Verbos pronominais são aqueles acompanhados por pronomes “me”, “te” “se”, “nos” (pronomes oblíquos átonos). Esse tipo de verbo é usado para indicar ações relativas ao sujeito que as pratica. Sendo assim, o verbo deverá ser conjugado sempre acompanhado do pronome oblíquo correspondente à pessoa gramatical do sujeito.
Como posso diferenciar um verbo pronominal de um verbo reflexivo?
Considera-se como verbo reflexivo aquele cujo pronome pessoal oblíquo apenas o acompanha, haja vista que a ação do sujeito ocorre nele próprio (no sujeito). Já os verbos considerados pronominais, como a própria classificação nos indica, são aqueles que, necessariamente, trazem para junto de si esse pronome.
Os verbos pronominais podem ter conjugação reflexiva ou recíproca. A conjugação reflexiva ocorre quando a ação do verbo é voltada para o próprio sujeito que a executa. A conjugação recíproca ocorre quando o sujeito é plural e a ação do verbo ocorre reciprocamente entre as pessoas que compõem esse sujeito.
Proliferar e Sobressair: dois verbos não pronominais. Os verbos proliferar e sobressair, ainda que concebidos como pronominais, assim não se concebem, pois se classificam como intransitivos. Ouça o texto abaixo!
Verbos pronominais são aqueles acompanhados por pronomes “me”, “te” “se”, “nos” (pronomes oblíquos átonos). Esse tipo de verbo é usado para indicar ações relativas ao sujeito que as pratica. Sendo assim, o verbo deverá ser conjugado sempre acompanhado do pronome oblíquo correspondente à pessoa gramatical do sujeito.
Com a pronominalização do complemento direto («o livro» – sintagma nominal) e do indireto («aos pais» – sintagma preposicional), a frase tem a seguinte forma: «O João deu-lho» (lho = lhes + o; lhes = c. ind. + o = c. d.).
Arrependa-se do que me disse, e tudo lhe será perdoado. Dessa forma, existem três posições possíveis para o pronome em locuções verbais: próclise ao auxiliar, ênclise ao auxiliar (com hífen) e ênclise ao principal (com hífen).
A voz passiva sintética (ou voz pronominal) apresenta um verbo principal e a partícula apassivadora do sujeito. Diferentemente da voz passiva, na voz ativa o sujeito realiza a ação. Já na voz reflexiva o sujeito realiza e sofre ao mesmo tempo a ação expressa pelo verbo.
O SE integrante do verbo (PIV) é um “falso reflexivo”, pois não indica reflexividade evidente, uma vez que não se pode imaginar que o sujeito do verbo acompanhado de PIV exerce uma ação voluntária e intencional sobre si mesmo. Além disso, o SE PIV não exerce função sintática de nada. – João se queixou de nós.
A colocação pronominal diz respeito ao posicionamento de um pronome oblíquo em relação ao verbo. Veja: "Meu pai não me penteou direito." Na oração, o verbo "pentear" aparece acompanhado do pronome oblíquo "me".
O verbo "enganar" é, de fato, transitivo direto (golpistas tentam enganar os incautos, pessoas enganam as outras, há quem tente enganar os próprios sentimentos). Em todas essas situações, o verbo aparece em sua regência original, sem preposição.
No português de Portugal, a frase mais correcta é a segunda (A carta foi-lhe enviada por mim), porque é a mais natural, a que todos dizem. Mas dizemos (mais correctamente) lhe foi, em frases como as seguintes e outras: Sabes/Sabes muito bem/Bem sabes que a carta lhe foi enviada por mim.
Dessa forma, temos três modos: o modo indicativo, o subjuntivo e o modo imperativo. Sim, parece ser fácil, mas somente sabermos classificá-los não é o bastante, pois temos também de compreender por que são assim chamados.
Colocação pronominal é a parte da gramática que diz respeito à posição que os pronomes pessoais oblíquos átonos ocupam em relação ao verbo, lembrando que exercem a função de objeto na frase.
Como quem gosta, gosta de alguém ou de alguma coisa, o verbo pede a preposição de. Se o objeto é precedido de uma preposição, ele é indireto e o verbo, consequentemente, transitivo indireto. Veremos mais alguns exemplos de verbo transitivo indireto a seguir.
Qual é o macete para identificar a transitividade verbal?
Assim, para identificar a transitividade do verbo, é necessário colocar “quem” ou “o que” depois do verbo, de maneira a fazer uma pergunta. Se a resposta à pergunta indicar um complemento sem preposição, estamos diante de um verbo transitivo direto.