As montanhas são usadas simbolicamente na Bíblia para descrever forças poderosas (Isaías 2:2), tarefas enormes (Zacarias 4:7), e barreiras impenetráveis (Isaías 41:14-16; Zacarias 14:4).
As montanhas podem desaparecer, os montes podem se desfazer, mas o meu amor por você não acabará nunca, e a minha aliança de paz com você nunca será quebrada.” É isso o que diz o SENHOR, que tem amor por você.
Palavra com origem no latim montanea, é o lugar por excelência de manifestação do sagrado (hierofania) e do profano (teofania). A história bíblica como as tradições religiosas das grandes religiões monoteístas e do Livro (Judaísmo, Cristianismo e Islão) reforçam esta conceção cósmica da montanha.
Nas escrituras, um monte pode simbolizar o templo. O monte do Senhor representa um lugar espiritual mais elevado onde podemos estar mais próximos de Deus. “Subimos ao monte do Senhor” quando nos preparamos para entrar no templo e depois entramos nele.
Qual é o significado de subir a montanha na Bíblia?
Subir ao monte é aproximar-se um pouco de Deus
“Na Bíblia, a montanha sempre tem um significado especial: é o lugar elevado, onde o céu e a terra se tocam, onde Moisés e os profetas tiveram a experiência extraordinária de encontrar Deus. Subir ao monte é aproximar-se um pouco de Deus.
As montanhas, intocadas e selvagens deste mundo representam o âmago da experiência humana, onde o aprendizado ocorre no nível mais profundo. Elas nos ensinam a sermos resilientes, a nos adaptarmos às circunstâncias e a encontrar soluções criativas para os problemas que enfrentamos.
Samuel abençoou as oferendas que o povo fez em um lugar alto (1Sm 9:12-14). Um lugar alto importante era Gibeom (2Cr 1:2-6). Salomão sacrificou ali mil carneiros” (Champlin). Os hebreus associavam esses lugares altos com o lugar onde Deus Se manifesta.
Assim, a simbologia do Monte está muito ligada ao divino e também ao sacrifício para expiação de pecados. Não há sacrifício animal, mas o sacrifício pessoal, inserido nos ideais de uma vida ascética e de renúncia secular que atingirá o divino num contato íntimo na busca no lugar santo na figura do Monte.
Jesus nos quer diante da Sua presença divina e transformadora. “Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e os levou sozinhos há um lugar à parte, sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante deles” (Mc 9, 2-10). Neste segundo domingo da Quaresma contemplando Jesus no Monte Tabor.
Valendo-se de fundamentações teóricas a partir dos estudos já realizados dentro da Toponímia, serão considerados, conforme a ordem que aparecem nos relatos bíblicos, os seguintes montes: Monte Ararate, Monte Mória, Monte Horebe, Monte Sinai e Monte Carmelo.
A montanha simboliza o caminho a ser percorrido até o divino. Um espaço sagrado para nós, no qual nos dedicaremos inteiramente ao nosso encontro com o Criador.
Subir ao monte, destacar-se do cotidiano muitas vezes será necessário, para valorizá-lo quando voltamos às lides diárias. Assim será nossa participação na liturgia e em todas as ações da Igreja, para sairmos de novo, missionários corajosos e anunciar o que Deus fez em nós, na Igreja e no mundo.
As montanhas ocupam cerca de um quarto da área terrestre do planeta, abrigam a maior parte dos hotspots de biodiversidade e fornecem água doce a aproximadamente metade da humanidade.
Vivendo num país cheio de montanhas, montes e colinas, o povo da Bíblia utilizou o simbolismo da montanha como lugar especial de manifestação da glória de Deus ao Seu povo.
Quer nos apresentar Jesus como o novo Moisés, como aquele que dá ao novo povo, representado pelos três discípulos, a nova lei, a revelação definitiva de Deus.
Montanhas de dobramentos: são originadas a partir da ação de agentes internos de relevo, principalmente o movimento das placas tectônicas. O choque ou atrito entre dois blocos tectônicos gera o aparecimento de montanhas por causa do levantamento das áreas.
O salmo 125: 01-03 nos diz: Os que confiam no Senhor são como o monte de Sião, que não se abala, firme para sempre. Como em redor de Jerusalém estão os montes, assim o Senhor, em derredor do seu povo, desde agora e para sempre.
"Os montes de oração são lugares que a igreja escolhe para adorar. em conjunto, com mais privacidade, como nos tempos bíblicos. Tanto os judeus já usavam os montes, como Moisés usou o monte para receber as tábuas da lei", afirma a pastora Fernanda Brum.
Em verdade os montes lhe produzem pastos, onde todos os animais do campo folgam. Os montes se derreteram diante do Senhor, e até Sinai diante do Senhor Deus de Israel. Então Moisés desceu do monte ao povo, e santificou o povo; e lavaram as suas roupas.
São frequentes as menções à montanha como lugar de especial e íntimo contato do homem com Deus. Ainda pertencentes à terra, mas sempre em busca do céu, as montanhas são um poderoso símbolo da própria vida humana que, em meio às tribulações do mundo, tende inexoravelmente para a sua plena consumação no Paraíso.
Porque derramarei água sobre o sedento e rios, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes.
Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens! E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.