Mel não tem validade. Mas o Cristiano Menezes, membro do comitê científico da Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (A.B.E.L.H.A.), explica que o mel pode mudar de sabor depois de um tempo, o que não significa que esteja impróprio para o consumo.
Como diferenciar o mel estragado do mel cristalizado? Quando vencido, ele possui cheiro forte e característico, diferente do odor suave. O mel ainda pode apresentar o surgimento de uma espuma e adquirir um gosto ácido ou azedo. Já o mel cristalizado apresenta o cheiro comum, a diferença é apenas na textura.
Enquanto os especialistas incentivam que o consumo do mel seja in natura, de forma não processada, aquecê-lo durante o preparo das receitas não o torna tóxico. O que acontece quando o mel é aquecido é que ocorre a degradação de diversas substâncias presentes nele, incluindo compostos benéficos.
Se ela escorrer, indicando muita umidade, é porque o mel é impuro. Em outro teste, coloque uma colher de mel em um copo de água. Se ele dissolver, é porque pode ter sido adulterado. Porém, se for para o fundo do copo, é um mel puro.
Como Saber se o MEL É PURO - VERDADEIRO! (Teste Rápido em Casa!)
Como posso testar o mel com álcool?
Coloque 1 colher (sopa) de mel e três colheres (sopa) de álcool puro em um recipiente. Aqueça esse recipiente em banho-maria. Quando estiver aquecido, mexa a mistura. Mel de verdade vai dissolver enquanto o falso vai deixar uma mancha branca no fundo do copo.
A fonte dos esporos na maioria dos casos de botulismo infantil é geralmente desconhecida, mas alguns casos foram associados à ingestão de mel, o qual pode conter esporos. Assim, os médicos recomendam que crianças com menos de 12 meses de idade não devem ser alimentadas com mel.
Há, ainda, o botulismo infantil, que é, na verdade, do tipo intestinal e mais frequente em crianças com idade entre 3 e 26 semanas. Sua principal causa é a ingestão de mel de abelha nas primeiras semanas de vida.
Mel é rico em açúcar e não deve ser consumido por diabéticos
Por isso, o consumo em excesso provoca um aumento significativo nos níveis de glicose no sangue, principalmente em pessoas com resistência à insulina. Inclusive, diabéticos não devem consumir mel. O mel também é proibido para crianças menos de 2 anos.
Segundo determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), baseada em estimativa feita em termos de segurança, o mais indicado é consumir o mel em até dois anos, para não haver riscos.
É seguro consumir o mel quando ele apresenta uma espuma branca. Essa mancha geralmente é resultado do processo natural de fermentação ou da liberação de ar durante o armazenamento. Se o mel for puro e não tiver aditivos, a presença dessa espuma não indica que ele está estragado.
Além disso, fatores como umidade, calor e exposição à luz podem acelerar o processo de degradação do mel. A umidade, por exemplo, pode causar fermentação, enquanto o calor e a luz aceleram o envelhecimento do produto, fazendo com que ele perca suas propriedades e até mesmo sua validade de forma mais rápida.
Síndrome do intestino irritável: em algumas pessoas portadoras dessa síndrome, o mel pode causar má digestão, excesso de gases e diarreia, já que é rica em frutose e, por isso, pode ser necessário evitar o consumo desse alimento.
“Quando é processado em locais úmidos, pode absorver água, aumentando a chance das leveduras se reproduzirem. Sendo assim, méis com umidade acima de 20% têm maior possibilidade de fermentar (azedar)”, explica.
Botulismo alimentar - Os sinais e sintomas podem ser gastrointestinais e/ou neurológicos, com início rápido e progressivo. As manifestações gastrointestinais mais comuns são: náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal, que podem anteceder ou coincidir com os sintomas neurológicos.
O tratamento com soro anti-toxina botulínica é o único eficaz, capaz de reverter o quadro. Dada a gravidade da doença, os doentes devem ser internados em unidades de cuidados intensivos, necessitando quase sempre de apoio ventilatório para respirarem e outros tratamentos de suporte.
botulinum são altamente resistentes ao calor e podem sobreviver fervendo durante várias horas a 100° C. Porém, a exposição ao calor úmido a 120° C durante 30 minutos mata os esporos. Por outro lado, toxinas são destruídas imediatamente pelo calor; cozinhar os alimentos a 80° C por 30 minutos protege contra o botulismo.
Foram encontradas colônias de Clostridium botulinum que produzem toxinas ativas em 7% das amostras de mel comercial, realçando a relevância deste microrganismo para a saúde pública devido ao alto risco potencial de o mel comercializado nestas regiões brasileiras causar o botulismo infantil, especialmente em crianças ...
Se contaminado, o mel pode causar irritações nas vias aéreas e desencadear alergias respiratórias em pessoas que são vulneráveis a fungos, como bolores e leveduras.
O apicultor Ricardo Pedroso, de Arapoti (PR), orienta que o mel não deve ser colocado na geladeira, porque cristaliza. O ideal é guardar em um pote bem fechado, dentro do armário. 🍯Dica para recuperar o mel cristalizado: coloque em banho-maria até que o alimento volte ao estado líquido.
Coloque 1 colher de mel em 40ml de água e pingue 10 gotinhas de tintura de iodo a 2%. Se o mel apresentar tonalidade preto claro a preto escuro, pode indicar que é falso. Compartilhe essa informação para que mais pessoas possam ter acesso e garantir a qualidade do mel que consomem.
