Todos nós somos descendentes de escravos. Houve escravidão em toda a Europa, na Indonésia, entre os índios americanos, na Inglaterra. Na África havia todos os tipos de escravidão, e até hoje em certas regiões africanas os descendentes de escravos são discriminados. Quase toda a África teve escravidão.
(2020) descobriram que os africanos têm ancestralidade neandertal mais elevada do que se pensava anteriormente. 2.504 amostras africanas de todo o continente foram analisadas e testadas em ancestralidade neandertais e todas elas mostraram evidências de ascendência neandertal menor.
A História da África é uma história milenar que remonta às origens da humanidade, uma vez que o continente foi o local de origem de diversos grupos de hominídeos, como o Australopiteco e o Homo habilis. Foi lá também que surgiram os primeiros Homo sapiens, há cerca de 300 mil anos.
Há 1,2 milhões de anos, todas as pessoas tinham a mesma proteína receptora dos africanos de hoje, sua pele era escura e o sol intenso reduzia a chance de sobrevivência das pessoas com pele mais clara, o que resultou na variação por mutação na proteína receptora.
as culturas islamizadas: os fulas, os mandingas e os hauçás, do norte da Nigéria, chamados de negros malês na Bahia e negros alufás no Rio de Janeiro; as culturas bantus: do Congo, Angola e Moçambique.
A análise do material genético de pretos feita por Pena e Maria Cátira reforça esses resultados: 85% dos pretos brasileiros têm uma ancestral africana, mas os homens africanos estão representados em apenas 47% dos pretos – o restante tem ancestrais europeus em sua linhagem paterna.
Há 40 mil anos, uma parte dessa população migrou para a Austrália e outra para o nordeste da Ásia. Nesse ponto da história, entra a contribuição de Neves: há 15 mil anos, diz o pesquisador, descendentes desses coletores e caçadores, originalmente africanos, cruzaram o Estreito de Bering.
Akello, Ekoko, Ilunga, Juma, Mbappé, Mwale, Mwangi e Nkosi são alguns exemplos de sobrenomes de origem africana. Talvez você até reconheça Mbappé, o grande craque francês. Mas, no Brasil, são sobrenomes incomuns, praticamente inexistentes, apesar de 53% da nossa população ser de negros e pardos, com raízes africanas.
O primeiro relato na Bíblia que se refere aos povos africanos é o fato dos filhos de Cam terem ido habitar nesta região (Genesis 10.10-20). Na formação do povo de Israel, os povos africanos são representados por Efraim e Manassés, filhos de José com a egípcia Azenate (Gênesis 41.45, 50-52).
Apesar de 70 por cento ser de origem africana, a população apresenta-se heterogénea, dividindo-se em várias etnias: zulus (22 por cento); xhosas (18 por cento); pedis (9 por cento); sotos e tswanas (7 por cento cada). Existem também outras minorias de origem khoi-khoi (bosquímanos) e hotentotes.
Os colonizadores vieram de diversos países – França, Portugal, Alemanha, Bélgica, só para citar alguns europeus. O primeiro momento de colonização do continente ocorreu entre 1880 e 1910 (veja o mapa abaixo). Antes da chegada deles, o que existia eram sociedades tribais organizadas, e não estados nacionais.
Os pesquisadores acreditam que nossos ancestrais que viviam em ambientes tropicais ou próximos do equador desenvolveram um tom de pele escura para proteger suas reservas de folato contra os efeitos nocivos da luz solar intensa.
Como saber se eu sou pardo? Sendo assim, uma das formas de saber se alguém é pardo ou não é, além de verificar a cor da sua pele (característica de fenótipo), verificar também o histórico familiar para saber se houve miscigenação entre raças nos ascendentes, como pais e avós.
Segundo estudo, as populações que habitaram a Grã-Bretanha e a Escandinávia tinham pele escura até 5500 anos atrás, quando surgiram os primeiros homens com pele branca. O surgimento da nova cor de pele é concomitante à troca da caça e da coleta por atividades agrícolas e pastoreio.
Apesar desse conceito de pele branca ou negra ser um tanto subjetivo, podemos perceber que Adão e Eva não se enquadram exatamente como “brancos”. Isso porque Adão foi feito do “pó da terra” e podemos inferir aqui que algo da tonalidade da terra tinha na pele dele (mais escura ou mais clara? Não sabemos).
Ao sul está a África subsariana, antigamente chamada 'África Negra', por europeus e árabes, em razão da predominância, nessa região, de povos de pele mais escura; porém, tal terminologia é considerada essencialmente ideológica.
A Índia é, de longe, o país com o número mais alto de escravos - quase 14 milhões -, mas o lugar onde o problema é proporcionalmente mais grave é a Mauritânia. Nesse país do norte da África, 4% de sua população vive em regime de escravidão - segundo a Walk Free Foundation (WFF).
Seu pedido à equipe médica era de que amputassem esses dedos. Uma doença descoberta há mais de 150 anos, ainda sem uma causa definida. Sim, isso existe! É o caso da moléstia conhecida como “ainhum”, descrita pela primeira vez em 1867 pelo médico português, naturalizado brasileiro, José Francisco Silva Lima (1826-1910).