Como a teoria psicogenética compreende a inteligência?
Segundo a teoria psicogenética de Wallon, o surgimento da inteligência está vinculado tanto a fatores biológicos como sociais. Daí a afirmação de que a gênese da inteligência é genética e organicamente social”.
A teoria psicogenética de Piaget apresenta uma concepção bastante peculiar de desenvolvimento, ao considerá-lo um processo de organização e reorganização estrutural, de natureza seqüencial e ocorrendo em estádios independentes de idades cronológicas fixas.
Para Piaget, a inteligência seria, então, um "conjunto de operações vivas e atuantes", "uma forma de equilíbrio a que tendem todas as estruturas" (piaget, 1947-1977, p.
Como podemos entender essa ideia de Wallon sobre a inteligência?
d) Para Wallon, a inteligência é desenvolvida conforme a visão do lado interior, cheio de sentimentos e sonhos, e o exterior, repleto de códigos e símbolos. É por meio desses constantes conflitos das funções psicológicas - e na tentativa de resolvê-los - que a criança desenvolve sua inteligência.
( ) As teorias psicogenéticas são aquelas que estudam a origem das potencialidades e do perfil discente, na forma de grupos psicoterapêuticos direcionados ao enfrentamento das dificuldades de adaptação ao ensino superior.
HENRI WALLON (1) - AFETIVIDADE E INTELIGÊNCIA | TEORIA PSICOGENÉTICA
Quais são as teorias da aprendizagem na psicologia?
As abordagens teóricas são a Psicanálise, o Comportamentalismo e o Humanismo, denominadas de as “três grandes forças em Psicologia”. O segundo capítulo traz a contribuição das teorias de Jean Piaget, Lev de Vygotsky e Henri Wallon para a área educacional.
Concluiu-se que para a perspectiva piagetiana aprender é construir ou reconstruir conhecimento e não copiá-lo do real e isso se dá através dos esquemas de assimilação de um sujeito e da coordenação dos mesmos em estruturas de conhecimento.
Desse modo, a teoria psicogenética de Wallon tem como foco a integração entre as dimensões cognitivas, afetivas e motoras, com o meio em que os indivíduos estão inseridos. Nesse sentido, Wallon considera o homem um ser inseparavelmente biológico e social, que vive a partir das exigências do organismo e da sociedade.
A concepção da evolução psicogenética é compreendida como um procedimento ativo e individual de desenvolvimento. Isso implica que a evolução psicogenética é um procedimento que acontece de maneira ativa e individual, ou seja, cada pessoa constrói sua própria trajetória de evolução.
Existe uma questão fundamental que embasa a teoria psicogenética de Piaget, que é: Como o ser humano constrói o conhecimento? Em busca de uma resposta a essa pergunta é que Piaget desenvolveu a chamada Teoria da Equilibração.
Se conclui que a inteligência é um construto unitário mas não unívoco, indissoluvelmente ligado ao pensamento, que mantém relações sistêmicas com diversas formas de atividade psíquica, portanto não existe a necessidade de conceber a existência de inteligências múltiplas.
Piaget concebeu a inteligência como tendo dois aspectos, o cognitivo e o afetivo. O aspecto cognitivo tem três componentes: o conteúdo, a função e a estrutura. Conteúdo: É o que a criança conhece. Refere-se aos comportamentos observáveis – sensório-motor e conceitual – que refletem a atividade intelectual.
Ao apontar a base orgânica da afetividade, a teoria walloniana resgata o orgânico na formação da pessoa, ao mesmo tempo em que indica que o meio social vai gradativamente transformando esta afetividade orgânica, moldando-a e tornando suas manifestações cada vez mais sociais.
RESUMO: Piaget defende que o indivíduo se desenvolve a partir da ação sobre o meio em que está inserido, priorizando, a princípio, os fatores biológicos que podem influenciar seu desenvolvimento mental.
Como já dito anteriormente, Wallon vê o desenvolvimento humano como um processo dialético, marcado por estágios, cada qual com suas próprias características. O autor apontou os seguintes estágios: Estágio impulsivo emocional, Estágio sensório motor, Estágio personalista, Estágio categorial e o Estágio da puberdade.
A psicologia psicogenética desenvolvida por Henri Wallon durante sua trajetória de vida enfoca por uma educação que tenha a criança como um ser completo, que se desenvolve por meio de atividade específica proporcionado pelo meio social.
A teoria de Skinner baseia-se na ideia de que o aprendizado ocorre em função de mudança no comportamento manifesto. As mudanças no comportamento são o resultado de uma resposta individual a eventos (estímulos) que ocorrem no meio. Assim, uma resposta produz uma consequência.
Afirma que o sujeito constrói o conhecimento na interação com o meio físico e social, e essa construção vai depender tanto das condições do indivíduo como das condições do meio (DARSIE, 1999).
Conhece-se como psicogenética a disciplina que se dedica ao estudo do desenvolvimento das funções da mente, sempre que existam elementos que permitem suspeitar que esta evolução servirá para explicar ou oferecer informação complementar relativamente aos mecanismos dessas atuações no seu estado acabado.
Qual o papel do professor na teoria psicogenética de Wallon?
Na visão de Wallon, o professor desempenha um papel crucial como mediador entre o conhecimento e os alunos. É responsabilidade do educador reconhecer e responder às necessidades emocionais das crianças, criando um ambiente propício para a aprendizagem.
Qual a diferença entre a Teoria de Piaget e Wallon?
O programa de pesquisa de Piaget visava a compreensão dos processos que permitem a construção progressiva do conhecimento no sujeito epistêmico, enquanto Wallon pretendia focalizar especialmente o sujeito psicológico em sua totalidade emocional e cognitiva.
Enquanto Piaget enfatiza a interação com os objetos, Vygotsky enfatiza a interação social. A idade mental da criança é tradicionalmente definida pelas tare- fas que elas são capazes de desempenhar de forma independente. Vygotsky chama essa capacidade de zona de desenvolvimento real.
A Teoria Cognitiva de Piaget é uma teoria do desenvolvimento cognitivo humano elaborada pelo biólogo e psicólogo suíço Jean Piaget. Ela lida principalmente com o processo de construção das estruturas necessárias para adquirir e utilizar o conhecimento, que se dá durante a infância e a adolescência.