Se os satélites deixassem de funcionar um dia, bilhões de pessoas perderiam o acesso a serviços de radiodifusão ou à informação, e deixariam de estar conectadas e inclusive ficariam incomunicáveis.
Os satélites têm uma vida útil limitada y, quando suas baterias se esgotam ou deixam de funcionar, ficam flutuando no espaço. No início da corrida espacial presumiu-se que mais cedo ou mais tarde a órbita desses objetos abandonados iria decair e eles seriam destruídos na reentrada.
Não teríamos como entender e monitorar coisas como a camada de ozônio, os níveis de dióxido de carbono e a distribuição das calotas polares. Teríamos sistemas terrestres e balões meteorológicos para nos ajudar, claro, mas perderíamos muitos dados que só podem ser conseguidos a partir de satélites.
O que acontece com um satélite quando é desativado?
O equipamento se desgasta por fenômenos como a colisão de detritos e a radiação espacial. Além disso, o satélite lida com grandes variações de temperatura, gerados pelo movimento em direção do Sol. Idealmente, o momento de descontinuar o satélite ocorre só após o fim da missão, que pode levar até décadas.
Caso isso aconteça na sua casa, você pode ter direito a uma indenização milionária, podendo alcançar valores de até R$ 74 milhões. Essa compensação dependerá do país ou da empresa responsável pelo satélite.
Satélites geoestacionários para comunicação, por exemplo, podem chegar a 15 anos em funcionamento. Já os satélites em baixa órbita, mais próximos da superfície terrestre, costumam durar menos. Isso porque o arrasto atmosférico é maior e, para compensar, eles precisam de mais energia.
A reentrada do satélite European Remote Sensing 2 (ERS-2) na atmosfera terrestre foi confirmada pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês). Especialistas esperavam que a maior parte do satélite, que pesava 2,3 mil quilos, se queimasse.
Existe, por isso, uma ligação directa entre a distância à Terra e a velocidade orbital do satélite. A uma distância de 36.000 km, o tempo de percurso da órbita é de 24 horas, o que corresponde ao tempo de rotação da Terra.
Um satélite em órbita não está além do alcance da gravidade da Terra. Na verdade, a gravidade é o que o mantém lá – sem gravidade, ele voaria em um caminho reto. À medida que ele orbita, está sempre caindo, embora nunca chegue ao chão.
Preocupações com Segurança: A comunicação via satélite pode ser vulnerável a ameaças de segurança, como interferência de sinal, hacking e violações de privacidade. Impacto Ambiental: O lançamento e a operação de satélites podem ter impactos ambientais, como detritos espaciais e poluição potencial no espaço sideral.
As atividades de socorro parariam, muitas fábricas deixariam de funcionar, centenas de milhões de motoristas usuários da tecnologia GPS se perderiam, não poderiam ser feitas muitas operações em mercados financeiros e a defesa da maioria dos países ficaria completamente vulnerável.
O sistema de localização mais utilizado no mundo é o desenvolvido pelos Estados Unidos, e controlado pelo departamento de defesa desse país: o Navstar GPS, um sistema de navegação e posicionamento desenvolvido pelos estadunidenses para fins inicialmente militares.
“Antes, víamos cerca de 50 a 100 estágios de foguetes reentrando a cada ano”, diz ele. “Agora, estamos vendo 300 por ano.” Em 2019, cerca de 115 satélites se desintegraram na atmosfera. Em novembro de 2024, o número já havia batido um novo recorde com 950 reentradas de satélites, diz McDowell.
Semáforos ficariam constantemente no vermelho, tornando todo o trânsito e meios de transporte bastante lentos. Os celulares finalmente entrariam em colapso e as companhias aéreas seriam forçadas a cancelar suas atividades, para não colocar em risco a vida dos passageiros.
Isso significa que os fragmentos podem cair até em áreas urbanas. Mas a probabilidade de atingir uma pessoa é extremamente baixa, pois a maior parte do material se fragmenta na atmosfera antes de atingir o solo, e os pedaços que chegam à Terra são pequenos”, pontuou Marlon Tenório.
Existem mais de 2.000 satélites em órbita ao redor da Terra, sendo que apenas cerca de 1.000 estão ativos. O satélite mais antigo ainda em operação é o Vanguard 1, lançado em 1958.
A velocidade da Lua é tangencial à sua trajetória ao redor da Terra e, sendo assim, ela está em uma espécie de movimento de queda perpétuo e nunca atingirá a superfície terrestre.
Cada satélite custou da ordem de US$ 50 milhões cada. Até o lançamento do CBERS-4, a união de recursos financeiros e tecnológicos entre o Brasil e a China girou em torno de US$ 300 milhões.
O segredo para que esses objetos permaneçam no espaço, girando ao redor da Terra, é o “empurrão” dado pelos foguetes que colocam os satélites em órbita.
Geralmente, um satélite tem uma vida útil de 15 a 20 anos, período em que ele se torna obsoleto. Porém, se deixado em órbita, ele pode ocupar um espaço desnecessário ou colidir com outros equipamentos.
Lua é sinônimo de satélite natural ou planeta secundário. Trata-se de um corpo celeste que gira em torno de um planeta principal e não em torno de uma estrela.
Atualmente, a empresa possui 6.350 satélites em órbita, visando expandir o acesso à internet em áreas remotas do país. A Starlink já tem autorização da Anatel para operar no Brasil.
Caso isso aconteça na sua casa, você pode ter direito a uma indenização milionária, podendo alcançar valores de até R$ 74 milhões. Essa compensação dependerá do país ou da empresa responsável pelo satélite.
O controle do satélite é partilhado entre Brasil e China. A cada 10 meses, o controle passa de um país para outro. Isso se refere ao controle de manobras e outras atividades de rotina do satélite.
Nessa órbita, o satélite fica fixo em relação à Terra a uma altitude média de 36 mil km, com um período de revolução de 23h56m. Esses satélites tem um tempo de vida médio entre 15 a 20 anos.