Depois da cirurgia, os principais riscos para os doadores é apresentar sangramento, embolia pulmonar e complicações relacionadas ao corte cirúrgico. Segundo o professor, a situação mais comum é o pai doar uma parte do órgão para o filho.
O risco de complicações associadas à cirurgia de retirada de parte do fígado é pequeno. Estas complicações são, geralmente, de pequena repercussão clínica e determinam seqüelas infrequentemente. O risco estimado de óbito é menor que 0,5%.
A qualidade de vida não muda após a doação. A quase totalidade dos doadores apresenta boa recuperação e retorna completamente as suas atividades normais poucos meses após a doação. O aspecto mais negativo da doação é a dor pós-operatória.
Diversas complicações podem surgir quando o fígado não funciona da forma esperada. Uma delas é a icterícia, que é o acúmulo de bilirrubina no sangue, resultando em pele e olhos amarelados. Outra é muito cansaço e fraqueza muscular.
O fígado não consegue mais sintetizar proteínas suficientes para ajudar na coagulação do sangue. O resultado é uma tendência à formação de hematomas e sangramento (coagulopatia). A pressão arterial nas veias que levam sangue do intestino para o fígado é quase sempre anormalmente alta (denominada hipertensão portal).
Doação de figado com doador vivo | Prof. Dr. Luiz Carneiro CRM 22.761
O fígado pode ser doado em vida?
O fígado pode ser de doador vivo ou morto. Um membro da família ou uma pessoa sem relação com você pode ser compatível e pode te doar uma parte do fígado. O fígado é o único órgão no corpo que pode se regenerar, então, o doador pode viver uma vida saudável após a doação.
Introdução. O fígado é um órgão sólido localizado embaixo da costela, do lado direito do abdome. É um órgão com múltiplas funções vitais, ou seja, não podemos viver sem este órgão.
O glúten de trigo foi mais eficiente que o de milho como substituto do fígado bovino, sendo que até 40% de substituição proporciona maior tamanho e sobrevivência das pós-larvas.
Mas, na grande maioria das vezes, o paciente terá uma vida perfeitamente normal após a cirurgia. Caso você vá doar algum órgão, saiba que você será muito bem avaliado e tratado e a qualidade de vida em 99,9% das vezes será normal.
Só se consegue obter um fígado inteiro de um doador morto, porém, um doador vivo pode doar parte do seu fígado. Um fígado doado pode ser armazenado até 18 horas.
A cirurgia pode levar de 4 a 14 horas. Enquanto o cirurgião remove seu fígado, outros médicos preparam o fígado novo. O cirurgião desconectará seu fígado doente dos ductos biliares e vasos sanguíneos antes de removê-lo.
Quem não pode doar? Existem alguns quadros que impedem que o fígado seja doado, por exemplo: Portadores de doenças infectocontagiosas (portadores de hepatite B ou C, doença de Chagas, soropositivos ao HIV, etc); Pessoas que sofrem de doenças degenerativas crônicas ou tumores malignos.
Assim, voluntariamente uma pessoa pode optar por doar para esse paciente parte do seu fígado. São retirados cerca de 70% do órgão do doador para serem implantados no receptor. O fígado de quem doou se regenera, e assim, tanto essa pessoa como quem recebeu a parcela do fígado vivem normalmente.
Portanto, é possível uma pessoa viver sem parte do seu fígado, em especial porque esse órgão pode se regenerar e recuperar o seu tamanho normal. De toda forma, o ideal é cuidar bem dele para manter a sua saúde e integridade, evitando que um procedimento tão invasivo seja necessário.
Pode-se dizer que o único que ainda não é possível é o cérebro. Será que conseguiremos passar o cérebro de uma pessoa para outra? Para o chefe do Serviço de Imunologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Luiz Fernando Jobim, o cérebro é o grande órgão que nunca foi e não vai ser tão cedo transplantado.
O custo médio do transplante de fígado no Hospital das Clínicas da UFPE foi de R$22.184,40. O item de materiais descartáveis foi o que mais onerou o transplante, correspondendo a cerca de 48,5% do custo total, seguido pelas diárias e medicamentos com 17,9% e 16,1% respectivamente.
No trabalho de recuperação do fígado depois que parte dele é extraído numa cirurgia, os médicos contam com um ponto valioso. O órgão tem, naturalmente, a capacidade de regenerar-se, apesar da sua complexa estrutura, que ostenta sete diferentes tipos de células e uma dupla irrigação sanguínea.
Segundo os especialistas, o órgão mais difícil de encontrar é o pulmão – porque depende de fatores adicionais, como o tamanho do doador e do receptor, que precisam ser compatíveis. O coração tem o mesmo problema. Já o transplante de intestino, apesar de já ter sido feito no país, ainda é inicial.
O fígado é o único órgão que tem a capacidade de reconstituir até 75% dos seus tecidos. Quando se retira parte do órgão de um doador vivo e se transfere ao receptor, em ambos os pacientes, o órgão se regenera.
Em geral, aceita-se os seguintes limites, em anos: rim (75), fígado (70), coração e pulmão (55), pâncreas (50), válvulas cardíacas (65), córneas (sem limite), pele e ossos (65). Eu quero ser doador(a). O que devo fazer?
Portanto, as principais complicações que podem ocorrer são: a hemorragia (sangramento), a trombose (formação de coágulos) de algum vaso e o não funcionamento do fígado transplantado, a insuficiência renal, a rejeição, as infecções.