Como faço para tomar posse de um terreno abandonado?
Para solicitar o usucapião, o ocupante deve comprovar que a posse foi exercida de maneira mansa e pacífica, ou seja, sem contestação ou conflitos com outros interessados. O uso do terreno deve ter ocorrido de forma ininterrupta e pacífica, sem ameaças ou oposição de terceiros, incluindo o proprietário registrado.
Como fazer para ter a posse de um terreno abandonado?
Caso o imóvel esteja abandonado, é possível adquiri-lo por meio do processo de usucapião. Neste processo, a pessoa que estiver ocupando o imóvel de forma contínua e ininterrupta por um determinado período de tempo pode requerer a propriedade do imóvel.
Você deve permanecer no imóvel, sem interrupções ou oposições por, pelo menos, cinco anos e no máximo quinze anos. É preciso que fique evidente que você é o dono da propriedade. Isso porque a lei apenas irá lhe conceder o imóvel se ficar claro que você demonstre ter a posse do imóvel.
Quais são os requisitos para usucapião de um terreno abandonado?
No caso do usucapião por abandono de lar, a pessoa que ocupa o imóvel abandonado, de forma pública, contínua e sem oposição do proprietário, pode pleitear judicialmente o direito de se tornar a nova proprietária do bem após um período de tempo estabelecido pela legislação.
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Quantos anos precisa para fazer usucapião de um terreno?
Trata-se de uma forma originária de aquisição de imóvel que tem como objetivo atingir a função social da propriedade. Nas áreas urbanas, ela também é possível na forma do artigo 1.238 do CC, que disciplina a chamada usucapião extraordinária, com exigência de posse por 15 anos sem interrupção nem oposição.
Para solicitar o usucapião, o ocupante deve comprovar que a posse foi exercida de maneira mansa e pacífica, ou seja, sem contestação ou conflitos com outros interessados. O uso do terreno deve ter ocorrido de forma ininterrupta e pacífica, sem ameaças ou oposição de terceiros, incluindo o proprietário registrado.
O interessado deve se dirigir ao cartório de notas para fazer uma ata notarial. Nela, deve constar a declaração do tempo de posse e da inexistência de ação possessória ou reivindicatória. Ou seja, o proprietário do imóvel não pode ter ajuizado uma ação contra o possuidor envolvendo seu bem.
O custo para legalizar um terreno pode variar entre R$500 e R$3.000, dependendo da localização e do valor do imóvel. Além disso, pode ser necessário pagar impostos, como o ITBI, que varia entre 2% a 4% do valor do terreno.
Se o imóvel foi abandonado, então o ingresso foi uma ocupação e não uma invasão, logo é lícito; se o imóvel não está abandonado, então o ingresso foi uma invasão, logo é um ilícito um esbulho; se o imóvel é público, não há posse e sim detenção, mas, se a disputa possessória do bem público for entre dois particulares, é ...
As custas inicias variam de R$ 258,27 até R$ 5.739,30 e são cobradas proporcionalmente ao valor venal do imóvel. O valor venal é sempre inferior ao valor de mercado do imóvel, assim é seguro dizer que dentro de uma tabela de progressão de valores, as despesas com a usucapião judicial são menores que a extrajudicial.
Se você não sabe quem é o dono de um determinado imóvel ou apenas quer confirmar essa informação, vá ao Ofício (cartório) de Registro de Imóveis responsável pela localidade ou bairro do imóvel que você deseja pesquisar e peça uma certidão da matrícula pelo endereço do imóvel pesquisado ou pelo próprio número de ...
Uma das principais provas utilizadas em ações possessórias é a documental, que consiste na apresentação de documentos que comprovem a posse do bem em questão. Esses documentos podem incluir contratos de locação, recibos de pagamento, escrituras de compra e venda dentre outros.
O tempo mínimo de posse exigido é de 5 anos ininterruptos e sem oposição. O imóvel em questão não pode ultrapassar 250 metros quadrados, e a posse deve ser exercida para fins de moradia própria ou da família. Além disso, o possuidor não pode ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
Escrituras, contratos, declarações, recibos e documentos que esclareçam a origem da posse; Notas fiscais de gastos com edificação, reformas ou conservação do imóvel; Testemunhas relativas ao tempo de posse; Certidão vintenária de distribuição cível em nome do autor para comprovar a posse mansa e pacífica.
No entanto, os processos tradicionais de usucapião, como os judiciais, podem ser demorados. Para aqueles que buscam um caminho mais ágil, a usucapião extrajudicial surge como a opção mais rápida, podendo ser concluída em até 60 dias, conforme previsto na legislação.
Uma das opções para regularizar os imóveis sem escritura é localizar os antigos proprietários. Esta é a alternativa mais simples e eficiente. Após a localização, basta comparecer no Cartório de Notas de sua preferência para solicitar a lavratura do documento.
Apesar da possibilidade de alguns casos específicos não precisarem do cumprimento do requisito de “moradia”, essa é uma condição bastante solicitada na maioria das modalidades de usucapião. O tempo de posse que a pessoa precisa ter também varia conforme o tipo de usucapião demandado.
Para obter a propriedade de um imóvel abandonado por meio da usucapião, é necessário ingressar com um processo judicial, comprovando o cumprimento dos requisitos legais estabelecidos para a modalidade de usucapião aplicável.
É difícil estimar um valor exato para a usucapião extrajudicial, pois os custos variam muito de caso para caso. No entanto, alguns especialistas calculam que o custo total do processo pode ficar entre 10% e 30% do preço do imóvel.
A posse de um imóvel é dada a alguém que tem o exercício ou não de alguns poderes inerentes à propriedade. Ou seja, é conferida a quem usufrui do imóvel de diferentes formas. E para que alguém, de fato, tenha direitos sobre um imóvel, é necessário entrar com um processo conhecido como usucapião.
De acordo com o Código Civil, o registro do título de transferência no Cartório de Registro Imobiliário é o meio para provar que alguém é dono de um imóvel. Veja o que diz a Lei: Art. 1.245.