Pessoas com um transtorno convulsivo estão mais propensas a ter uma convulsão quando: Ficam sob excesso de estresse físico ou emocional. Ficam embriagadas ou privadas de sono. Pararam repentinamente de beber ou usar sedativos.
É uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos e se expressa por crises epilépticas repetidas.
A ansiedade e o estresse podem prejudicar os pacientes com epilepsia durante a crise da pandemia do novo coronavírus, afirmou o vice-presidente da Associação Brasileira de Epilepsia (ABE), Lécio Figueira.
Luzes Piscantes: Luzes que piscam rapidamente, como luzes estroboscópicas em boates ou festas, são gatilhos comuns para convulsões em pessoas com epilepsia fotossensível.
Diferença entre convulsão e crise epiléptica | Coluna #134
O que é epilepsia emocional?
As “convulsões” emocionais são uma manifestação conversiva. Pessoas que não conseguem expressar seus sofrimentos por meio da fala os expressam por meio de sintomas orgânicos no próprio corpo. Algumas pessoas o fazem por meio de manifestações que imitam as convulsões da epilepsia .
Os pacientes portadores de epilepsia têm, potencialmente, condições de desenvolver alterações de ordem cognitiva e/ou psíquicas, seja pela multiplicidade de possibilidades de desenvolvimento do foco irritativo cerebral ou proporcional à diversificação de funcionalidade dos grupamentos neuronais.
As crises não-epilépticas (CNE) são crises, ataques ou acessos recorrentes que podem ser confundidos com epilepsia devido à semelhança das manifestações comportamentais, mas não são conseqüentes a descargas cerebrais anormais. Podem ter origem fisiogênica (CNEF) ou psicogênica (CNEP).
Se você tem epilepsia, o estresse também pode causar convulsões. A razão exata pela qual isso acontece não é totalmente compreendida, especialmente porque o estresse é subjetivo e pode ser diferente de pessoa para pessoa. Assim como o sono, o estresse e a epilepsia são uma faca de dois gumes.
Esse tipo de crise é facilmente reconhecível, pois o paciente apresenta abalos musculares generalizados, sialorreia (salivação excessiva) e, muitas vezes, morde a língua e perde urina e fezes.
Os exames laboratoriais de sangue devem ser seguidos pelo EEG (eletroencefalograma), que é um exame eletrofisiológico. Portanto, o EEG vai analisar a função elétrica cortical cerebral e poderá detectar e localizar a área com atividade anormal capaz de provocar as crises convulsivas.
O estresse crônico pode agravar problemas como crises de depressão e ansiedade. Além disso, também pode causar síndrome do pânico e esquizofrenia em pacientes que possuem predisposição para desenvolver algum desses distúrbios psiquiátricos.
O tratamento para epilepsia é feito com o uso de remédios anticonvulsivantes, como carbamazepina, ácido valproico ou fenitoína, por exemplo, pois ajudam a controlar os impulsos nervosos no cérebro, controlando ou diminuindo a frequência e a intensidade das crises epiléticas.
As crises epilépticas podem ser parciais (focais) ou generalizadas. A primeira é provocada por alterações em qualquer parte do cérebro e, por isso, pode apresentar sintomas diversos, que vão desde o formigamento ou náusea até ouvir barulhos estranhos ou sentir cheiros diferentes.
Quais os alimentos proíbidos para quem tem epilepsia?
Alimentos com muito carboidrato e pouca proteína, como macarrão, aveia, amido de milho, arroz, pão, bolos, biscoitos, leite de vaca, bebidas alcoólicas e processados, normalmente, são excluídos da dieta, já que também são pobres em gorduras.
Um dos mitos da epilepsia está relacionado com o enrolar da língua no momento da convulsão. Uma das práticas não recomendadas é colocar a mão na boca do indivíduo. “O paciente precisa ser protegido de se machucar, sendo colocado em um local confortável e posicionado de lado.
A epilepsia é um distúrbio do cérebro que se expressa por crises repetidas. Não se trata de uma doença mental, embora as crises possam ser desencadeadas por estresse e ansiedade.
Quando estamos assustados podemos ter sintomas físicos como o coração acelerado ou suar. Quando nos sentimos tristes, podemos chorar. Os sintomas das crises não epiléticas psicogénicas podem incluir palpitações (conseguir sentir os batimentos cardíacos), suor, boca seca e hiperventilação (respirar muito rápido).
Essas pessoas têm vida normal, desde que atendam às orientações médicas. Isto é: usar correta e regularmente a medicação, evitar excesso de bebidas alcoólicas e manter uma rotina de sono saudável. As pessoas com epilepsia podem e devem trabalhar como qualquer outra pessoa.
Na Bíblia encontramos duas descrições de pessoas com epilepsia. Uma está em Marcos 9:14-29 que nos conta o tratamento de um menino que foi trazido por seu pai a Jesus, passagem imortalizada nos célebres quadros de Rafael e Rubens da Transfiguração de Cristo.
Em geral as epilepsias não costumam piorar outras doenças, exceto quando não tratadas adequadamente. Dentre as doenças que podem piorar estão a depressão, transtornos de ansiedade e distúrbios de memória e do sono.
O Levetiracetam é indicado como monoterapia para o tratamento de crises parciais, com ou sem generalização secundária, em pacientes a partir dos 16 anos.