As estruturas “seu” e “dona” são também tratamentos formais, mas não utilizados em roteiros de cerimônia, a não ser que, em se tratando de nominata, se refira à primeira dama.
No Brasil, recebem o título de primeira-dama as esposas do presidente da República, dos governadores e dos prefeitos. Junto ao cargo utiliza-se via de regra o título «Dona» antes de seus nomes.
O termo "primeira-dama" é amplamente utilizado para se referir à esposa do governador, enquanto o termo "primeiro-cavalheiro" é utilizado quando o parceiro do governador é um homem.
O uso do título Dona como forma de tratamento para as primeiras-damas brasileiras é uma tradição marcada por cortesia e respeito. Essa prática é uma expressão cultural que reflete a valorização da posição e do papel social dessas mulheres.
Não é apropriado o uso do tratamento digníssimo (DD) para autoridades, pois a dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo redundante a sua repetição. É desnecessário o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares.
3) Se se trata alguém por Vossa Excelência, o endereçamento da correspondência é excelentíssimo, ou, em abreviatura, Exmo.; se se trata por Vossa Senhoria, o endereçamento é ilustríssimo, ou, de forma abreviada, Ilmo.
A ele corresponde o tratamento Vossa Excelência. 7) Já ilustríssimo normalmente se aplica a autoridades ocupantes de outros cargos e pessoas que não ocupam cargos específicos nem exercem efetiva autoridade (cidadãos comuns, cônsules, coronéis, diretores de escola, etc.). A ele corresponde o tratamento Vossa Senhoria.
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo: Senhor Senador, Senhor Juiz, Senhor Ministro, Senhor Governador, Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lista anterior.
O decreto determina “ o único pronome de tratamento utilizado na comunicação com agentes públicos federais é “senhor” /”senhora”, independentemente do nível hierárquico, da natureza do cargo ou da função ou da ocasião. Vale inclusive para presidente.
Vossa Excelência: é usado para altas autoridades, como presidente, vice-presidente, ministros, senadores, deputados, prefeitos, juízes, promotores e delegados (quanto aos vereadores, geralmente se refere a eles como Vossa Senhoria).
Começou como uma deferência da realeza em Portugal e, conforme a Coroa veio para o Brasil, o “vossa mercê” ou “sua graça” (“vossa”, do pronome “vos”, e “mercê, que significa “graça”) se popularizou para se referir a pessoas que não aceitariam ser chamadas por “tu”.
Neste caso, comece o endereçamento com Ao Senhor / À Senhora, e não com “Ilmo. Sr. / Ilma. Sra. / Ilustríssimo Senhor” (ver, a propósito, Não Tropece na Língua 83).
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo, por exemplo: Excelentíssimo Senhor Presidente da República.
Quando se dirige à pessoa com quem se fala, são usados Vossa Excelência, Vossa Senhoria; quando a ela se faz refe- rência, usam-se Sua Excelência, Sua Senhoria.