Vejamos: o sal usado no preparo de alimentos tem origem no mar. Está diluído na água (por isso ela é salgada) e, de maneira simplificada, é por meio da evaporação, ou seja, da separação da mistura formada por sal (sólido) e água (líquida), que o homem obtém o produto.
A química descreve que sal é todo produto resultante da reação entre um ácido e uma base, que, quando dissolvidos em água liberam um cátion diferente do H+ e um ânion diferente do OH-. O sal que consumimos, o cloreto de sódio (NaCl), é produto da reação entre ácido clorídrico e hidróxido de sódio.
O sal extraiu-se principalmente da evaporação da água marinha e da extração mineira de rochas com cloro sódico (halita). Hoje em dia o sal é um ingrediente comum mais na comida.
Existem duas formas básicas de obtenção do sal de cozinha, sendo que, no mundo todo, a principal fonte é o sal de rocha, cujas jazidas são mineradas. Geralmente, ele é extraído por meio de sua dissolução em água.
Hoje, o sal é extraído de três maneiras diferentes: mineração subterrânea, mineração por solução ou evaporação solar. Além do sal do mar, que é produzido em salinas, ele é retirado das minas. Na mineração subterrânea, o sal geralmente fica em depósitos criados há milhares de anos pela atividade tectônica.
Ao contrário do que muita gente pensa, o sal não “surge” no mar, ele encontra-se presente nas rochas. Por isso, quando a água do próprio mar desgasta as rochas litorâneas, elas vão se fragmentando e se dividindo em pequenas partículas, incluindo os sais minerais que se encontram nelas.
O sal comum, ou cloreto de sódio, é o composto químico designado pela fórmula NaCl, encontrado nas águas do oceano ou como resquício de mares evaporados, em minas subterrâneas e na superfície terrestre.
Além disso, um sal é formado por uma reação de neutralização entre um ácido e uma base. O elemento que forma o cátion do sal vem da base, e o elemento que forma o ânion do sal é proveniente do ácido.
Tudo começa com a captação da água do mar, que é direcionada para grandes tanques chamados salinas. Lá, o calor do sol faz a água evaporar lentamente, deixando para trás os cristais de sal. Esses cristais passam por um processo de colheita feito por máquinas. Depois de colhido, o sal passa pelo processo de lavagem.
A extração de sal de um depósito subterrâneo é feita através de solução-perfuração de poços de halite. Injeta-se água fresca ou reciclada através dos poços revestidos para dissolver o sal, e deixa-se o tempo suficiente para que a solução de salmoura atinja o ponto de saturação em cloreto de sódio.
O sal marinho é extraído pela evaporação da água do mar enquanto o sal de rocha é retirado de minas subterrâneas, resultantes de lagos e mares antigos que secaram.
Ao chegar lá, a água do mar sofre processos de evaporação por conta do calor do sol, mas o sal e outros minerais permanecem, pois não evaporam com a água. Com o passar do tempo, esse acúmulo constante de minerais faz com que a concentração de sal aumentasse, tornando a água do mar salgada.
Atualmente a principal fonte de obtenção do cloreto de sódio dá-se pela evaporação da água do mar, um processo semelhante à destilação simples, só que nele é feita apenas a coleta do soluto, o sal, nosso item de interesse.
Escasso e precioso, o sal era vendido a peso de ouro. Em diversas ocasiões, foi usado como dinheiro. Entre os exemplos históricos mais conhecidos figura o costume romano de pagar em sal parte da remuneração dos soldados, o que deu origem à palavra salário. Por ser tão valioso, o sal foi alvo de muitas disputas.
Consciente da incorruptibilidade que o sal pode dar para a conservação dos alimentos, a liturgia cristã usa-o como elemento ritual de purificação e, de forma simbólica e premonitória, para indicar a pureza moral, a sabedoria espiritual, que um baptizado em Cristo deve conservar.
O sal vegetal é feito a partir do processamento das folhas do aguapé, uma espécie aquática que prolifera na superfície das lagoas locais. A planta boia, com as folhas visíveis, e a raiz, submersa. A produção do condimento é uma atividade feminina e leva vários dias.
O sal do mar é composto de íons livres na água do mar, resultado tanto da dissolução de rochas oceânicas quanto, principalmente, pelo fato de o oceano ser um grande depósito de águas, de forma que cada gota de chuva que caia em uma bacia hidrográfica no continente esteja destinada a percorrer canais e rios até chegar ...
Atualmente, o sal é o maior bem de consumo mineral industrial no mundo. O Brasil produz sal no Rio de Janeiro, Ceará, Maranhão, Sergipe, Bahia e no Rio Grande do Norte. Este último é o maior produtor nacional, representando cerca de 95% de todo o sal produzido em nosso país.
Vejamos: o sal usado no preparo de alimentos tem origem no mar. Está diluído na água (por isso ela é salgada) e, de maneira simplificada, é por meio da evaporação, ou seja, da separação da mistura formada por sal (sólido) e água (líquida), que o homem obtém o produto.
A solução aquosa do sal NaCl (cloreto de sódio) possui caráter neutro (pH = 7). Durante a reação reversível representada acima, temos a formação de hidróxido de sódio (NaOH) e ácido clorídrico (HCl), ambos classificados como sendo fortes.
O íon sódio (Na) e o íon cloreto (Cl) são os dois íons mais abundantes na água do mar: juntos representam aproximadamente 85% de todos os sais dissolvidos no oceano. Sua combinação forma cloreto de sódio (NaCl), ou sal comum.
No Brasil, obtém-se o açúcar principalmente através da cana-de-açúcar, que é moída, obtendo-se a garapa, com alto teor de sacarose. Posteriormente, essa garapa é aquecida, formando um melaço, que contém aproximadamente 40% de sacarose em massa; e parte dessa sacarose se cristaliza, formando o açúcar comum.
No plano nacional, o Rio Grande do Norte continua como o maior produtor de sal marinho, com uma produção estimada em 4.436 mil t, representando 95,9% da produção nacional de sal marinho, tendo o município de Macau contribuído com 1.744 mil t (39,3%), seguido de Mossoró com 1.278 mil t (28,8%); Areia Branca, 704 mil t ( ...