Não! Dízimo é um ato de generosidade da parte dos fiéis em sinal de agradecimento a Deus por aquilo que Ele providenciou em suas vidas. É um ato de generosidade do coração humano com a providência divina.
Dessa forma, ela se torna uma dívida. Aquele que não paga seu dízimo porque está endividado deveria perguntar a si mesmo se também não está endividado com o Senhor. O Mestre disse: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).
Ninguém é obrigado a oferecer o dízimo. Ele deve ser doado de boa vontade com a mesma regularidade com que o fiel recebe seus ganhos regulares. Não deve ser taxado como tributo, um alívio para a consciência ou uma contribuição para receber o dobro em diante.
Ele respondeu: “Aquele que não paga seu dízimo não serve para ser batizado em favor de seus mortos. (…) Se alguém não possui fé suficiente para cumprir coisas assim pequenas, não terá fé suficiente para salvar-se nem a seus amigos.”
Segundo Malaquias, quem não dá o dízimo é ladrão (Mal 3,7), e, os ladrões não herdarão o Reino de Deus, conforme atestam vários textos das Escrituras. Também em uma estação de rádio, ouvi um outro pastor (que também é líder de outra denominação bastante numerosa) sustentar opinião parecida com essa.
Esta verdade é reforçada em Malaquias 3:8 quando Deus diz: “… vós me roubais”. O roubo não é contra os levitas ou sacerdotes, mas contra Deus. Os dízimos e as ofertas servem para tirar o egoísmo do nosso coração e nos ajudam a colocar nossa confiança não no dinheiro, mas em Deus (Lucas 12:15).
Tocar nos dízimos significa provocar a ira do Senhor. É como tocar na Arca da Aliança. Por conta disso, o Senhor Deus considera ladrão os que tocam nas Suas primícias.
No Evangelho de Mateus, por exemplo, há uma passagem sobre isso. No capítulo 23, Jesus critica aqueles que pagavam o dízimo religiosamente mas deixavam de lado a prática da justiça e da misericórdia. Essa atualização também deixou a questão dos tais 10% muito menos precisa e mais fluida.
Jesus não dá muita importância a dízimos: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas!, que pagais o dízimo da hortelã, do funcho e do cominho, enquanto descuidais o que há de mais grave na lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade; é isto que era preciso fazer, sem omitir aquilo” (Mateus 23: 23).
Porque não adianta darmos dízimo ou oferta se não for com alegria, Deus não aceita. Não adianta querer fazer obras e ter disposição, se for tudo com arrogância ou para merecer o céu. Não adianta louvar se não for verdade aquilo que você canta.
Muitos confessaram não terem devolvido o dízimo durante anos; e nós sabemos que Deus não pode abençoar os que O estão roubando, e que a igreja tem de sofrer em conseqüência dos pecados de seus membros individualmente.
É importante distinguir entre dízimo e oferta no Antigo Testamento: enquanto o dízimo era recorrente e obrigatório, a oferta era voluntária e movida pela devoção. A primeira menção bíblica do dízimo ocorre em Gênesis 14.20, quando Abraão entrega o dízimo a Melquisedeque.
A Bíblia nos ensina que Deus sempre ordenou a Seus filhos que pagassem dízimos. Abraão ofereceu dízimos (ver Gênesis 14:20). O dízimo era uma lei para os filhos de Israel (ver Números 18:21–28). Também foi ensinada e seguida por pessoas da América antiga, conforme registrado no Livro de Mórmon (ver 3 Néfi 24:8–12).
Se usar o dinheiro que deveria ir para o seu dízimo para pagar o aluguel, você estará devendo a Deus. Se você usar o dinheiro para dar o dízimo em vez de pagar o aluguel, estará em dívida. A verdade é que você nunca deveria pegar o dinheiro de Deus (o dízimo) e torná-lo em dinheiro de seu aluguel.
deixar de devolver o dízimo não é um pecado de condenação ao inferno - mas o motivo que leva a deixar de o fazer [como a avareza, por exemplo] pode ser. leia o evangelho.
O Papa Francisco diz: “Quando a vida interior se fecha nos próprios interesses, deixa de haver espaço para os outros, já não entram os pobres, já não se ouve a voz de Deus, já não se goza da doce alegria do seu amor, nem fervilha o entusiasmo de fazer o bem” (Evangelii Gaudium, 2).
Muitos católicos são fiéis na oferta ou devolução do dízimo porque descobriram nesse mandamento um importante gesto, entre muitos outros, de expressar a pertença à Igreja. É louvável que tenham conservado essa recordação do catecismo.
Levítico 27:31 Se alguém quiser resgatar uma parte do seu dízimo, deverá pagar o preço avaliado, mais um quinto desse valor. Se alguém quiser resgatar uma parte do seu dízimo, deverá pagar o preço avaliado, mais um quinto desse valor.
Ao não dizimar, alguém pode estar demonstrando falta de fé e confiança na capacidade de Deus de prover. Isso pode levar a um relacionamento tenso com Deus, pois é um ato de reter o que é legitimamente Dele. A maldição mencionada em Malaquias pode ser vista como uma consequência espiritual dessa desobediência.
A palavra dízimo na nova aliança é três vezes mencionada, “E disse Jesus: “ Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim a rogar, mas cumprir” (Mateus, 5:17). Há passagem bíblica em que o Senhor Jesus confirma que o dízimo tem que ser observado também pelos cristãos nos dias atuais (Mateus 23:23).