Como posso saber se a minha laqueadura foi amarrada ou cortada?
Como saber se a laqueadura foi cortada ou amarrada? A única forma é perguntando a sua ginecologista. Como existem diversas técnicas para a realização da laqueadura, cada profissional faz aquela de sua preferência. Atualmente, a maioria dos médicos associam as técnicas, para menor risco de recanalização das tubas.
A abdominal pode ser realizada por videolaparoscopia e também por laparotomia, com um pequeno corte na barriga acima do púbis. A laqueadura vainal, por sua vez, é um procedimento menos comum e envolve uma incisão no fundo da vagina.
A laqueadura, também conhecida como ligadura tubária, é um método contraceptivo que consiste em cortar, amarrar ou colocar um anel nas trompas para interromper a comunicação entre o ovário e o útero, o que impede a fecundação e o desenvolvimento de uma gravidez.
A histerossalpingografia (HSG) é a ferramenta diagnóstica mais utilizada na pesquisa das obstruções das trompas e aderências na pelve que podem bloquear parcial ou totalmente as regiões peritubáricas, que são contribuintes comuns para a dificuldade de engravidar.
São dois os principais procedimentos utilizados: a minilaparotomia, em que há um pequeno corte no abdômen do qual são aproximadas as tubas uterinas para corte; e a laparoscopia, em que um tubo é inserido no abdômen com uma pequena incisão, permitindo a observação e o corte pelo médico.
Existem exames para saber se as trompas foram realmente cortadas durante a laqueadura?
É possível engravidar com as trompas cortadas?
É possível engravidar depois de fazer a laqueadura? Apesar de pequenas, as chances de uma gravidez acontecer mesmo após a ligadura das trompas existem. A taxa de reversão espontânea da laqueadura é de 0,5% a 1% – aqui no Brasil, estima-se que de uma a cada duzentas mulheres laqueadas acabem engravidando.
Como saber se minhas trompas foram cortadas ou amarradas?
Como saber se a laqueadura foi cortada ou amarrada? A única forma é perguntando a sua ginecologista. Como existem diversas técnicas para a realização da laqueadura, cada profissional faz aquela de sua preferência. Atualmente, a maioria dos médicos associam as técnicas, para menor risco de recanalização das tubas.
Os procedimentos são realizados para determinar se as trompas de Falópio estão bloqueadas. Eles incluem a histerossalpingografia, a histerossonografia, a laparoscopia e a histeroscopia. O diagnóstico e o tratamento costumam ser realizados ao mesmo tempo durante a laparoscopia e a histeroscopia.
A mulher costuma apresentar dor na parte inferior do abdômen, corrimento vaginal anômalo e, às vezes, febre e sangramento vaginal irregular. O diagnóstico é feito com base nos sintomas, análise de secreções do colo do útero e, às vezes, exames de sangue ou ultrassonografia. O tratamento é feito com antibióticos.
É possível engravidar naturalmente após a laqueadura? A gravidez natural após a laqueadura tubária é praticamente impossível. Em casos raríssimos, uma cirurgia de ligamento das trompas pode permitir que as trompas ou tubas se reconectem, ocorrendo uma reversão natural da cirurgia, mas repito, são casos muito raros.
O mais provável é que as trompas não voltem a crescer. Em situações raras, podem crescer novamente após serem cortadas, porém, este é um acontecimento extremamente raro e que demora vários anos para acontecer. Portanto, após uma cirurgia de laqueadura é muito raro que as trompas cresçam e a mulher volte a engravidar.
Dez anos após o procedimento, a taxa é de 1,8 para 100 mulheres. A eficácia depende, em parte, de como as trompas foram bloqueadas, mas a taxa de gravidez é sempre baixa. A recanalização espontânea das trompas pode ocorrer independentemente de erro médico ou da técnica escolhida”.
Além dos casos de infertilidade, a histerossalpingografia também é indicada para analisar outros procedimentos ginecológicos. O exame é realizado para confirmar se a cirurgia de laqueadura foi bem-sucedida, quando ela é realizada por histeroscopia.
Para a esterilização definitiva em mulheres, a laqueadura tubária é uma opção. A cirurgia é indicada para mulheres com mais de 25 anos ou que tenham pelo menos dois filhos vivos e pode ser recomendada nos casos em que uma gravidez coloca a mulher em risco. O procedimento tem boa eficácia.
A reversão de laqueadura pode ser realizada através da cirurgia tradicional ou através de videolaparoscopia. Em condições ideais, as taxas de sucesso são de 70%. O tempo necessário para avaliar se houve sucesso ou não na reversão da laqueadura é de seis meses a um ano após o procedimento.
Qual exame fazer para saber se a laqueadura deu certo?
A histerossalpingografia é uma forma de raio-x utilizada para visualizar as trompas e a cavidade uterina. Nesse exame, é possível que o médico conheça a forma e a estrutura do útero e saber se existe qualquer malformação ou cicatriz uterina que possa atrapalhar a aderência do óvulo fecundado.
O principal são as infecções transmitidas sexualmente, como a clamídia. Essa doença é responsável pela criação de uma colônia de massa e líquidos no interior das trompas, obstruindo a passagem.
A prova de Cottè positiva significa que não há obstrução das tubas uterinas. Este resultado acontece quando o contraste injetado durante exame de histerossalpingografia sobe pela cavidade uterina e extravasa pelas trompas, sem nenhuma dificuldade de passagem.
É possível engravidar após ligadura tubária? A ligadura tubária é considerada um método contraceptivo definitivo, com uma taxa de falha muito baixa: 0,5%, segundo o Índice de Pearl, que compara a quantidade de gestações a cada 100 mulheres em uso de diversos métodos contraceptivos.
Algumas mulheres acreditam poder reverter a laqueadura facilmente, mas na realidade não é bem assim, pois o sucesso da reversão depende das condições que se encontra essa tuba pós laqueadura. A idade da mulher é outro fator importante: mulheres abaixo dos 35 anos de idade apresentam maior taxa de sucesso.
Qual exame para saber se as trompas foram cortadas?
A histerossalpingografia é frequentemente realizada em mulheres que estão tendo dificuldades para engravidar. O exame permite avaliar a anatomia e a estrutura do útero e das trompas de falópio para identificar obstruções, deformidades ou outras condições que possam interferir na capacidade de conceber.
O procedimento consiste na remoção de parte das tubas uterinas através de uma única incisão transversa no abdômen, posicionada na linha acima dos pelos pubianos. É realizado em ambiente hospitalar, sob anestesia raqui ou peridural. Sua recuperação, no entanto, é mais lenta e dolorosa do que na videolaparoscopia.
Os distúrbios menstruais observados com maior freqüência, após a esterilização tubária, são hipermenorréia, polimenorréia e metrorragia. São poucos, comparativamente, os casos de oligomenorréia, hipomenorréia e amenorréia.