As contas do governo central fecharam 2024 com um déficit de R$ 43 bilhões. O resultado significa que a União gastou mais do que arrecadou com impostos, sem contar os juros da dívida. O principal motivo para o resultado negativo foi a Previdência Social, que teve um rombo de quase R$ 300 bilhões.
O cenário de 2024 é resultado do bom andamento da arrecadação, que no ano passado atingiu R$ 2,65 trilhões, melhor valor registrado desde 1995. Na comparação com 2023, as receitas subiram, mas as despesas caíram se descontada a inflação. No ano passado, as receitas líquidas subiram 13,9% em valores nominais.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (esq.), sinalizou em 7 de janeiro que o deficit primário ficaria em 0,1% do PIB; na imagem, aparece ao lado do presidente Lula (dir.) O governo registrou em 2024 deficit primário de R$ 11,0 bilhões ao desconsiderar as despesas com a reconstrução do Rio Grande do Sul.
Governo fecha 2024 com rombo de R$ 43 bilhões nas contas, mas cumpre meta fiscal #g1 #JN
Quanto Bolsonaro deixou de superávit?
Após significativa redução do déficit para R$ 35,9 bilhões em 2021, em 2022, ocorreu a inversão de sinal com superávit de R$ 54,9 bilhões (0,6% do PIB).
Segundo dados divulgados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em outubro de 2024, o Japão lidera a lista de países com as maiores dívidas em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), com um índice de 248,7%.
Com elas, o rombo ficou em 0,09% do PIB, ou 43 bilhões de reais e bateu, portanto, a meta fiscal do ano. Em entrevista coletiva, Lula afirmou que o resultado era virtualmente zero e cravou: “Um déficit de 0,1% é 0%”.
O resultado é superior ao registrado no mesmo período de 2024, quando o saldo positivo foi de R$ 79,46 bilhões. O governo apresentou superavit primário de R$ 84,88 bilhões nas contas públicas em janeiro de 2025. O resultado é melhor do que o obtido no mesmo mês em 2024, quando o saldo positivo foi de R$ 79,46 bilhões.
Embora rechaçada pelo presidente Lula, a proposta voltou à tona desde que o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou que os Correios apresentaram um déficit de 3,2 bilhões de reais em 2024, correspondente à metade do buraco de 6,3 bilhões apontado pelo Banco Central para um conjunto de 20 ...
DADOS — Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a economia brasileira cresceu 3,5% em 2024. O dado foi divulgado na segunda-feira (17) pelo Monitor do Produto Interno Bruto (PIB), estudo que traz a prévia do comportamento do conjunto de todos os bens e serviços produzidos no país.
Outro levantamento é o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), também divulgado nesta segunda-feira. De acordo com o Banco Central, a economia fechou 2024 com expansão de 3,8%. O resultado oficial do PIB é apresentado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Governo Lula fecha janeiro com superávit histórico de R$ 84,88 bi. O governo federal iniciou 2025 com um superávit primário de R$ 84,88 bilhões em janeiro, valor que supera não apenas as expectativas do mercado (R$ 83,4 bilhões), mas também o resultado do mesmo período de 2024, ajustado pela inflação.
O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$998,0 bilhões (8,45% do PIB) em 2024, ante R$967,4 bilhões (8,84% do PIB) em 2023.
Considerando dados referentes exclusivamente à arrecadação de receitas administradas pela Receita Federal, o recolhimento de 2024 somou R$ 2,524 trilhões.
No último ano do governo Jair Bolsonaro (PL), o setor público consolidado registrou um superavit primário de convencional R$ 126,0 bilhões, o que corresponde a um saldo positivo de 1,25% do PIB, segundo dados do BC (Banco Central).
As contas do governo central fecharam 2024 com um déficit de R$ 43 bilhões. O resultado significa que a União gastou mais do que arrecadou com impostos, sem contar os juros da dívida. O principal motivo para o resultado negativo foi a Previdência Social, que teve um rombo de quase R$ 300 bilhões.
As contas externas do país tiveram saldo negativo em janeiro de US$ 8,655 bilhões, informou nesta quinta-feira (23) o Banco Central (BC). No mesmo mês de 2024, o déficit foi de US$ 4,407 bilhões nas transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda com outros países.
O Ministério da Fazenda, órgão responsável pela política econômica brasileira, divulgou que a dívida pública externa do Brasil é de R$ 228,96 bilhões, o equivalente a US$ 48,29 bilhões. Esse montante é referente ao mês de julho de 2023, que apresentou uma queda de 2,17% com relação ao mês anterior, junho.
O rombo de 2024 foi o maior desde o início da série histórica, em dezembro de 2001, ou seja, em 23 anos. Até então, o maior déficit havia sido registrado em 2014, quando houve um saldo negativo de R$ 2 bilhões – menos de um terço do resultado negativo mais recente.
No acumulado de janeiro a agosto, a receita líquida alcançou R$ 1,384 trilhão, representando elevação de 8,4% real sobre o R$ 1,225 trilhão de mesmo período de 2023. A despesa total somou R$ 171,338 bilhões em agosto deste ano, representando alta real de 2% sobre os R$ 161,212 bilhões registrados em agosto de 2023.
A Dívida Pública Federal (DPF) do Brasil avançou 12,2% em 2024 e o estoque alcançou R$ 7.316,1 trilhões, ante R$ 6.520,3 trilhões em 2023, em valores nominais, segundo os dados da Secretaria do Tesouro Nacional, divulgados nesta terça-feira (4).
Perguntas Frequentes sobre dívida externa do Brasil Para quais países o Brasil deve? O Brasil deve dinheiro ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que é uma instituição supranacional (ou seja, não pertence a nenhum país). Por isso, o Brasil não deve a países específicos.
Dívida brasileira equivale a mais de 85% do Produto Interno Bruto (PIB) O Brasil ultrapassou a Argentina e se tornou o país mais endividado da América Latina, segundo levantamento do Institute of International Finance, divulgado pelo Instituto Millenium.