Os antigos romanos dividiam o dia em 24 unidades, da mesma forma que fazemos hoje. Mas, na maior parte do ano, elas não tinham a mesma duração. Todas as horas do dia eram divididas por 12, o ano inteiro.
13Os Romanos consideravam que o dia e a noite tinham, no seu conjunto, 24h, correspondendo cada um destes períodos a 12h, tal como já tinham previsto antes deles os Babilónios e os Gregos. O dia dividia-se, portanto, em 12h, sendo a sexta hora sempre o meio dia e a primeira às seis da manhã.
Inicialmente, os romanos dividiam o ano em dez meses, começando em março e terminando em dezembro (por isso temos ainda hoje os nomes de setembro, outubro, novembro e dezembro); a duração dos meses variava entre 16 e 36 dias. Mais tarde, acrescentaram-se os meses de janeiro e fevereiro.
Os romanos tinham uma cultura pagã e dedicavam os dias da semana aos astros conhecidos, sendo o dies Saturni dedicado ao astro e deus Saturno, que era um dia de descanso pela boa colheita realizada.
O ano de 304 dias do calendário iniciava em março (Martius), em homenagem ao deus romano Marte; e terminava em dezembro, época da colheita no clima temperado de Roma. Os romanos associavam cada ano à data de fundação da cidade. Assim, o ano moderno 753 a.C. era considerado o ano 1 na Roma antiga.
Como Roma Antiga Aproveitava a Luz Solar: O "Horário de Verão" dos Romanos
Como os romanos faziam a contagem do tempo?
Em geral, nestas sociedades, o mês era calculado como o tempo entre duas luas cheias e o sol determinava a estrutura do ano, com o ciclo das estações (primavera, verão, outono e inverno) que durava 365 dias. Em Roma, desde o período monárquico, as fases da Lua marcavam a estrutura básica do ano.
Ignora-se como os hebreus dividiam o ano, mas depreende-se que já utilizavam a semana, visto que seguiam o mesmo princípio para contar os anos, agrupando-os em septanas ou semanas de "sete anos". Pelo contrário, os egípcios dividiam o ano em 12 meses de 30 dias e cada mês em três décadas.
O ano tinha apenas 10 meses. Ele começava em março (primavera do hemisfério norte) e o décimo mês do ano – o último – era o que conhecemos hoje como dezembro. Seis desses meses tinham 30 dias e quatro tinham 31. Ao todo, o ano tinha 304 dias.
O calendário consistia em um ciclo de 365 dias chamado xiuhpōhualli (contagem de anos) e um ciclo ritual de 260 dias chamado tōnalpōhualli (contagem de dias). Esses dois ciclos juntos formaram um "século" de 52 anos, às vezes chamado de "rodada do calendário".
Na Roma antiga, o calendário era um pouco diferente do que usamos hoje. Inicialmente, ele tinha apenas dez meses, começando em março e terminando em dezembro, com base nos ciclos lunares e nas estações. Tinha seis meses de 30 dias e quatro meses de 31 dias. No total, uma duração de 304 dias.
Por volta de 2700 a.C., os povos mesopotâmicos elaboraram um calendário com 12 meses lunares, de 29 ou 30 dias. Foi com base nesse modelo que os judeus posteriormente elaboraram seu calendário. Outros povos também realizaram adaptações e mudanças no calendário.
Como os povos antigos que não tinham relógio contavam o tempo?
Junto de seus calendários, eles também foram pioneiros na cronometragem das horas, através, principalmente, dos relógios solares. Esses instrumentos funcionavam quando a luz solar projetava uma sombra sobre uma tabuleta dividida em 12 períodos mais ou menos iguais de tempo.
A única opção era o relógio de água, que funcionava mais ou menos como uma ampulheta. A quantidade de água que havia passado por ele indicava o tempo decorrido.
Com a ajuda de um relógio de sol, dividiram o dia em 12 partes, sendo o meio-dia a altura em que não havia sombra e o sol estava a pique. Mas de noite não existiam sombras e, assim, escolheram estrelas para poderem verificar o seu movimento e dividiram a noite também em 12 partes.
O dia 30 de fevereiro (AO 1945: 30 de Fevereiro) existiu somente em três vezes na história, em contrapartida de fevereiro ser um mês com 28 dias no calendário gregoriano (29 em anos bissextos).
Abril é o quarto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. Abril deriva do latim “aperire” e refere-se ao abrir das flores na Primavera. No Hemisfério Norte é a época em que a natureza se renova e mostra a sua beleza. Por isso Abril é também uma homenagem a Afrodite, a deusa grega da beleza e do amor.
É impossível determinar com certeza data do nascimento de Jesus, embora historiadores concordem que poderia ter ocorrido por volta do ano 4 a.C. Poderia ter sido 13 de abril. Ou em 14 de outubro.
8 Porém, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia. 9 O Senhor não retarda a sua promessa, como alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.
Isso porque a contagem dos anos, meses e dias no calendário gregoriano - que adotamos - começa a partir do 1. Mas para esses especialistas, o zero é fundamental. O ano seguinte ao primeiro antes de Cristo (1 a.C.) foi o primeiro depois de Cristo (1 d.C.). Por convenção, não houve o ano zero.
"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
O sucessor de Júlio César, o imperador Augusto, também queria deixar sua marca no calendário. Assim, ele fez uma mudança no mês Sextilis. Para igualar a duração de seu mês com a de julho, Augusto acrescentou um dia, retirado de fevereiro, aumentando o número de dias para 31.
Sosígenes baseou-se no que foi adotado pelos egípcios e definiu 365 dias regulares e um adicional a cada quatro anos, criando, assim, o calendário juliano. O calendário juliano dividiu os 365 dias em 12 meses e, por não ser uma divisão exata, alguns meses ficaram com 30 dias e outros com 31.