Como eram chamados os trabalhadores na Idade Média?
A sociedade medieval era estamental, ou seja, não possibilitava a ascensão social. No topo da pirâmide estava o clero, logo abaixo vinha a nobreza, e na base estavam os servos, os únicos que trabalhavam e sustentavam as classes de cima.
Na Idade Média, o trabalho também era considerado uma atividade desprezada. A sociedade feudal era dividida entre senhores (donos de terras) e os servos, camponeses que trabalhavam em troca de moradia e proteção. Os nobres se dedicavam à função de defender os reinos de invasores.
Trabalhador, também chamado de operário e proletário, é um termo amplo que inclui todo aquele que vive do seu trabalho, ou seja, o indivíduo que emprega sua força de trabalho para a transformação material ou imaterial, em funções geralmente subordinadas.
O feudalismo foi um sistema socioeconômico e político que dominou a Europa durante a Idade Média, marcado pela descentralização do poder e pela economia baseada na agricultura. Neste sistema, a terra era a principal fonte de riqueza e poder, dividida entre senhores feudais que detinham grandes extensões de terra.
Os vilões era uma classe de homens livres que não tinham a obrigação de estarem presos ao trabalho nas terras. Em geral, prestavam pequenos serviços para o senhor feudal e poderiam se mudar para outro feudo a hora que bem entendessem.
Os servos usavam as terras para a prática da agricultura, mas todas as terras pertenciam aos proprietários, os senhores feudais. Os trabalhos nos campos eram executados pelos servos e pelos vilões (trabalhadores livres); quase não existiam escravos, pois a Igreja condenava a escravidão.
O vilão era um indivíduo livre que oferecia sua força de trabalho temporariamente a um senhor feudal. Dessa forma, poderia transitar entre diferentes propriedades e estava livre dos vínculos servis tradicionais.
A corveia (do latim corrogare, exigir, através do francês corvée) é o trabalho gratuito que no tempo do feudalismo os servos e camponeses deviam prestar ao seu senhor feudal ou ao Estado durante três ou mais dias por semana, como previa o contrato de enfeudação.
Colonato: Segundo Hilário Franco Junior o colonato é o aviltamento da condição do trabalhador livre e por uma melhoria da do escravo. Era vinculados a terra que não podia ser vendida sem ele, nem o mesmo sem a terra. O colono era juridicamente um homem livre mas escravo da terra.
Durante a edificação da cidade a palavra mudou de conotação; passou de depreciativa a enaltecedora. Presidente, arquitetos, engenheiros, médicos, advogados, comerciantes, operários, caminhoneiros, enfim, todos aqueles envolvidos no processo de construção da cidade passaram a ser candangos.
De acordo com o pensamento medieval, o trabalho estruturava a sociedade segundo o plano divino, além de ser dever moral que assegurava a vida. Ou seja, a ordem social era estabelecida pela vontade de Deus, por isso havia distinção entre os que trabalhavam e aqueles que apenas gozavam os frutos do trabalho.
O feitor ou capataz era um trabalhador livre e assalariado que gerenciava o engenho e o trabalho dos escravos nas fazendas para obter sua máxima eficiência além de vigiar escravos para evitar fugas. O cargo de feitor foi criado pela Coroa portuguesa, em 1501 em defesa de seus interesses da metrópole na colônia.
Os mestres eram os proprietários das oficinas, os companheiros eram os trabalhadores que recebiam salários e os aprendizes recebiam apenas o ensino do ofício em troca de trabalho. Nessa época há certa liberdade dada ao trabalhador, embora os principais objetivos fossem as corporações.
Os servos compunham a sociedade feudal, eram responsáveis pelo sustento de todas as ordens feudais e deviam subordinação ao seu senhor. Os servos eram os responsáveis pela produção de riquezas no mundo feudal. Os camponeses eram os constituintes da base da sociedade feudal.
O burgo era um modelo de pequena cidade, cidadela, que começou a aparecer na Europa na transição da Idade Média para a Idade Moderna, isto é, entre os séculos XIV e XV.
Proletariado (do latim proles, “filho, descendência, progênie”) é um conceito usado para definir a classe oposta à classe capitalista. O proletário consiste daquele que não tem nenhum meio de vida exceto sua força de trabalho (suas aptidões), que ele vende para sobreviver.
O mais comum dos redevances era a talha, um imposto em que o servo era obrigado a ceder parte da produção de suas terras (manso servil) para o senhor feudal.
A capitação foi um processo de cobrança de direitos régios que sofreu dura contestação. Aprovada e executada a partir de 1735, poucos anos depois surgem tentativas de revogar o processo e de regressar à forma anterior de cobrança; tentativas que se vão sucedendo, tendo êxito em 1750, quando o novo rei D.
Resumo: A questão da escravidão nas sociedades da Alta Idade Média é caracterizada por um alto grau de complexidade. Diferentemente de outras sociedades marcadas pela presença de escravos, nos primeiros séculos do medievo a escravidão não foi exatamente definida por questões econômicas, raciais ou religiosas.
Mãos-mortas era o nome que recebiam os bens das igrejas e comunidades religiosas que estavam sob proteção especial do monarca. Os bispos e frades não podiam vendê-los, em todo o caso solicitavam o consentimento do conselho municipal.
Ele esteve no poder entre os séculos 8 e 9, e, neste período, revolucionou a região, não apenas criando um vasto reino, mas sendo responsável também por criar os sistemas políticos e econômicos que prevaleceriam ao decorrer de toda a Idade Média. Por esses e outros motivos, Magno é conhecido como o " pai da Europa ".