Não! Dízimo é um ato de generosidade da parte dos fiéis em sinal de agradecimento a Deus por aquilo que Ele providenciou em suas vidas. É um ato de generosidade do coração humano com a providência divina.
Dessa forma, ela se torna uma dívida. Aquele que não paga seu dízimo porque está endividado deveria perguntar a si mesmo se também não está endividado com o Senhor. O Mestre disse: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).
Ninguém é obrigado a oferecer o dízimo. Ele deve ser doado de boa vontade com a mesma regularidade com que o fiel recebe seus ganhos regulares. Não deve ser taxado como tributo, um alívio para a consciência ou uma contribuição para receber o dobro em diante.
Ele respondeu: “Aquele que não paga seu dízimo não serve para ser batizado em favor de seus mortos. (…) Se alguém não possui fé suficiente para cumprir coisas assim pequenas, não terá fé suficiente para salvar-se nem a seus amigos.”
Se usar o dinheiro que deveria ir para o seu dízimo para pagar o aluguel, você estará devendo a Deus. Se você usar o dinheiro para dar o dízimo em vez de pagar o aluguel, estará em dívida. A verdade é que você nunca deveria pegar o dinheiro de Deus (o dízimo) e torná-lo em dinheiro de seu aluguel.
O raciocínio é muito simples. Segundo Malaquias, quem não dá o dízimo é ladrão (Mal 3,7), e, os ladrões não herdarão o Reino de Deus, conforme atestam vários textos das Escrituras.
Onde fala na Bíblia que o dízimo não é obrigatório?
Hebreus 7.1-3 reforça a superioridade do sacerdócio de Melquisedeque, que prefigura o sacerdócio eterno de Cristo. Portanto, ao dar o dízimo a Melquisedeque, Abraão o entregou a Cristo. A segunda menção está em Gênesis 28.22, onde Jacó promete dar a Deus o dízimo de tudo que Ele lhe conceder.
No Evangelho de Mateus, por exemplo, há uma passagem sobre isso. No capítulo 23, Jesus critica aqueles que pagavam o dízimo religiosamente mas deixavam de lado a prática da justiça e da misericórdia. Essa atualização também deixou a questão dos tais 10% muito menos precisa e mais fluida.
A Bíblia nos ensina que Deus sempre ordenou a Seus filhos que pagassem dízimos. Abraão ofereceu dízimos (ver Gênesis 14:20). O dízimo era uma lei para os filhos de Israel (ver Números 18:21–28). Também foi ensinada e seguida por pessoas da América antiga, conforme registrado no Livro de Mórmon (ver 3 Néfi 24:8–12).
Consequências Espirituais: O dízimo é um ato de obediência e confiança na provisão de Deus. Ao não dizimar, alguém pode estar demonstrando falta de fé e confiança na capacidade de Deus de prover. Isso pode levar a um relacionamento tenso com Deus, pois é um ato de reter o que é legitimamente Dele.
Porque não adianta darmos dízimo ou oferta se não for com alegria, Deus não aceita. Não adianta querer fazer obras e ter disposição, se for tudo com arrogância ou para merecer o céu. Não adianta louvar se não for verdade aquilo que você canta.
Muitos confessaram não terem devolvido o dízimo durante anos; e nós sabemos que Deus não pode abençoar os que O estão roubando, e que a igreja tem de sofrer em conseqüência dos pecados de seus membros individualmente.
Fundada há mais de meio século, a Igreja Cristã Maranata (ICM) se destaca por algumas características singulares: os pastores são voluntários, e não há cobrança de dízimo em cultos.
Ele disse: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim (…) se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes” (Malaquias 3:10).
O cristão não é obrigado a dar o dízimo, nem por medo do “devorador” Malaquias 3:11 ou de ser amaldiçoado, porque o dízimo é um mandamento da lei judaica, além disso, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo e Ele já nos abençoou com todas as bênçãos nas regiões celestiais Romanos 8:1 e Efésios 1:3.
Hoje em dia, muitos acreditam que o dízimo chegou ao fim depois do ministério terreno e da crucificação de Cristo—ou seja, que o dízimo terminou com a Antiga Aliança, o acordo especial que Deus fez com a nação de Israel no Monte Sinai, após o êxodo do Egito.
Graças a Deus que estamos debaixo de Cristo e não debaixo da lei! Repetimos, o dízimo é da graça e não da lei. A fidelidade na entrega dos dízimos é uma prova de obediência e gratidão a Deus por sua inefável graça.
Dar o dízimo é um conceito do Velho Testamento. O dízimo era exigido pela lei na qual todos os israelitas deveriam "dar ao Tabernáculo/Templo 10% de todo o fruto de seu trabalho e de tudo o que criassem" (Levítico 27:30; Números 18:26; Deuteronômio 14:22; II Crônicas 31:5; Malaquias 3:8-10).
Onde está escrito na Bíblia que não devemos dar o dízimo?
Jesus não dá muita importância a dízimos: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas!, que pagais o dízimo da hortelã, do funcho e do cominho, enquanto descuidais o que há de mais grave na lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade; é isto que era preciso fazer, sem omitir aquilo” (Mateus 23: 23).
Muitos católicos são fiéis na oferta ou devolução do dízimo porque descobriram nesse mandamento um importante gesto, entre muitos outros, de expressar a pertença à Igreja. É louvável que tenham conservado essa recordação do catecismo.
A palavra dízimo na nova aliança é três vezes mencionada, “E disse Jesus: “ Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim a rogar, mas cumprir” (Mateus, 5:17). Há passagem bíblica em que o Senhor Jesus confirma que o dízimo tem que ser observado também pelos cristãos nos dias atuais (Mateus 23:23).
levítico 27:30 mesmo sendo o dono de tudo, deus confiou ao homem o gerenciamento da terra e dos seus recursos (gênesis 1:28 2:15). os israelitas foram ensinados a adorar a deus com o dízimo, ou seja, 10% de tudo o que se produzia.