O câncer de boca tem cura, principalmente se diagnosticado e tratado nas fases iniciais. No entanto, se o diagnóstico e o tratamento são feitos quando a situação está avançada, aumenta a chance de se disseminar para outras regiões e, consequentemente, cresce o risco de morte e a qualidade de vida pode ser comprometida.
O câncer de boca é perigoso e, dependendo da fase em que é diagnosticado, a chance de sobreviver pode ser de 50% e infelizmente muitas pessoas ainda não se conscientizaram disso. De 70% a 80% dos pacientes que procuram tratamento já estão com a doença em estágio avançado.
O câncer de boca pode se manifestar sob a forma de feridas na boca ou no lábio que não cicatrizam, caroços, inchaços, áreas de dormência, sangramentos sem causa conhecida, dor na garganta que não melhora e manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na parte interna da boca ou do lábio.
Dor na boca que não passa (também muito comum, mas em fases mais tardias) Nódulo persistente ou espessamento na bochecha. Área avermelhada ou esbranquiçada em qualquer local da boca. Irritação na garganta ou sensação de que alguma coisa está presa ou entalada.
Carcinoma de Células Escamosas. Mais de 90% dos casos de câncer de boca são Carcinomas de Células Escamosas, também conhecimentos como Carcinomas Espinocelulares. ...
Descobrir um tumor maligno pode causar muita preocupação. No entanto, é importante saber que o câncer de boca tem cura, e que as chances são ainda maiores quando o diagnóstico acontece no estágio inicial da doença.
Cerca de 75% das pessoas que têm carcinoma do assoalho da boca, que não se disseminou, sobrevivem pelo menos 5 anos após o diagnóstico. No entanto, se o câncer já tiver atingido os linfonodos, a sobrevida em 5 anos diminui.
Quais são os sintomas do câncer de boca em estágio avançado?
O câncer de boca, em geral, é diagnosticado em estágio avançado. Os principais sintomas são feridas e dores na boca que não cicatrizam e nódulos ou caroços na bochecha. O tabagismo aumenta em até dez vezes as chances de desenvolver a doença.
A boca tem vários tipos diferentes de células e, por isso, pode ser atingida por diversos tipos de câncer. Porém, os locais em que os tumores aparecem com maior frequência são a língua e o lábio, principalmente o inferior, e o tipo mais comum é o chamado carcinoma espinocelular (ou epidermoide).
O tabaco e o álcool são os principais fatores de risco para o câncer de boca. Outros fatores como a dieta pobre em frutas e vegetais, a infecção pelo vírus HPV e a exposição dos lábios ao sol sem proteção também aumentam o risco de câncer de boca.
O cirurgião-dentista deve realizar o exame clínico extra-bucal (exame da face, regiões submandibular e submentoniana e articulação temporomandibular) e intra-bucal (exame de lábios, bochecha, língua e palato), incluindo visualização e palpação, de forma a detectar anormalidades.
Qual a região anatômica mais frequente para o câncer bucal?
Na cavidade oral, excetuando-se a região dos lábios, com alta incidência de tumores malignos, a língua e o soalho bucal são as localizações preferenciais de ocorrência do câncer bucal, sendo o carci- noma epidermóide o tipo histológico mais freqüente.
Como explicado, a cirurgia para câncer de boca consiste na remoção de uma ou mais partes acometidas por tumores, dos tecidos adjacentes e dos linfonodos do pescoço. Para tanto há diferentes técnicas, cuja indicação varia conforme a localização e estadiamento do tumor.
De acordo com o Dr. Renan Lira, o câncer de boca é um problema que pode afetar qualquer estrutura da cavidade oral — como os lábios, a língua, o céu da boca, as gengivas e as bochechas. Ele se manifesta por meio do aparecimento de tumores, lesões, aftas e feridas nessa região.
Quase 40% dos casos da doença acabam em morte. Isso ocorre porque 70% dos diagnósticos são feitos quando a lesão atingiu um estágio avançado. A prevenção e o diagnóstico precoce são as melhores armas para evitar tantas vítimas.
O câncer bucal é uma doença potencialmente fatal que pode afetar pessoas de todas as idades, inclusive jovens, ainda que seja mais comum em homens tabagistas acima de 40 anos. Além do fumo, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode aumentar as chances de desenvolver o câncer.
Os sinais e sintomas do câncer de boca e orofaringe podem incluir: Ferida na boca que não cicatriza. Dor na boca que não desaparece. Caroço ou inchaço na bochecha.
As principais opções de tratamento para o câncer de boca e orofaringe são cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo, imunoterapia e tratamento paliativo, que podem ser realizados isoladamente ou em combinação, dependendo do estágio e da localização do tumor.
A radioterapia externa consiste na irradiação do órgão alvo com doses fracionadas. As principais técnicas radioterápicas utilizadas no tratamento dos tumores de boca e orofaringe são: Radioterapia conformacional 3D. Utiliza computadores especiais para mapear a localização do tumor com precisão.
Um dos efeitos colaterais provenientes das terapias é a mucosite, inflamação dos tecidos que revestem as mucosas da boca e que costuma provocar uma sensação de queimação, dor, vermelhidão, úlceras (aftas) e feridas na mucosa, que se estendem com frequência para a laringe e a faringe.
Metástase é a formação de uma nova lesão tumoral a partir da primeira, mas se continuidade entre as duas (FILHO, 2006). Quase todos os tumores malignos de qualquer parte do corpo são capazes de realizar metástase para a cavidade oral.
Entenda abaixo como reconhecer os primeiros sinais da doença e como fazer para prevení-la. O câncer de boca é uma doença que pode surgir de maneira silenciosa e, muitas vezes, ser confundida com outros problemas de saúde bucais como aftas, feridas, lesões e irritações.