Além de causar tosses e incômodo ao respirar, os fumos de solda são altamente tóxicos e, por isso, prejudiciais ao sistema nervoso e respiratório do trabalhador. Assim, podem desencadear graves doenças como asma, dermatite alérgica e até alguns tipos de câncer.
Quais são os riscos causados pelos fumos de soldagem?
Em resumo, os fumos de solda são micropartículas suspensas no ar, formadas a partir de substâncias químicas tóxicas que são produzidas no processo de soldagem. Como essas partículas contêm alto teor de metais, eles podem provocar diversos tipos de doenças se inaladas pelos trabalhadores.
Além dos riscos químicos, os soldadores estão expostos a radiações nocivas. “A exposição do operador a estas radiação pode causar doenças. A curto prazo pode causar fotoqueratite, eritema cutâneo, e a longo prazo pode causar catarata, câncer de pele e foto envelhecimento” (Site da Soldagem, 2012).
A inalação recorrente de fumos de solda vai, aos poucos, comprometendo a capacidade respiratória. A asma é uma das consequências, devido à intoxicação do órgão. Dependendo do tempo de exposição e da composição das partículas, podem surgir até mesmo casos mais graves, como alguns tipos de câncer de pulmão.
Além de causar tosses e incômodo ao respirar, os fumos de solda são altamente tóxicos e, por isso, prejudiciais ao sistema nervoso e respiratório do trabalhador. Assim, podem desencadear graves doenças como asma, dermatite alérgica e até alguns tipos de câncer.
Um dos principais malefícios do estanho é a irritação respiratória, que é uma inflamação nas vias respiratórias, causando tosse, falta de ar, chiados no peito e inflamação na garganta. É muito comum casos de inflamação no pulmão, pneumonite, danos nas células e tecidos do corpo.
Quais são os perigos associados ao respingo de solda na pele?
A queimadura de solda na pele ocorre pelo contato das faíscas e respingos diretamente com a pele desprotegida ou pela radiação gerada pelo fenômeno do arco voltaico ou arco elétrico. O arco voltaico acontece nas soldas tipo TIG, MIG/MAG ou MMA) e a radiação UV nesse processo pode atingir até 3.000° C.
Mito. A atividade de solda não afeta a potência sexual do trabalhador. Em certas circunstâncias pode afetar a fertilidade, mas no que diz respeito ao desempenho sexual, não há qualquer relação.
Os olhos ficam ardendo, como se tivessem areia, lacrimejando e a visão fica embaçada. A ardência é tão intensa que a pessoa mal consegue dormir. Além da irritação, os pacientes podem sentir intolerância à luz e ver halos em volta das luzes.
Quem trabalha com solda tem direito à insalubridade?
O trabalho consistente na operação de solda, que submete o empregado à ação de fumos do arco elétrico, compostos por partículas metálicas, cujo potencial de lesividade à saúde humana é alto, enseja o direito ao pagamento do adicional de insalubridade em grau máximo, nos termos do Anexo 13 da Portaria 3214/78, NR-15.
Provavelmente, parte disso vem da carcinogenicidade de metais como: cromo, níquel e cobalto. Além desses, há estudos que indicam o óxido de ferro como agente cancerígeno, o que é bem preocupante já que ele está presente na grande maioria dos materiais metálicos.
A febre da fumaça de metal normalmente se manifesta com sintomas inespecíficos que mimetizam a influenza (p. ex., febre, calafrios, mal-estar, mialgias, artralgias, cefaleia). Outros sintomas podem incluir tosse seca, dor torácica pleurítica, falta de ar, faringite, cãibras musculares e paladar anormal.
Para evitar a inalação dos riscos com solda é necessário usar uma máscara de proteção respiratória e um sistema de exaustão para sugar os fumos metálicos diretamente da fonte. Desse modo, diminui os fumos de solda no ar e, somado a máscara evita assim que os fumos metálicos sejam inalados.
Qual é o limite de tolerância para fumos metálicos?
A NR15 estabelece os Limites de Tolerância para alguns componentes dos fumos metálicos decorrentes de metais em fusão: Fumos metálicos de chumbo: LT = 0,1 mg/m3; Fumos de manganês: LT = 1 mg/m3; Fumos de cádmio: não possui LT na NR15 (avaliação química qualitativa);
A principal recomendação é lavar o olho com soro fisiológico ou colírio hidratante. Ambas as substâncias podem ser facilmente aplicadas e utilizadas para que a lavagem do olho seja feita e a dor de ter queimado os olhos com solda diminua durante um tempo.
A exposição à solda elétrica sem o uso de proteção adequada pode ocasionar diferentes tipos de lesão ocular como corpo estranho ou queimaduras na córnea e conjuntiva (fotoceratoconjuntivite).
A inalação de produtos químicos liberados na fumaça, como ácido clorídrico, fosgênio, dióxido de enxofre, produtos químicos de aldeído tóxicos e amoníaco, pode inchar e danificar a traqueia e os pulmões.
O que devo passar no rosto queimado de solda para aliviar a dor?
Use água fria (à temperatura ambiente) a correr, ou aplique no local compressas frias humedecidas com água ou soro fisiológico; Faça esta operação durante uns 10 minutos ou até a dor aliviar; Se a zona queimada estiver suja, limpe-a com cuidado ao mesmo tempo.
Toda a população pode apresentar agravamento dos sintomas como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta e ainda falta de ar e respiração ofegante. Efeitos ainda mais graves à saúde de grupos sensíveis (crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardíacas).
Os efeitos da fumaça no organismo são diversos. Alguns são doenças respiratórias, crises alérgicas e, em alguns casos, câncer ou morte. A fumaça é uma junção de partículas sólidas e líquidas transportadas pelo ar, além de gases que se formam mediante reações de combustão ou pirólise.
Não existe evidência de efeitos adversos no ser humano associado com exposição crônica ao estanho. A inalação ou contato da pele por curto prazo com alguns compostos orgânicos, como compostos trimetilestanho e trietilestanho, pode interferir no sistema nervoso e cérebro, podendo causar morte em casos graves.