A fêmea o utiliza para penetrar a pele da vítima em busca de sangue. Dentro dessa “tromba” há dois canais: a hipofaringe, que insere a saliva (e pode estar contaminada com vírus), e o labro, que suga o sangue. Probóscide (2) é o sugador dos mosquitos, aparelho bucal longo que perfura a pele.
Duas delas, mais externas, têm dentes muito afiados na ponta, e são responsáveis por “serrar” as camadas de pele até o sangue. Outras duas agulhas ajudam a manter os pedaços de pele rasgada abertos enquanto a mosquita (já que só as fêmeas picam) suga o sangue.
Essas pestinhas precisariam de dois milhões de picadas, já que cada ser humano tem aproximadamente cinco litros de sangue, e cada mordida drena aproximadamente 0,0025 mililitro (ml). É uma quantidade ínfima para nós, mas essa refeição dá até três vezes o peso do inseto.
Como o pernilongo consegue picar por cima da roupa?
Durante o processo, os pesquisadores descobriram que em contato com o tecido que está sobre a pele, o mosquito consegue fazer com que o aparelho bucal atravesse a roupa e se alimente do sangue.
Cada mosquito tem seis agulhas que usam para picar os outros animais: duas delas têm pequenos dentes que atuam como se fossem um serrote; outras duas perfuram e separam as camadas da pele e o par testante chupa o sangue.
O momento da picada: veja mosquito da malária em ação
Como o pernilongo escolhe quem picar?
Uma nova pesquisa de cientistas dos Estados Unidos sugere que mosquitos escolhem as vítimas de suas picadas a partir de três fatores: cheiro, visão e, por último, calor.
Considerando, claro, que ele não morra esmagado por mãos humanas. Corre por aí a ideia de que esses insetos vivem apenas um dia, mas não é verdade. Para a tristeza de alguns, eles duram bem mais que isso. O tempo de vida de um pernilongo — nome genérico de mosquitos do gênero Culex — é de 30 dias, em média.
Portanto, calças de ioga, camisetas leves ou collants representam risco. Agora, se a opção for por peças largas feitas de um tecido impenetrável, os mosquitos não conseguirão picar você, a menos que consigam entrar na roupa.
Porque não se pode usar repelente por baixo da roupa?
A questão de evitar o uso noturno, debaixo da roupa (pijama, lençol), não é por risco de intoxicação. A roupa sobre o repelente impede a formação dessa “nuvem” e o repelente se torna ineficaz, favorecendo o contato e a picada do mosquito.
De hábitos noturnos, o mosquito se abriga durante o dia em locais úmidos, escuros e protegidos do vento. É fácil de identificar que um pernilongo está perto de você: o barulho que ele emite é bem característico e sua picada pode causar ulcerações na pele.
Seja ao ar livre ou dentro de casa, existem inúmeros motivos que condicionam a atração do mosquito por determinadas pessoas, desde o consumo de álcool até a gestação . A maioria está relacionada a um fator: os odores expelidos pela pele.
MITO. Inicialmente o mosquito apresentava uma preferência pelo sangue tipo O, devido ao mosquito ser de origem Indiana e neste país, este tipo sanguíneo predominava. Com a dispersão do mosquito pelo mundo a sua predileção pelo tipo O não permaneceu porque ele se adaptou aos tipos sanguíneos disponíveis.
Em temperaturas iguais ou menores de 5° graus a fêmea não resiste e morre e isso também acontece quando os termômetros marcam mais de 40° graus”. Já os ovos do mosquito são de extrema resistência e podem suportar em um recipiente, sem ter entrado em contato com a água, entre 300 e 400 dias.
O sistema digestivo também é um duto só, da boca ao ânus. A saliva dissolve o alimento na altura do tórax e os nutrientes são absorvidos na área abdominal. No reto, 90% da água das fezes é reabsorvida e isso impede que o pernilongo morra desidratado em ambientes extremos.
O que existe de verdadeiro nessa história é que, normalmente, o mosquito se direciona em função da liberação de gás carbônico, feita pelas vias aéreas. Então, pelo fato de o ventilador ou ar condicionado estarem ligados, o gás carbônico fica mais diluído e impediria que o mosquito localizasse a vítima por conta disso.
Posso passar repelente antes de dormir? O uso de repelentes na pele antes de dormir não é recomendado. Além de não ser comprovado seu funcionamento durante o sono, existe o risco de intoxicação com o produto durante esse período. Para dormir e ficar longe dos mosquitos, prefira métodos naturais de proteção.
Sim. Os Anopheles, o Aedes taeniorhynchus e o Aedes scapularis perfuram até calça jeans, mas dificilmente te picaram, pois não são urbanos. Os mosquitos, em geral, se guiam pelo calor, odor e CO² que emana da pele e buscam regiões mais expostas do corpo humano para picar.
“A probóscide é composta por duas estruturas que se movem para perfurar a pele, além de seis tubos internos semelhantes à agulhas que realizam simultaneamente todo o processo de transportar o sangue coletado até a boca do mosquito”, destaca ele.
O estudo indica que, após detectar um gás revelador que exalamos, uma espécie comum de mosquito voa em direção a algumas cores específicas, como vermelho, laranja, preto e ciano. As cores verde, roxo, azul e branco tendem a ser ignoradas pelos insetos.
A vitamina do tipo B é indicada, entre outros casos, como suplemento alimentar para pessoas desnutridas. Quando ingerida em quantidade superior à demanda do organismo, a vitamina B é expelida através da pele. O cheiro provocado nesses casos teria o poder de afastar diversas espécies de mosquitos.
Até essa descoberta, os cientistas sabiam que o sistema imunológico conseguia se livrar do vírus, mas nunca tinham entendido o processo em detalhes. O que a MBL faz é identificar moléculas de açúcar presentes ao redor do vírus. Uma vez que o corpo estranho é detectado, os anticorpos reagem e matam os vírus.
Outros predadores naturais do mosquito – como lagartixas, aranhas e libélulas – também costumam ser citados em reportagens e blogs como aliados no combate ao mosquito, mas, segundo Salgueirosa, aumentar a presença deles nas casas não tem nenhum efeito prático.
Mosquitos dormem muito em laboratório. Algo entre 16 e 19 horas por dia, dependendo da espécie. Mas não é fácil reconhecer um mosquito cochilando – quando não estão rondando atrás de alimento, eles se empoleiram por longos períodos para conservar energia.
Logo, sem os mosquitos, haveria menos alimento para os peixes e outros animais, desequilibrando a teia alimentar. As larvas, por sua vez, alimentam-se principalmente do microplâncton constituído de partículas de matéria orgânica presente nas águas, atuando como filtradoras.