Dicas para estimular o bebê a engatinhar: Coloque objetos chamativos, coloridos e com sons distantes do bebê. Isso irá incentivá-lo a alcançar esses brinquedos; Com o bebê sentado, coloque objetos dos dois lados.
Em muitas culturas os bebês tem capacidade para engatinhar, mas não engatinham porque não são estimulados e desenvolvem normalmente. Entretanto, existem bebês que não engatinham porque existe algum tipo de bloqueio/trava/disfunção articular, óssea, fascial e/ou muscular.
Com quantos meses o bebê engatinha? Assim como qualquer movimento, antes mesmo de começar a engatinhar – que deve acontecer por volta dos 10 meses de idade – ele fará movimentos intermediários mais simples, como se arrastar ou rastejar. Isso pode acontecer entre os 6 e 8 meses.
Um bebê que não engatinha, mas consegue sentar-se sozinho, alcançar brinquedos, ou responde bem a estímulos, geralmente está se desenvolvendo bem em outras áreas. Porém, se o seu bebê não mostra interesse em se mover ou parece ter dificuldades com movimentos básicos, pode ser uma boa ideia procurar um pediatra.
Cada bebê tem seu tempo de começar a engatinhar. O desenvolvimento neurológico é muito individualizado e isso deve ser respeitado. O mesmo vale para o desenvolvimento motor, que precisa ser avaliado dentro de um contexto e não apenas baseado em uma ação que seu filho conseguiu (ou não) fazer.
MEU FILHO AINDA NÃO ENGATINHA, O QUE FAZER? | PEDIATRIA DESCOMPLICADA
É obrigatório o bebê engatinhar?
Engatinhar não é um marco de desenvolvimento obrigatório. 👉 Alguns bebês podem simplesmente ir do sentar diretamente para o andar, sem passar pela fase de engatinhar. Isso não significa que há algo errado.
Algumas crianças pulam a fase de engatinhar, é verdade. Em geral, não há nada de errado nisso, mas vale acompanhar sempre com o pediatra o desenvolvimento muscular do bebê.
Com 1 ano e 1 mês, 75% das crianças andam sem ajuda, embora sem lá muita firmeza. Não há nenhum problema se com essa idade, a criança ainda se segurar nos móveis. Ela só vai demorar mais um pouco para andar, mas há crianças que só andam mesmo com 1 ano e 5 meses, ou até mais, e são normais.
Com a musculatura mais forte, por volta dos 8 meses, seu filho provavelmente fará os primeiros esforços com o intuito de se arrastar pelo chão. Nessa fase, começa também a se apoiar nos objetos, como o berço, para se levantar. A partir daí, pode engatinhar de um dia para o outro, certo? Nem sempre.
“Muitos bebês, ao invés de engatinhar, podem se arrastar de bruços ou sentados, ou ainda rolarem de um lado para o outro. Todos esses movimentos são perfeitamente normais. O que importa é que o bebê consiga coordenar os movimentos bilaterais, usando pernas e braços de forma equilibrada”, ressalta a especialista.
Para além do desenvolvimento físico e motor, também é clara a importância de engatinhar para bebês do ponto de vista cognitivo e psicológico. A partir do momento que eles se locomovem, começam a assimilar, mesmo que inconscientemente, noções de espaço e distância, além de desenvolverem a autoconfiança.
Geralmente, os bebês começam a balbuciar por volta dos 6 meses e dizem suas primeiras palavras entre os 10 e 12 meses, às vezes 15. A partir desse momento, começam a absorver um número de palavras cada vez maior e, após 18 meses, já as combinam frases simples.
Deixe-a à vontade para se expressar, e, com carinho, busque formas de desconstruir esse sentimento. Evite forçar a criança a andar quando ela estiver com muito medo. Pressioná-las a enfrentar a situação sem que ela compreenda o que está sentindo pode intensificar o sentimento.
O que causa atraso no desenvolvimento motor do bebê?
As causas do atraso são diversas, abrangendo condições como paralisia cerebral, hipotonia e falta de estímulo. Em alguns casos, a condição pode melhorar com a idade e tratamento adequado; em outros, pode persistir na vida adulta.
Alguns bebês podem engatinhar já com 6 meses, mas geralmente isso ocorre a partir dos 8 meses, quando a criança aprende a sentar por conta própria. Há crianças que pulam essa fase e passam direto a se levantar e se movimentar pela casa com a ajuda dos móveis.
O atraso no andar é geralmente considerado quando uma criança não começa a andar independentemente dentro do intervalo de desenvolvimento típico, que varia, mas geralmente ocorre entre 9 meses e 18 meses de idade.
O que fazer? Nestes casos, é importante que o paciente seja avaliado preferencialmente por um Ortopedista Pediátrico. Na avaliação, o médico vai ver se o paciente possui as 3 características do pé normal: flexibilidade, funcionalidade e ausência de dor.
Dar o bebê brinquedos que possam ser empurrados com pé, como carrinho de supermercado ou de boneca, por exemplo, é uma boa opção para estimular a caminhada do bebê, já que dessa forma é possível estimular o equilíbrio e o movimento das pernas, de forma que vão sendo fortalecidas cada vez que há esforço para empurrar.
Quais são os brinquedos que ajudam o bebê a engatinhar?
Tapetes e Playmats: Tapetes coloridos e playmats acolchoados oferecem um espaço seguro e confortável para o bebê praticar o engatinhar. Brinquedos de Empurrar: Brinquedos que incentivam o bebê a empurrar e rastejar, como carrinhos de brinquedo ou bichos de pelúcia com rodinhas, podem motivar o engatinhar.
Os bebês que estão prestes a engatinhar podem ficar mais inquietos e agitados. Eles podem se contorcer ou tentar se levantar quando estão de bruços, mostrando um desejo crescente de se mover. Observar esses sinais pode ajudar os pais a identificar quando o bebê está pronto para começar a engatinhar.
Alguns bebês engatinham, outros se arrastam, e há aqueles que simplesmente pulam essa etapa e preferem aprender direto a andar. O jeito tradicional de engatinhar exige que a criança aprenda a se equilibrar apoiando-se nas mãos e nos joelhos, e perceba que pode balançar para frente e para trás.
Essa diminuição do tônus muscular, de acordo com o médico, não é um problema de saúde em si, mas um sintoma de doenças do cérebro, da medula, dos nervos ou dos próprios músculos. Essas chateações se dão normalmente por falta de oxigênio antes ou depois do nascimento, falhas na formação cerebral e causas genéticas.