas observadas na parte aérea do vegetal, sendo abundantes em folhas.
O floema, ou líber, é responsável pela condução da seiva elaborada das folhas às outras regiões da planta. Esta é produzida graças à água e sais minerais que o xilema transportou até as folhas, que são usados na fotossíntese, produzindo os compostos orgânicos que a constituem.
O felogênio é um tecido meristemático que produz o súber e a feloderme. O súber é a porção mais externa e apresenta células mortas na maturidade e ricas em suberina. A feloderme é produzida mais internamente e assemelha-se ao parênquima cortical.
A função do câmbio é promover um balanço entre a força e a velocidade a partir das necessidades apresentadas pelo veículo. Ou seja, a troca de marchas é o caminho feito pela transmissão para executar sua tarefa.
Feloderme é a parte da periderme constituída por células do parênquima. A feloderme origina-se por divisão das células do felogénio em direção à parte interna da planta. Apresentam células que podem armazenar compostos. Tecido vivo de preenchimento e reserva.
O sistema dérmico é o mais externo observado no corpo da planta, protegendo-a contra danos físicos e a herbivoria. A epiderme faz parte dele, bem como a periderme, que é encontrada em plantas com crescimento secundário.
Em botânica, o súber ou felema é um tecido vegetal de proteção mecânica e impermeabilizante que substitui o córtex das plantas vasculares com crescimento secundário - é a "casca" das plantas lenhosas.
Periderme, casca e ritidoma são termos utilizados em botânica que se referem ao revestimento do corpo do vegetal. Entretanto, apesar do que muitas pessoas pensam, essas três palavras não devem ser usadas como sinônimos.
O ritidoma protege os tecidos mais novos dos excesso de evaporação e de outros agentes deletérios do ambiente. O ritidoma acaba por rachar e cair, já que sendo um tecido morto não se regenera.
O parênquima de reserva tem por função principal armazenar substâncias. Ele pode ser classificado de acordo com a substância que armazena em: parênquima amilífero, aerífero e aquífero. O parênquima amilífero apresenta células que contêm grãos de amido, podendo ser encontrado, por exemplo, em batatas e mandioca.
O cerne (palavra que tem a mesma origem etimológica que núcleo), durâmen ou durame é a designação dada à parte do xilema do tronco que já não participa activamente na condução de água, assumindo uma função essencialmente de suporte mecânico da estrutura da planta.
Estiolamento ou etiolação ocorre quando uma planta cresce na ausência total ou parcial de luz. A etiolação ocorre em plantas cultivadas em parcial ou total ausência de luz. Caracteriza-se por hastes longas e fracas; folhas mais pequenas e mais esparsas devido aos mais longos internodos; e uma cor amarelo pálido.