Como mencionamos, a heterocromia ocular é uma anomalia em que os olhos apresentam cores diferentes. Ela costuma ser diagnosticada após os 2 anos de idade, quando a íris adota seu tom definitivo e, na maioria dos casos, é ocasionada por uma alteração genética.
Heteronomia vem de origem grega heteros, "diversos" e nomos que significa “regras”, formando a ideia de diversas regras, é um conceito que foi criado por Kant para denominar a sujeição do indivíduo e à vontade de terceiros ou até de uma coletividade.
Como o ser humano se comporta na etapa heteronomia?
Por conseguinte, heteronomia é a sujeição do indivíduo à vontade de terceiros, ou à vontade de uma coletividade, não pertencentes à razão e às leis morais, como uma imposição de forma coercitiva, independente da vontade do indivíduo, e exterior a ele, opondo-se à autonomia da norma moral 8.
A heteronomia, agora expressa pelo realismo moral, corresponde a uma fase durante a qual as normas morais ainda não são elaboradas, ou reelaboradas pela consciência. Por conseguinte, não são entendidas a partir de sua função social.
Por exemplo, se um indivíduo paga taxas para evitar uma sanção, está agindo por heteronomia, mas se esse indivíduo acredita que é moralmente correto pagar taxas pela prestação de um serviço, ele está agindo com autonomia.
As fontes heterônomas são aquelas produzidas por terceiros alheios à relação jurídica, dessa forma, enquadram-se aqui normas de origem estatal (Constituição, leis, atos administrativos), sentenças normativas e sentenças arbitrais.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta.
Conclusão. A heteronomia é um conceito filosófico que se refere à submissão da vontade individual a uma lei ou norma estabelecida por algo ou alguém externo. Esse conceito é oposto à autonomia, que representa a capacidade de agir de acordo com a própria vontade, sem ser determinado por fatores externos.
Qual a diferença entre vontade autônoma e vontade heterônoma?
Se a autonomia significa relação de troca equilibrada entre as partes, a heteronomia, ao contrário, significa relação de desequilíbrio ou de abuso de uma parte em relação às outras.
Numa primeira fase, as crianças encontram-se em moralidade heterónoma, ou seja, todas as regras são impostas pelo adulto, exteriores a si e não podem ser contestadas. Um comportamento é visto como completamente certo ou completamente errado, não havendo lugar para ver o ponto de vista do outro.
A anomia corresponde ao estágio em que a criança ainda não conhece a moralidade. A heteronomia se dá por duas vias: a compreensão das regras e sua fonte de legitimidade. A autonomia refere-se à justiça e ao respeito mútuo.
Em FMC II § 80/BA 88, a heteronomia significa uma vontade cuja lei não é por si mesma dada, mas sim pelo objeto através de sua relação com a vontade. Segundo Kant, esta "relação, quer assente na inclinação, quer em representações da razão, só pode tornar possíveis imperativos hipotéticos".
Heteronímia (do grego heteros = diferente; + ónoma = nome) designa o fenómeno da utilização de diferentes nomes que correspondem a personalidades diferentes, com biografia e estilo próprios, com uma visão de mundo específica, num processo de fragmentação psicológica.
A heterônoma afirma que o fundamento da obrigação moral vem de uma lei estranha ao individuo. Segundo ela, a vontade se submete a uma vontade superior, vinda de Deus ou do Estado, etc. A autônoma aceita leis próprias e afirma que ela deve vir do próprio cumprimento da ação moral.
A autonomia e a heteronomia são conceitos associados à ação humana, que indicam se um comportamento é realizado por efeito das decisões tomadas por conta própria ou através da influência de algum agente externo. Por exemplo: vestir-se segundo o gosto pessoal ou usar sempre a roupa que está na moda, nas revistas.
O desenvolvimento moral é um processo contínuo de crescimento e aprimoramento das capacidades morais de um indivíduo. Envolve a aquisição de valores, crenças e princípios éticos que guiam o comportamento e as decisões de uma pessoa.
É a capacidade de decisão própria do que é, ou não, correto moralmente, levando em conta valores relevantes que foram internalizados e o respeito que antes era unilateral, dá lugar ao respeito mútuo e recíproco.
Quais são as três etapas do desenvolvimento moral?
As pesquisas de Piaget (1994) possibilitaram determinar estágios do desenvolvimento moral. A seguir, serão descritos os três estágios, nomeada- mente: anomia, heteronomia e autonomia moral.
Atribui-se a denominação de fonte formal heterônoma às normas cuja formação é materializada através de agente externo, um terceiro, em geral o Estado, sem participação imediata dos destinatários principais das regras jurídicas.
O Direito é heterônomo porque, diferentemente da moral, a obrigação jurídica é indiferente a adesão interior dos sujeitos ao conteúdo das suas normas. Ele deseja ser cumprido com a vontade, sem a vontade e até contra a vontade do obrigado.