Segundo a teoria aristotélica, que vai na contramão de seu mentor Platão, "as principais formas de beleza são a ordem, a simetria e a definição clara" , ou seja, a beleza está diretamente relacionada à ideia de simetria e proporcionalidade.
Podemos entender que para Aristóteles o belo não é ligado a conceitos de real. O artista teria a liberdade para criar realidades e dar sentido para um mundo que não tem sentido. A obra de arte teria também um papel histórico e didático na evolução humana.
Qual o conceito de beleza dado por Platão e Aristóteles?
Note que Platão aponta para cima, para "o mundo das idéias", enquanto Aristóteles aponta para a Terra, a concretude. Para Platão, o Belo está pautado na noção de perfeição, de verdade. Para ele, a Beleza existe em si mesma, no mundo das ideias, separada do mundo sensível (que é o mundo concreto, no qual vivemos).
a sócrates. a beleza estaria ligada à função daquela coisa. o problema é qual que é a função do ser humano no mundo. ou melhor qual que é a sua função no mundo. fica aí a crise existencial.
D Aristóteles concebe a mímesis artística como uma atividade que reproduz passivamente a aparência das coisas, o que impede ao artista a possibilidade de recriação das coisas segundo uma nova dimensão.
Beleza, Arte e Filosofia - Aristóteles e a Poética
Como Platão definiu a beleza?
Para Platão (340 a.C.) o belo é o ideal da perfeição só podendo ser contemplado em sua essência por meio de um processo de evolução filosófica e cognitiva do indivíduo por meio da razão, que lhe proporcionaria conhecer a verdade harmônica do cosmo.
Alexander Baumgarten pode ser considerado o fundador da Estética. Seu livro que traz esse título foi publicado em 1750 e dedica-se a desenvolver uma filosofia da faculdade de sentir, investigando como a sensibilidade pode levar à produção de conhecimento.
O belo será o que satisfaz o voo livre da imaginação, sem estar em desacordo com as leis da Verstand. O objecto belo não é um sistema artificial de meios, mas antes uma disposição de partes habilmente calculada com a mira num fim distinto de si mesmo.
Segundo Nietzsche o mundo pode ser considerado como um fenômeno estético, como na espécie de obra de arte, da qual o seu criador atinge uma alegria estética suprema; e o indivíduo por sua vez torna-se artista por meio de uma vida criadora.
Na visão de Sócrates, “o belo é o útil”, ou seja, a beleza não está associada à aparência de um objeto, mas em quão proveitoso ele for, teria então um caráter prático, como o resultado de um produto ou situação prática.
Para filósofos como David Hume (1711-1776), por exemplo, a beleza não estaria nos objetos em si, mas estaria determinada ao gosto de cada um, sendo um juízo subjetivo. Seria da mesma forma com a arte, cuja noção a partir do século XVIII, se vincularia à noção de beleza (na Antiguidade grega eram esferas separadas).
Só é possível, segundo Kant, denominar arte a produção realizada de forma livre e racional. Mesmo que se realizem “obras” na natureza, como o exemplo das abelhas que constroem suas colmeias, como se parecessem obra de arte, tais seres, contudo, não o fazem de maneira racional e livre (KANT, 1995).
Segundo Hegel, “o belo é a Idéia enquanto unidade imediata do conceito e de sua realidade”5 e, portanto, é verdadeiro. Tal afirmação só fará sentido se tivermos em mente de modo claro o significado de cada termo ali em jogo.
A mais antiga teoria ocidental de beleza pode ser encontrada nas obras dos primeiros filósofos gregos pré-socráticos, tais como Pitágoras. A escola pitagórica viu uma forte conexão entre matemática e beleza.
Sendo assim, para Platão, não podemos atribuir o belo como um atributo, afinal ele está no mundo inteligível. O belo, assim se constrói através de reflexões articuladas entre o nosso mundo e o mundo das ideias.
Para Locke, a beleza é subjetiva. O que isso quer dizer? Quer dizer que a beleza não é medida no objeto em si, mas no sujeito que contempla o objeto. Para ele, a beleza não é uma qualidade (uma característica) do objeto, mas um sentimento na mente do sujeito que contempla aquele objeto.
belo, surge na filosofia grega. Os gregos entendiam que o equilíbrio das formas, pensado de uma maneira matemática, era sinônimo de perfeição e seria considerado algo esteticamente belo. harmonia e proporção entre as partes.
Para finalizar, Sócrates sugere que o belo é o prazer do ouvido e da vista. Mas logo refuta essa ideia, pois existem também prazeres incontestáveis proporcionados pelo olfato, pelo tato e pelo paladar, assim como pode existir beleza sem prazer sensível.
Apesar de estarem intrinsecamente relacionadas, beleza e estética não são sinônimos. Segundo a professora Elismar Álvares, enquanto os procedimentos de beleza tratam do embelezamento, a estética trata de disfunções visuais.