“Encontramos o uso da palavra aipim, principalmente, no feixe leste do território nacional. Mandioca é falado mais em Minas Gerais, São Paulo, no norte do Paraná, regiões Norte e Centro-oeste”, adianta. No Nordeste sobressai o uso da expressão macaxeira.
E por isso, o tubérculo segue as regionalidades e tem apelidos diferentes em cada lugar. Os sinônimos mais comuns para a mandioca, são: aipim, macaxeira, uaipi, castelinha, mandioca-doce, mandioca-mansa, maniva, maniveira, pão-de-pobre, mandioca-brava e mandioca-amarga.
— Existem dois tipos de mandioca: a brava, utilizada para a produção de derivados, e a mansa, que a gente cozinha. Esta segunda muda de nome de acordo com a região: no Nordeste, se chama macaxeira, e no Sul e Sudeste, aipim — esclarece a chef do Bistrô Sesc Convento do Carmo.
A mandioca, também conhecida como aipim, maniva, macaxeira, uaipi e castelinha, é uma planta de grande importância no que diz respeito à alimentação mundial, sendo o cultivo de maior importância depois do trigo, arroz, milho, batata e cevada.
O uso da palavra “macaxeira” é mais comum no Nordeste, enquanto o termo “aipim” é mais utilizado pelo Sudeste, e “mandioca” é usado com mais frequência no Sul, de acordo com a professora de redação Fernanda Bérgamo, que participa do Projeto Educação, da TV Globo, e é colunista da rádio CBN Recife.
Embrapa desenvolve mandioca de mesa para o estado de São Paulo.
Como os paulistas falam mandioca?
O estudo revelou a recorrência apenas do uso dos termos aipim e mandioca. “Mineiros e paulistas falam principalmente mandioca, enquanto cariocas e capixabas usam a palavra aipim.
Um dos estudos do projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB) demonstra que mineiros e paulistas falam principalmente mandioca, enquanto cariocas e capixabas usam a palavra aipim. Fonte: Portal da Ciência Universidade Federal de Lavras, adaptado de Romano e Cá (2020).
Em Minas Gerais, São Paulo, no norte do Paraná e nas regiões Norte e Centro Oeste é chamada de mandioca. No Nordeste e na Amazônia, é macaxeira. No Sul, na Bahia e no Rio de Janeiro, aipim. A diversidade não está apenas no nome, mas também na identidade cultural que ela carrega e na sua utilidade culinária.
A folha da mandioca é um ingrediente típico da culinária paraense, mas requer alguns cuidados no preparo. A maniva é um ingrediente típico da culinária brasileira, em especial, da região Norte. Trata-se da folha da mandioca (Manihot esculenta), uma saborosa fonte de proteínas, vitaminas e fibras.
Aqui no Rio Grande do Norte falamos MACAXEIRA, porém quando nos referimos a farinha falamos MANDIOCA. Na grande maioria dos estados nordestinos, chama-se macaxeira.
O Brasil tem uma nova capital desde a última segunda-feira (23): a cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre, recebeu o título de Capital Nacional da Farinha de Mandioca.
Manihot esculenta, conhecida como mandioca, macaxeira, aipim, castelinha, uaipi, mandioca-doce, mandioca-mansa, maniva, maniveira, pão-de-pobre, mandioca-brava e mandioca-amarga, é uma planta da família das Euphorbiaceae.
Vale até usar açúcar para ter mandioca perfeita, como o sul-mato-grossense gosta. A raiz é chamada de macaxeira, aipim, mas em Mato Grosso do Sul a boa e amarela mandioca é excelência em muitas receitas regionais e, no acompanhamento do churrasco, não é mera coadjuvante.
Muirajuba é o nome popular da “garapeira” ou Apuleia leiocarpa. Essa é uma das árvores que estão em risco de extinção. Ela pode ser encontrada nos biomas da Amazônia, Caatinga ou Cerrado.
Segundo a especialista, a maniçoba é feita com as folhas da mandioca-brava, também conhecida como "aipim", que contém uma substância tóxica chamada de "ácido cianídrico", potencialmente prejudicial à saúde. Por isso, é necessário que as folhas passem por fermentação e cozimento, com duração de sete dias.
Depois de alguns dias brotou uma planta, que chamaram de Maniva. Sua raiz, que era branca por dentro e marrom por fora, chamaram de mandioca em homenagem à menina, que é uma junção de Mani, nome da menina, e oca, local onde foi enterrada.
Nos estados do Nordeste e em alguns do Norte, por exemplo, o mais comum é chamar esse alimento de macaxeira. Já no Rio de Janeiro, São Paulo e em grande parte dos estados do Sul, Centro-Oeste e em algumas cidades do Nordeste, as pessoas costumam chamar essa raiz de mandioca ou aipim.
Ela foi batizada como 'Manioca', que na língua tupi-guarani significa “casa de Mani”. Com o passar do tempo, o nome tornou-se o que conhecemos atualmente.
Por isso, o dia escolhido para comemorar a mandioca é 22 de abril, data em que os portugueses chegaram ao Brasil em 1500. Segundo dados da Conab de 2022, o Brasil produziu 18 milhões de toneladas de mandioca, ocupando o quarto lugar no ranking dos maiores produtores do mundo, atrás da Nigéria, Tailândia e Indonésia.