“Há seis coisas que Deus odeia no casamento, a sétima ele detesta. A ira, a mentira, o egoísmo, o orgulho, o abuso em todas as suas dimensões, a indiferença para com as necessidades do cônjuge e o divórcio.” Este versículo não está na Bíblia.
Deus não aceita a falta de respeito no casamento, pois Ele criou o homem e a mulher à Sua imagem, dotando-os de valor e dignidade. Quando os cônjuges não se tratam com o devido respeito, eles estão ferindo a imagem de Deus refletida em seus parceiros.
Esse é um dos fatores determinantes para que surja o interesse de um dos cônjuges por outras pessoas, o que pode levar a traição, atitude que cada vez mais destrói casamentos.
O Senhor disse: “Aquele que proíbe o casamento não é aprovado por Deus, porque o casamento foi instituído por Deus para o homem” (D&C 49:15). Desde o princípio, o casamento tem sido uma lei do evangelho e deveria durar para sempre, não apenas durante esta vida mortal.
O ódio quer destruir. E o pecado destrói. Se a prática homossexual (e também a ganância, a idolatria, a injúria, a embriaguez, o adultério e a fornicação ou a prostituição – o sexo fora da aliança do casamento) leva à exclusão do reino de Deus – como a palavra de Deus diz que acontece – então o amor avisa, alerta.
A Igreja nos ensina que não podemos comungar em pecado mortal sem antes nos confessarmos. Pecado mortal é aquele que é grave, normalmente contra um dos Dez Mandamentos de Deus: matar, roubar, adulterar, prostituir, blasfemar, prejudicar os outros, ódio etc.
Em meio a um casamento infeliz pode parecer que o inimigo é o cônjuge, mas Deus nos diz que o verdadeiro inimigo é Satanás, e a Bíblia nos adverte que ele está à solta para nos devorar (I Pd 5:8).
No Evangelho de Mateus, conforme lembra a teóloga Cavalcanti, admite-se “o divórcio, no caso em que houver adultério”. O trecho diz que “quem quer que repudie sua mulher — exceto em caso de união ilícita — expõe-na ao adultério”, o que permite compreender que em caso de adultério um divórcio seria aceitável.
Exemplos de comportamentos que distanciam o casal:
Debochar ou desmerecer os sentimentos do outro – desestimula o amado falar sobre os seus sentimentos. Achar que é um problema quando o parceiro quer compartilhar suas emoções – cala e afasta ele. Impor opiniões – não aceitar os pensamentos do companheiro.
Indiferença: falta de interesse ou preocupação com o bem-estar do parceiro. Isolamento: preferir passar mais tempo longe do parceiro e evitar interações. Ausência de intimidade: a falta de sexo intensifica o distanciamento emocional, causa frustração e baixa autoestima.
A falta de intimidade pode causar distanciamento e esfriamento da relação. É importante cultivar a conexão íntima através de gestos de carinho, expressão de afeto e momentos de intimidade emocional. Contudo, existem soluções para superar esses desafios e reacender a chama do relacionamento.
Segundo a Bíblia, o casamento pode ser anulado em casos de adultério, abandono por parte de um dos cônjuges ou se um dos cônjuges não é crente e decide se separar.
Um casamento infeliz pode trazer diversas consequências negativas para os filhos, afetando não só o bem-estar emocional, mas também o desenvolvimento social e comportamental das crianças. As sequelas mais comuns são a baixa autoestima, ansiedade, depressão e dificuldades de sociabilização.
Quanto ao casamento, não seria diferente de qualquer outra coisa que fazemos contra a Sua vontade. Se pecarmos, devemos nos arrepender desses pecados; se esse casamento é um pecado ou causa pecado, devemos nos arrepender dele. Também hesitaria em chegar à conclusão de que não é a vontade de Deus.
Se o nosso Deus é um Deus de aliança, e Ele não quebra nem permite quebra de aliança, também não permite que o casamento seja quebrado. Como Deus não se divorcia do seu povo, assim ele não permite que marido e mulher se divorciem.
A única ordem que diz respeito ao divórcio está baseada em Deuteronômio 24.1-4, em que a mulher que se divorciou pela segunda vez (ou caso seu segundo marido tenha falecido) não pode retornar para o primeiro marido. Deus concedeu a possibilidade do divórcio para causa da “dureza de coração” das pessoas.
Como fazer propósito com Deus para restaurar casamento?
Para fazer um propósito com Deus para restaurar o casamento, é necessário ter uma conexão espiritual com Ele. Isso envolve oração, meditação na Palavra de Deus e busca por direção divina. Também é importante estar disposto a fazer mudanças pessoais e buscar a reconciliação com o cônjuge.
Para a Igreja Católica, um casamento só é válido quando realizado de forma religiosa. No entanto, para casar na Igreja Católica, é exigido que o casal tenha se casado também no civil. Mas, para a fé, apenas o casamento civil não é suficiente, ele é válido perante a lei dos homens, mas não perante a lei de Deus.
Como saber se o relacionamento é ou não da vontade de Deus?
Quando um relacionamento está alinhado com a vontade de Deus, há uma sensação de paz e tranquilidade, mesmo diante de desafios. Essa paz é um dos frutos do Espírito Santo. Caso haja uma constante falta de paz e uma inquietação interior, isso pode ser um sinal de que o relacionamento não está no caminho certo.
Deus nos respeita, mais do que nós mesmos nos respeitamos. Ele não escolhe por você, porque escolher com quem se casar será a sua parte. Mas, como Pai, Ele o ajudará a escolher, se você pedir.
Adultério, que é ter relações sexuais com alguém que não seja seu marido/esposa. Isso incluiria pornografia também. Cobiçar alguém com quem você não é casado. Estupro, é claro, seria sexualmente imoral.
Padre Paulo Ricardo, sacerdote da Arquidiocese de Cuibá (MT), responde aos jovens casais se, no sacramento do matrimônio, é permitido o uso da camisinha.
Assim sendo, o sexo antes do casamento é pecado não porque a Igreja proíbe, mas porque fere a natureza humana. O homem, além de ser biológico, é também espiritual. Mais que buscar prazer, ele busca a felicidade; sendo que a felicidade só será encontrada mediante a vivência concreta do amor.
