Em alguns casos, o nanismo pode ser identificado ainda na gestação. A partir do 6º mês, é com ecografia e ultrassonografia que o médico identifica uma alteração no desenvolvimento do bebê.
Incapacidade/dificuldade de movimentos e locomoção; Incapacidade/dificuldade de engolir; Incapacidade/dificuldade de segurar a cabeça; Incapacidade/dificuldade de respirar.
Isso ocorre quando a pessoa deixa de ter seus hormônios produzidos e seu desenvolvimento não acontece da forma correta. Pessoas com esse tipo de condição apresentam braços e pernas proporcionais ao restante do corpo. Estima-se que a incidência da acondroplasia seja de 1 a cada 25.000 crianças nascidas.
“Crescimento lento ou estagnado, ou seja, a criança parou de crescer, membros desproporcionalmente curtos em relação ao tronco e atraso no desenvolvimento são alguns dos sinais que devem ser observados”, explica.
Para auxiliar no diagnóstico são realizados exames de laboratório e testes específicos de crescimento, além de radiografias de mãos e punhos para avaliação da idade óssea, que ajudam a determinar a altura prevista para cada indivíduo em um determinado momento.
Membros encurtados e curvos, com os braços e coxas mais reduzidos do que os antebraços e pernas. Pés planos, pequenos e largos. Tamanho da cabeça grande, com testa proeminente e uma ponte nasal achatada. Dentes apinhados ou desalinhados.
O termo popularmente conhecido como anão, tem denominação médica de acondroplasia. É a principal causa de nanismo (baixa estatura), tendo uma incidência de 1 em cada 25.000 nascimentos. Não há predileção por raça ou sexo.
Apesar de essas crianças apresentarem historicamente uma curta expectativa de vida (menos de 2 anos), graças à melhora dos cuidados clínicos nos últimos anos, tem sido observado um aumento da sobrevivência9.
A criança apresenta movimentos fracos e necessita de auxílio para respirar (suporte de ventilação) normalmente antes de completar um ano de vida. Geralmente não conseguem sustentar o pescoço e não atingem o marco motor de sentar sem apoio. Também apresentam dificuldade de engolir (o que resulta em engasgos frequentes).
Assim como a baixa estatura familiar, outras formas de baixa estatura idiopática, isto é, sem causa definida, podem ocorrer por atraso constitucional do crescimento do esqueleto na puberdade (ACCP) ou pela restrição do crescimento do feto ainda na fase intrauterina.
Como saber se a criança tem problema de crescimento?
Exame físico - em conjunto com os pais, o médico da criança também é responsável por observar o crescimento durante os primeiros anos de vida. Exames de sangue - estes exames podem apontar e confirmar causas hormonais e genéticas dos distúrbios de crescimento.
O nanismo tem causas genéticas e os sintomas aparecem já no nascimento ou nos primeiros dias de vida do bebê. Em geral, esses indivíduos têm uma estatura menor que 1,45 metro no caso de homens e 1,40 metro no caso de mulheres.
O nanismo ocorre por mutação genética. Em alguns casos, a criança herda a acondroplasia de um dos pais com o transtorno, mas a maioria dos casos – cerca de 80% – é causada por uma nova mutação na família. Isso significa que os pais são de estatura média e não têm o gene anormal.
Em alguns casos, o nanismo pode ser identificado ainda na gestação. A partir do 6º mês, é com ecografia e ultrassonografia que o médico identifica uma alteração no desenvolvimento do bebê.
Em alguns casos, o quadro de nanismo pode ser identificado logo no pré-natal, quando os exames medem o tamanho da cabeça e ossos, para checar possíveis desproporções. Com a confirmação após o nascimento, é possível iniciar o acompanhamento multidisciplinar para promover mais qualidade de vida à criança.
A altura de pessoas com essa condição não ultrapassa os 1,45 metro, para homens, e 1,40 metro, para mulheres. No Brasil, o nanismo foi reconhecido como uma deficiência em 2004, por meio do Decreto 5.294/04. Com a norma, foram garantidos diversos direitos a essas pessoas para sua inclusão e acessibilidade.
3 – O nanismo é um termo usado no passado para situações de baixa estatura muito grave. Atualmente recomenda-se que este termo seja substituído. Essa situação manifesta-se principalmente a partir dos dois anos de idade, impedindo o crescimento e desenvolvimento durante a infância e adolescência.
A genética da família influencia cerca de 80% na altura, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. Por isso, sempre avaliamos as medidas do pai e da mãe para calcular a estatura-alvo da criança.
A medida pode ser determinada entre 14 e 40 semanas de gestação e possui um caráter informativo e lúdico para as futuras mamães. Do ponto de vista clínico o seu médico irá utilizar a estimativa de peso fetal e o comprimento dos ossos longos para determinar se o crescimento fetal está adequado ou não.
O diagnóstico do sofrimento fetal pode ser feito durante o pré-natal, com exames como a ultrassonografia, que avalia o bem-estar fetal, isso deve ser feito desde os primeiros meses de gravidez. Ao flagrar o quadro precocemente, o feto pode se recuperar e evoluir sem sequelas.