Resumos. Apesar de ser um ateu convicto e de sempre ter professado seu ateísmo, Freud, paradoxalmente, manifestou grande interesse pelo estudo do fenômeno religioso e empenhou-se seriamente em empregar elementos-chave da teoria psicanalítica para interpretar as origens e a natureza da religião.
Exalta a imagem transformando-a em divindade e torna-a contemporânea e real" (Freud, 1933/1996, p. 172). A crença em Deus é sustentada pela força afetiva da imagem mnésica do pai e pela sua necessidade de proteção. Essa crença é tida como ilusão, uma vez que consiste na realização de impulsos plenos de desejo.
Hans Zirker - Segundo sua própria compreensão, Freud certamente era ateu, porque, como homem se mantém fiel a Deus, Freud o vê sujeito à imaturidade, à consciência ilusória e à neurose coletiva.
Para Freud, Deus é construído sobre a representação do pai. Ele dizia que Deus é “uma exaltação do pai”, “uma sublimação do pai”, “um substituto do pai”, “uma cópia do pai” e finalmente que “Deus é o pai”. Freud negligenciou examinar o significado da mãe na formação da representação de Deus.
Pelo prisma da Psicanálise e dos estudos de seu fundador, Sigmund Freud (1856-1939), sobre o ego, constatamos de que forma Jesus — o Divino Psicólogo —, de fato, se tornou o Modelo-Mor de despojamento a ser seguido pela Humanidade.
Aqui notamos os dois aspectos que podemos atribuir a Deus através da psicanálise, quais sejam: Deus como significante e Deus como real. A relação com Deus diz respeito, portanto, a não relação concernente ao real, por um lado, e ao sentido produzido através do discurso religioso, por outro.
A psicanálise foi fundada por Sigmund Freud. Freud acreditava que as pessoas poderiam ser curadas tornando conscientes seus pensamentos e motivações inconscientes, obtendo assim "insight". O objetivo da terapia psicanalítica é liberar emoções e experiências reprimidas, ou seja, tornar o inconsciente consciente.
Freud era declaradamente: ateu, materialista, tinha toda psyché como resultante de neurônios, rotulou a religião de grande neurose da humanidade e que o diabo nada mais é que a personificação da vida pulsional inconsciente recalcada.
Albert Einstein tinha uma ideia de Deus não vinculada a nenhuma igreja ou fé estabelecida. Não acreditava num Deus que premiasse os bons e castigasse os maus ou que prometesse a imortalidade. Mas ele acreditava num Deus que havia criado o universo.
A ciência não pode provar a existência de Deus, assim como não pode provar que Deus não existe. Não há necessidade de a ciência apoiar a fé. Para explicar o mundo ao nosso redor, não há necessidade de uma intervenção direta de Deus, o que geralmente é chamado de “Deus das lacunas”.
Resumos. Apesar de ser um ateu convicto e de sempre ter professado seu ateísmo, Freud, paradoxalmente, manifestou grande interesse pelo estudo do fenômeno religioso e empenhou-se seriamente em empregar elementos-chave da teoria psicanalítica para interpretar as origens e a natureza da religião.
Então, respondendo às perguntas: um profissional da psicologia pode acreditar em Deus? A psicologia necessariamente implica em um ateísmo? Sim, um profissional da psicologia pode acreditar em Deus, ter uma crença religiosa específica. Mas tal crença é particular, faz parte de sua vida privada.
“Se Deus não existir tudo é proibido” significa que quanto mais o sujeito se percebe como ateu, mais seu inconsciente é dominado por proibições que sabotam seu gozo, ou seja, o que é proibido são as próprias proibições. É esta a inversão que Lacan propõe ao dizer que Se Deus não existir, então tudo é proibido.
O conceito freudiano de "Super Ego" traz à tona uma instância julgadora dentro de nós, muitas vezes amplificada pelo pecado. Freud explica que a culpa e o julgamento que sentimos, tanto em relação a nós mesmos quanto aos outros, surgem como consequência dessa internalização de valores.
A psicanálise identifica que muitos de nossos comportamentos e motivações são obscurecidos pelo véu do inconsciente. Da mesma forma, as Escrituras destacam a batalha interna entre a carne e o espírito. Em Romanos 7:19, Paulo confessa: “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço.”
"A palavra Deus não é para mim mais que a expressão e resultado da fraqueza humana, a Bíblia é uma coleção de lendas veneráveis, mas primitivas", dizia Einstein no texto do documento posto hoje à venda, que foi enviado ao filósofo alemão Eric Gutkind.
Desse modo, Isaac Newton se situava clandestinamente na posição herética tanto para a Igreja Católica como para a Igreja Anglicana (protestante), da qual era um crente fervoroso, pois considerava o dogma da Santíssima Trindade como una corrupção alheia ao cristianismo primitivo.
Hawking. Stephen Hawking (1942-2018) era conhecido por seu ateísmo declarado. Ele via o Universo regido apenas por leis físicas, sem a necessidade de uma intervenção divina. Em várias ocasiões, o inglês expressou sua visão sobre a inexistência de um criador divino.
Mais preciso do que dizer que Hume foi o primeiro ateu da filosofia, é dizer que ele foi um dos primeiros filósofos a combater de forma organizada os argumentos propostos pelos teólogos.
Para Jung, a religião era uma atitude da mente, uma observação cuidadosa em relação a certos poderes espirituais, demoníacos, deificados; seria capaz de atrair a atenção, subjugar, ser objeto de reverência ou de passiva obediência e incondicional amor.
Wilhelm Reich: Os controversos tratamentos sexuais de um dos psicanalistas mais radicais da história. Nos anos 1920, o austríaco Wilhelm Reich (1897-1957) era considerado um dos discípulos mais promissores do pai da psicanálise, Sigmund Freud (1856-1939).
Freud teve dificuldades técnicas em hipnotizar seus pacientes, mas sua decisão de abandonar a hipnose foi além. Ele estava cada vez mais preocupado com a falta de controle que a hipnose impõe ao ego do paciente, além da sugestionabilidade que poderia encorajar falsas memórias.
Freud descobriu que o homem é comandado por forças que passam despercebidas de sua consciência. Mostrou que o homem não tem domínio de si mesmo; algo que é tão valorizado por esta espécie:"A razão".