Para você e todos os brasileiros, pode ser 2024 – mas, para os etíopes, ainda é 2016. Em 11 de setembro, a população da Etiópia irá entrar no ano de 2017. Isso porque o segundo país mais populoso da África não segue o calendário gregoriano, e sim o calendário etíope.
Quem mora na Etiópia ainda está vivendo no ano de 2016. Essa é a realidade no país, em que o calendário nacional está, em média, sete anos “atrasado” em relação ao calendário gregoriano. O motivo dessa diferença é a forma como a Etiópia calcula o ano de nascimento de Jesus Cristo.
Isso acontece porque o cálculo é feito a partir do nascimento de Jesus Cristo, entretanto, ele não seguiu o ajuste feito pela Igreja no século VI, pelo papa Gregório XIII. Esse calendário também é usado na Igreja Ortodoxa tewahido. Isso faz com que eles estejam entre sete e oito anos atrasados em relação ao gregoriano.
Esse país é a Etiópia. Diferente da maioria das nações, a Etiópia segue um calendário próprio, baseado em tradições culturais e religiosas. Seu sistema de contagem do tempo é único e pode parecer curioso para quem está acostumado com o padrão ocidental.
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Isso ocorre porque o contador de tempo persa começou a contar os anos a partir do calendário islâmico (Hégira), que teve início em 622 d.C. Ou seja: De 1º de janeiro a 20 de março de 2025, será o ano 1403.
O SENHOR Deus diz: — Povo de Israel, eu amo o povo da Etiópia tanto quanto amo vocês. Assim como eu trouxe vocês do Egito, eu também trouxe os filisteus da ilha de Creta e os arameus da terra de Quir.
Outra curiosidade é que o Ano Novo etíope sempre cai no dia 11 de setembro ou 12 em anos bissextos. De acordo com informações da BBC, além da diferença de meses, a Etiópia também apresenta um registro diferente das horas do dia.
Pelo calendário judaico, estamos no ano 5784. E, de acordo com ele, o Ano Novo é celebrado no fim de setembro, durante o chamado mês de Tishrei. Há, na verdade, quatro calendários diferentes no judaísmo, incluindo um dedicado às árvores. O de Tishrei se refere ao aniversário da criação do universo.
Desde 5 de Fevereiro de 2019, estamos no ano 4.717 do calendário chinês, o ano do porco. Existe uma grande importância para os chineses na associação entre a data de nascimento de uma pessoa e o animal que rege o ano em que ela nasceu. Segundo eles, a personalidade da pessoa é regida pelo comportamento do animal.
Moses achava que o Calendário Gregoriano era muito confuso e atrapalhava seu trabalho. Assim, decidiu criar seu próprio jeito de controlar os dias de um ano. Seu projeto previa que um ano teria 13 meses, onde cada mês teria exatamente 28 dias.
A Etiópia usa o calendário Juliano da Igreja Cristã Ortodoxa e não o nosso Gregoriano. O ano possui 12 meses de 30 diase um 13º de cinco ou seis dias, dependendo se o ano é bissexto. Em números de anos, os etíopes estão “atrasados” quase oito anos (sete anos e nove meses).
A Arábia Saudita e Iêmen são países que fazem parte do Oriente Médio e utilizam o Calendário Islâmico, que possui doze meses com 29 ou 30 dias, o que proporciona um ano com 354 ou 355 dias. Por meio dele, os muçulmanos ortodoxos comemoram o Ano-Novo Islâmico (ou Ramadã). Em 2025, a data será celebrada em 1º de março.
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As horas etíopes são marcadas pelo período de luz do dia. Um ciclo de 12 horas se estende do amanhecer ao anoitecer, e o outro ciclo de 12 horas vai do anoitecer ao amanhecer. Ou seja, em vez de marcar zero à meia noite, o relógio etíope marca a primeira hora do dia no nascer do Sol, no que seria 6h da manhã para nós.
da parte de um povo temido pelos que estão perto e pelos que estão longe, uma nação agressiva e de fala estranha, cuja terra é dividida por rios. As dádivas serão trazidas ao monte Sião, ao local do nome do Senhor dos Exércitos.
Cerca de 43% da população é cristã dividida em católicos que são 0.8%, protestantes que são 19% e ortodoxos que é 43%. A outra religião predominante é o Islã com 34,6%. A Igreja Ortodoxa da Etiópia, que é o maior grupo religioso, é sobretudo predominante nas regiões de Tigray e Amhara, e em algumas partes de Oromia.
E só não foi colonizada antes graças ao apoio dos portugueses. Esses estiveram na Etiópia desde 1529 em expedição de proteção, a pedido do imperador etíope Lebna Dengel, em luta contra a tentativa de colonização pelo Império Otomano, e invasão de parte da Etiópia pelos somalis do Sultanato de Adal ao serviço daquele.
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Você se lembra como foi o ano de 2016? Quem mora na Etiópia ainda está com a memória bem fresca, já que eles estão no equivalente ao dia 28 de julho de 2016 hoje mesmo. Isso porque o calendário do país africano está cerca de sete anos atrasado em relação ao calendário gregoriano, tradicionalmente adotado no ocidente.