Segundo o professor Celso Luft, em seu Dicionário Prático de Regência Verbal, a regência do verbo atentar, quando transitivo indireto, ocorrerá, principalmente, com as preposições “a”, “em”, “para” e “contra”. Veja alguns exemplos: Márcia, com seus olhos de águia, atentava a todos os pormenores da aula.
Com o verbo atentar, com o sentido de «tomar atenção», podemos utilizar a preposição ao, como, por exemplo, «atenta ao fragmento do texto X». Se não, com que preposições poderemos utilizar este verbo? O verbo atentar, usado no sentido referido pelo consulente, deve usar-se com a preposição em.
O correto: “Estou viajando a trabalho.” A crase é uma junção da preposição “a” com o artigo definido “a”. Por isso, não deve ser usada antes de palavras masculinas. 2.
A crase é obrigatória porque o verbo atender, na acepção em que surge na frase apresentada pelo consulente, rege a preposição a. Quer o vocábulo esteja no singular (a) quer no plural (as), temos de fazer sempre a contracção. Assim: «atendemos à necessidade»/«atendemos às necessidades».
No padrão formal, o verbo 'atentar', com significado de prestar atenção em algo, deve ser usado sem pronome. Segundo Pasquale, o emprego do pronome, nesse caso, é influenciado pela semelhança entre as expressões 'atentar' e 'dar-se conta'.
SET DJ Victor 2.0 - MC's Menor da VG, Kelvinho, Ruzika, Dimenor DR, Kadu, GP (GR6 Explode)
É correto escrever "atentar-se"?
É bastante comum vermos a construção “atentar-se”, no sentido de “estar atento”. Entretanto, essa forma pronominal não é aceita pela gramática tradicional. Segundo a norma culta, o verbo pode reger as preposições “a”, “em” ou “para”.
Crase é a contração da preposição a com outro a, que pode ser artigo definido ou pronome demonstrativo (aquela, aquele, aquilo). É indicada pelo acento grave. Como regra geral, só se usa crase antes de palavras femininas. A exceção são os pronomes demonstrativos aquele e aquilo.
Na Secom, recomendamos o segundo caso: o verbo será transitivo direto (atender alguém) quando o objeto for pessoa e será transitivo indireto (atender a) quando o objeto for coisa.
Por mais que os esclarecimentos possam ajudar, a situação especial do verbo responder parece caminhar a um futuro no qual será opcional o uso da preposição, como é o caso do verbo "atender". Está correto tanto "atender o pedido", quanto "atender ao pedido".
Antes de pronomes indefinidos que não admitem artigo (seguidos ou não de “s”): alguém, alguma, nenhuma, cada, certa, determinada, pouca, quanta, tal, tamanha, tanta, toda, ninguém, muita, outra, tudo, qual, qualquer, quaisquer.
Para indicar que uma pessoa está ao dispor, pronta para auxiliar ou ser útil, a forma correta é à disposição, com crase: Fico à disposição para qualquer esclarecimento. Estou à disposição para mais informações. Coloco-me à disposição para o que for necessário.
Por exemplo, com informação, ficaria «atento a informação» ou «atenta a informação»? Tendo em conta que atento significa «levado em consideração; visto, ponderado» (cf. Dicionário Houaiss) e é usado adjetivalmente, deve fazer-se a concordância em género: «atenta a informação».
Atender pode ser tanto transitivo direto quanto indireto, ou mesmo intransitivo (por ex. toquei duas vezes mas ninguém atende / esse médico atende bem / ele só atende em casa). Como transitivo indireto, ele pede a preposição a: Atenderemos ao pedido na próxima semana.
Regência verbal é a seção da Gramática Normativa que estuda a relação entre dois verbos, verificando a exigência ou não de complementação. É com base nesta análise que os verbos são classificados em intransitivos, transitivos (diretos e/ou indiretos) e de ligação.
“O diretor atendeu-os.” Dedutivamente, se o complemento não for pessoa, atendendo à sintaxe clássica, há a presença da preposição: “O prefeito atendeu ao nosso requerimento.” “O prefeito atendeu às necessidades da cidade.”
A crase na regência é usada quando o verbo ou o nome exige a preposição “a” antes de um complemento feminino. Verbos como “assistir” (no sentido de “ver”) e “referir-se” bem como nomes (substantivos e adjetivos) como “favorável” e “aversão” pedem crase quando acompanham palavras femininas.
Se o "a" se transformar em "ao", há crase. Há crase em "àquele(s)", "àquela(s)" e "àquilo" se esses pronomes puderem ser trocados, respectivamente, por "a este(s)", "a esta(s)" e "a isto". Usa-se a crase, ainda, antes dos relativos "que", "qual" e "quais" quando o "a" ou "as" puderem ser substituídos por "ao" ou "aos".