«À base de, com acento no a», locução prepositiva, que significa: `fundamentalmente por´, tem um sentido diferente de `a base de´, sem acento no a, que significa `a parte inferior´, `o apoio de´. Assim, a sua frase deveria ser escrita: `O medicamento é feito à base de plantas´.
No entanto, a ausência do acento indicativo de crase faz com que 'a altura' seja objeto direto do verbo 'responder', não advérbio de modo que qualificaria a forma pela qual a resposta seria executada".
Como regra geral, só se usa crase antes de palavras femininas. A exceção são os pronomes demonstrativos aquele e aquilo. Em alguns casos, a palavra feminina está subentendida, como ocorre normalmente com moda e maneira: salto à Luís XV (à moda de Luís XV) e escrita à Camões (à maneira de Camões).
A crase é opcional antes de pronomes possessivos femininos, como “minha”, “tua”, “nossa”, etc. Portanto, tanto faz escrever: “Voltei à minha cidade” ou “Voltei a minha cidade”. Outra situação em que é possível utilizar ou não o acento é antes de nomes próprios.
COMO ENCONTRAR MEU TOM DE BASE [GUIA DEFINITIVO] - #Tutorial01
Estou atenta a ou à?
Segundo o professor Celso Luft, em seu Dicionário Prático de Regência Verbal, a regência do verbo atentar, quando transitivo indireto, ocorrerá, principalmente, com as preposições “a”, “em”, “para” e “contra”. Veja alguns exemplos: Márcia, com seus olhos de águia, atentava a todos os pormenores da aula.
Antes de pronomes indefinidos que não admitem artigo (seguidos ou não de “s”): alguém, alguma, nenhuma, cada, certa, determinada, pouca, quanta, tal, tamanha, tanta, toda, ninguém, muita, outra, tudo, qual, qualquer, quaisquer.
Para indicar que uma pessoa está ao dispor, pronta para auxiliar ou ser útil, a forma correta é à disposição, com crase: Fico à disposição para qualquer esclarecimento. Estou à disposição para mais informações. Coloco-me à disposição para o que for necessário.
Primeira - Substitua a palavra antes da qual aparece o a ou as por um termo masculino. Se o a ou as se transformar em ao ou aos, existe crase; do contrário, não.
“Para eu“ deve ser usado quando se assume a função de sujeito e sempre antes de verbos. Já “para mim”, deve ser utilizado quando se assume função de objeto indireto, geralmente no final da frase.
Como o artigo “as” se junta a essas preposições em cada caso, a crase só aparece na segunda ocorrência, para indicar a preposição: das 13 às 14 horas. Veja, a seguir, outro exemplo: A reunião está marcada para as 15 horas. Nesse outro caso, a preposição usada é “para”, e não “a”.
Não se usa crase antes de palavras masculinas, verbos, pronomes pessoais, pronomes de tratamento, pronomes indefinidos, artigos indefinidos e em expressões com palavras repetidas. O uso da crase é facultativo antes de nomes próprios femininos, pronomes possessivos femininos e depois da preposição "até".
Para quem conhece os detalhes culinários do prato, irá notar que o “bife a cavalo” é um bife com um “ovo a cavalo”, ou seja, com um ovo que vem sobre o bife. Assim como podemos escrever, sempre sem o acento grave da crase, “homem a cavalo” (alguém montado sobre o animal), é crível falar “ovo (ou bife) a cavalo”.
O OD é “vida”; o indireto, “à vida”! É até possível deslocar um dos complementos (à vida, é preciso dar vida). É uma construção semelhante a é preciso dar cor à vida; dar emoção à vida; dar vivacidade à vida.
Nos casos onde o sujeito está deslocado, ou seja, ele não inicia a frase, a vírgula é proibida; Caso o Objeto Direto ou o Objeto Indireto apareçam deslocados, a vírgula é facultativa; Se a frase apresentar um predicativo do sujeito, com verbo de ligação, a vírgula é proibida.
A crase é opcional antes de pronomes possessivos femininos, como “minha”, “tua”, “nossa”, etc. Portanto, tanto faz escrever: “Voltei à minha cidade” ou “Voltei a minha cidade”. Outra situação em que é possível utilizar ou não o acento é antes de nomes próprios.
A expressão frente a frente, que significa “cara a cara”, “face a face”, “um diante do outro”, deve ser escrita sem hífen e sem crase. Passou a ser escrita sem hífen a partir do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 2009. E o a não tem o acento grave, pois não se usa crase em expressões com palavras repetidas.
A crase não deve ser empregada junto a numerais cardinais ou ordinais, exceto em casos especiais. Nas orações em que aparece um termo regido pela preposição "a" acompanhado de numerais, o acento grave indicativo da crase é dispensado.