🌌 Toda noite, centenas de satélites cruzam o céu, refletindo a luz do Sol e criando pequenos pontos brilhantes em movimento. Eles são visíveis até mesmo sem telescópio, e você pode vê-los de onde estiver!
Os satélites brilham mais quando estão fora da sombra da Terra durante o crepúsculo ao amanhecer ou anoitecer e recebem a luz solar diretamente. Cerca de 9 mil satélites estão agora em órbita ao redor do mundo. Destes, pelo menos 60% são satélites de comunicações lançados desde 2020.
As estrelas têm um brilho constante e cintilante, causado pela turbulência na atmosfera terrestre. Já os planetas brilham, mas não são cintilantes, são mais apagados. E por fim, os satélites têm brilho variável, podendo piscar ou desaparecer momentaneamente.
O site LeoLabs mostra onde estão os satélites que orbitam a Terra em tempo real. A plataforma gera um globo terrestre 3D e traz consigo a posição de cada um dos equipamentos. É possível clicar neles para ter mais informações, como a data de lançamento, a finalidade e a trajetória esperada.
O QUE SÃO AQUELAS LUZES QUE ANDAM NO CÉU? VEJA COMO IDENTIFICAR SATÉLITES
É possível ver imagens de satélite ao vivo?
Como ter acesso a imagem de satélite em tempo real? Para acessar imagens de satélite em tempo real sem custos, uma opção é a transmissão feita pelo EarthNow!. No site é transmitido o movimento do satélite Landsat 8 e 9, dessa forma é possível acompanhar a rota de captação do satélite em tempo real.
À noite podemos observar muito mais, por exemplo, a Lua e suas fases, galáxias, planetas, estrelas cadentes. Tudo isso a olho nu, mas somente em regiões não completamente iluminadas e afastadas das cidades. Porém, se usarmos lunetas e/ou telescópios, conseguiremos ver muito mais, inclusive os anéis de Saturno.
As luzes vistas são de satélites artificiais que formam a 'Starlink', que já estão na órbita da Terra desde 2019. Existe inclusive uma ferramenta que informa quando os satélites Starlink estarão visíveis novamente. Moradores de cidades do Ceará ficaram impressionados com luzes vistas no céu nesta quarta-feira (5).
Os satélites, estando no espaço, parecem ser distantes e quase invisíveis, mas essa percepção é um tanto enganadora. A maioria dos satélites orbita muito mais perto do que se imagina. Adicione a isso o fato de que muitos são grandes e possuem superfícies reflexivas.
Cada satélite tem uma envergadura de cerca de 44 metros, equivalente a 10 carros de tamanho médio estacionados lado a lado, e será colocado em órbita geoestacionária a cerca de 35.786 km acima da Terra.
Os satélites artificiais são empregados na observação e exploração do espaço e seus corpos celestes bem com no fornecimento de sinais de telecomunicação, internet, GPS e televisão, disponibilização de informações meteorológicas e/ou em propósitos militares.
Mercúrio, Marte, Júpiter e Saturno também são visíveis a olho nu (Urano também é visível sob condições espetaculares de observação como um ponto de brilho fraco).
Qual a diferença entre estrela, planeta e satélite?
Possuem luz própria. Planetas: os planetas mudam de posição, muitas vezes, em questão de horas e geralmente possuem um brilho fixo e contínuo, já as estrelas ficam "piscando". Não possuem luz própria. Satélites naturais: astros que giram ao redor dos planetas (ex.: lua).
A etnoastronomia investiga o conhecimento astronômico de povos tradicionais atuais, ou seja, “grupos étnicos ou culturais contemporâneos” (AFONSO, 2010), principalmente por meio de registros etnográficos e relatos de tradições orais.
Conforme alertado por astrônomos, o satélite BlueWalker 3 se tornou um dos objetos mais brilhantes do céu noturno. Ele é um protótipo de satélite de comunicações criado para produzir energia no espaço e transmitir banda larga aos celulares dos usuários. Para isso, tem uma antena de 64 m² altamente refletiva.
Um satélite geoestacionário se move na mesma direção e na mesma velocidade que a Terra está girando. Por conta disso, visto da Terra, um satélite geoestacionário parece estar parado. Já os satélites de órbita polar viajam de pólo a pólo, de norte a sul.
O portal de dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informa que atualmente há 52 satélites em operação comercial no país. Desses, apenas um é operado pela SpaceX, empresa da qual a Starlink faz parte.
Os satélites Starlink operam em uma órbita terrestre baixa, inferior a 600 km de altitude. O arrasto atmosférico remove naturalmente um satélite da órbita em 5 anos ou menos, dependendo da altitude e da estrutura do satélite, caso ocorra uma falha em um satélite em órbita.
A Starlink é um braço da SpaceX, a companhia de exploração espacial de Elon Musk. A empresa fornece serviços de internet por meio de uma enorme rede de satélites. Ela é voltada para pessoas que vivem em áreas remotas, onde não há infraestrutura local como cabos e postes — caso de boa parte da Amazônia.
Os Starlinks são satélites que fazem parte de uma constelação criada pela SpaceX, com o objetivo de fornecer internet de alta velocidade em áreas remotas e de difícil acesso. O efeito de "trenzinho" ocorre quando vários satélites são lançados e viajam juntos, criando uma linha de luz no céu.