A privatização da CEDAE foi a resposta do governo Claudio Castro (PL-RJ) às pesadas críticas da população a má qualidade da água fornecida pela empresa estatal à população.
Grupo Águas do Brasil vence leilão do bloco 3 da Cedae. O grupo Águas do Brasil venceu o leilão do bloco 3 da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), realizado hoje (29) na bolsa de valores B3, em São Paulo, com a proposta comercial de outorga fixa de R$ 2,2 bilhões.
Foram dois leilões. No primeiro, em 30 de abril de 2021, a empresa Águas do Rio arrematou os blocos 1 (R$ 8,2 bilhões, ágio de 103%) e 4 (R$ 7,2 bilhões, ágio de 187%).
A concessionária assumiu no dia 1º de novembro de 2021 os serviços de distribuição de água e esgotamento sanitário em 26 municípios fluminenses e 124 bairros cariocas.
A Águas do Rio é uma empresa brasileira que detém a concessão dos serviços públicos de abastecimento de água e saneamento básico no estado do Rio de Janeiro em 26 municípios e 124 bairros da cidade do Rio de Janeiro desde 1 de novembro de 2021, quando assumiu esta função da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio ...
A desestatização da Cedae ocorreu por meio da partilha de suas atividades em quatro blocos de concessão, três dos quais foram arrematados em leilão ocorrido em 30 de abril de 2021 e o bloco remanescente em leilão realizado em 29 de dezem- bro de 2021, totalizando o valor de R$ 24,89 bilhões.
A Águas do Rio, concessionária da Aegea, líder no setor privado de saneamento básico no Brasil, é responsável pelo abastecimento de água e esgotamento sanitário em 27 municípios do estado do Rio de Janeiro, incluindo 124 bairros da capital, atendendo 10 milhões de pessoas.
A empresa Águas do Rio, que assumiu parte dos serviços de saneamento em 27 municípios do Rio de Janeiro – que eram prestados pela Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae) –, prevê investir mais de R$ 1 bilhão no primeiro ano operando o sistema.
A avaliação feita pelo diretor-presidente da empresa, Aguinaldo Ballon, durante o Seminário Estadual de Saneamento e Meio Ambiente (SaneaRio), realizado nesta quarta-feira pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes).
Hoje a 3G, do trio Lemann, Telle e Sicupira, detêm 10,32% da Eletrobras que foi privatizada pelo governo Bolsonaro em junho de 2022. Sicupira pagou em outubro de 2020 R$ 550 milhões por 30 milhões de ações da Light. Hoje, com a revelação da dívida, os papéis valem R$ 110 milhões.
Quais municípios não aderiram à privatização da Cedae?
O #Colabora apurou que vereadores de Miracema, Itaocara, Aperibé, Cambuci, Itaperuna, Bom Jesus, São Fidélis, São José de Ubá, Laje do Muriaé, Natividade, Porciúncula, Sapucaia, Santa Maria Madalena, Varre-Sai, Bom Jardim, Teresópolis, Macaé e Rio das Ostras não votaram mensagens neste sentido, a despeito de enormes ...
A privatização do saneamento no Rio de Janeiro, concretizada em 2021 com a venda de parte da Cedae à concessionária Águas do Rio, foi apresentada sob a falácia de ser uma solução para melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços de água e esgoto na capital fluminense.
Fundada em 14/06/2021, a empresa possui uma trajetória de 4 ano(s), tendo como quadro de administradores e sócios: Anselmo Henrique Seto Leal e Diego Rafael Dal Magro. Atualmente, a AGUAS DO RIO 1 está com sua situação cadastral ATIVA.
Alexandre Bianchini, engenheiro civil com MBA em Gestão de Negócios pela FGV, possui grande experiência na área de saneamento básico, estando à frente de diversas empresas públicas e privadas do setor. No grupo Aegea, atua desde 2018, quando assumiu a direção da concessionária Mirante, em Piracicaba e região.
Humberto de Mello Filho+ Engenheiro formado pela SUAM (Faculdades Integradas Augusto Motta), com Especialização em Engenharia Sanitária pela UERJ. Exerceu diversos cargos de chefia na CEDAE com destaque para a função de Diretor de Engenharia.
O leilão da Cedae ocorreu em meio a uma disputa entre a Alerj e o governo do estado do Rio de Janeiro. Nos dias 29 e 30 de abril, as duas instituições foram protagonistas de uma queda de braço que teve como um dos trunfos o Conselho Consultivo da Região Metropolitana do Rio.
Exemplo recente de privatização na área, já sob a lei do governo Bolsonaro, foi o caso da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), privatizada em abril de 2021.
Dos 32% das ações vendidas pelo governo, 15% foram compradas por R$ 6,9 bilhões (cada ação por R$ 67) pela Equatorial Participações e Investimentos, que tornou-se a empresa investidora de referência – o grupo foi o único a fazer oferta para assumir o posto.
A Águas do Rio é a mais nova empresa do grupo Aegea, criada em 2010 e líder no setor privado de saneamento brasileiro, com 56% desse segmento. Por meio de suas concessionárias opera em 153 cidades, em 12 estados e atende 21 milhões de pessoas, contando com a concessão no Rio.
O Governo do Rio bateu o martelo e, a partir de 1º de novembro, a concessionária Águas do Rio assume os serviços de água e esgoto em 124 bairros da capital e outros 26 municípios.
O presidente da Águas do Rio, Alexandre Bianchini, participou dos encontros, nos dias 16 e 19 de junho. E, entre outras coisas, ele destacou o mar de oportunidades de trabalho que surgiram com a entrada do setor privado no saneamento.