Streptococcus agalactiae (grupo B) Como se pega: a bactéria está presente na vagina da mulher e pode contaminar o líquido amniótico ou ser aspirada pelo bebê durante o parto.
Diferentes grupos dessas bactérias são disseminados de modos diferentes, por exemplo, através da tosse ou espirro, através do contato com feridas ou úlceras, ou durante o parto vaginal (de mãe para filho).
O Streptococcus agalactiae pode causar quadros clínicos leves de infecção, sendo ela vaginal e urinária ou até mesmo infecções graves como celulite e fascite; na gravidez, além das doenças citadas pode causar endometrite puerperal, amnionite e infecções de feridas na mãe.
Apesar de ser encontrado habitualmente na região genital feminina, o Estreptococo do grupo B não é uma DST, ou seja, não é uma bactéria transmitida pela via sexual. A maioria das mulheres com a região vaginal colonizada foi contaminada por Estreptococos que vieram dos seu próprio intestino ou da região retal.
Como a bactéria streptococcus B faz parte da flora intestinal, não há uma maneira de prevenir. "Ela está ou não presente e não adianta tratar sem ser durante o trabalho de parto", ressalta Pupo. Isso porque, se a mãe tomar o antibiótico antes, ela vai sumir, mas, assim que parar a medicação, vai voltar.
A transmissão da bactéria se dá habitualmente após a rotura da bolsa ou durante a passagem do bebê pelo canal vaginal. As complicações derivadas da infecção neonatal podem ocorrer precocemente, nas primeiras horas de vida do bebê, ou tardiamente, somente semanas depois do parto.
A principal via de contaminação é o contacto com humanos ou animais infectados, dado que estes são os principais habitats de Str. pyogenes. Alimentos mais frequentemente associados infecções por Streptococcus pyogenes.
Quem tem Streptococcus agalactiae pode ter parto normal?
Se der positivo, impede o parto normal? O teste positivo não impede em nada o parto normal, só é recomendado que seja administrado o antibiótico antes do nascimento do bebê.
Quem faz cesárea precisa fazer o exame do cotonete?
Ou seja, a transmissão que ocorre durante o parto ou gestação. Portanto, em cesarianas e sem contato com o líquido amniótico, os riscos de contaminação diminuem. Ainda assim, o resultado positivo do exame do cotonete não impede o parto normal.
Na maioria das vezes, a doença é tratada com antibióticos e grande parte dos pacientes tem uma recuperação completa. No entanto, em um número muito pequeno de casos, a infecção pode se aprofundar — e a bactéria vai parar nos pulmões ou na corrente sanguínea, por exemplo.
As bactérias podem ser transmitidas de pessoa a pessoa pelo contato direto, através de objetos contaminados (como equipamentos de ginástica, telefones, maçanetas de porta, controles remotos de televisão ou botões de elevador) ou, com menos frequência, pela inalação de gotículas infectadas dispersas por espirro ou tosse ...
Qual é o tratamento para Streptococcus agalactiae na gravidez?
No caso da infecção por S. agalactiae durante a gravidez, a primeira opção de tratamento indicado pelo médico é com Penicilina. Caso esse tratamento não seja eficaz, o médico pode recomendar o uso de Ampicilina pela gestante.
Que fatores favorecem a transmissão de Streptococcus? De acordo com o médico-veterinário Rodrigo Zanolo, que é mestre em Ciência Animal, a transmissão da bactéria se dá de forma horizontal. “O patógeno é transmitido de peixe para peixe através do contato direto destes animais no ambiente de produção”, explica.
Quais são os sintomas de Streptococcus na gravidez?
Na maioria das gestações, a presença da bactéria é assintomática, o que faz com que essa infecção seja considerada silenciosa. Em algumas situações, podem surgir sintomas como febre, calafrios, dor abdominal e corrimento vaginal.
É uma bactéria comumente encontrada no trato genital e urinário de mulheres e, na maioria das vezes, não causa sintomas. Em gestantes, no entanto, é importante a sua investigação, pois ela está relacionada a infecções graves (sepse, meningite e pneumonia) em recém-nascidos.
O que fazer quando o exame do cotonete dá positivo?
Quando o exame do cotonete na gravidez dá positivo, a mãe precisa passar por um tratamento para evitar a contaminação do bebê, especialmente caso pretenda fazer um parto normal. O tratamento, no entanto, é simples: consiste na administração de um antibiótico durante o trabalho de parto, normalmente por via venosa.
Antibioticoprofilaxia: Para prevenir a infecção neonatal por EGB, o método de escolha é a antibioticoprofilaxia intraparto, iniciando-se 4 horas antes do nascimento. A eficácia desta profilaxia, realizada no período intraparto, é estimada em torno de 25 a 30% dos casos, reduzindo a mortalidade em 10%.
O Streptococcus agalactiae faz parte da nossa microbiota natural no trato gastrointestinal, mas é considerada, atualmente, como responsável por graves infecções como meningite, pneumonia, sepse neonatal, óbito neonatal, aborto séptico, sepse puerperal, entre outras infecções.
O antibiótico mais recomendado para o tratamento de infecções provocadas pelo EGB (Estreptococos do grupo B) é a penicilina. Caso ocorra tolerância do microrganismo a esse medicamento, pode-se associar penicilina com gentamicina ou outro aminoglicosídeo.
Para evitar a transmissão de estreptococos do grupo B aos bebês, as mulheres grávidas são frequentemente examinadas para identificar o EGB. Se o teste individual for positivo, antibióticos intravenosos (geralmente penicilina ou clindamicina) são administrados no início do trabalho de parto para prevenir a transmissão.
O que não pode fazer antes do exame do cotonete gestante?
Para coleta de material em grávida, é necessário não tomar banho ou evacuar até o momento da coleta. Se tiver tomado banho ou evacuado pela manhã, é possível coletar o material no final da tarde. coleta vaginal e depois com o mesmo swab colher o anal.
O Streptococcus agalactiae pode causar infecção urinária?
A espécie Streptococcus agalactiae (“group B Streptococcus”, GBS) coloniza as mucosas de seres humanos, principalmente as do trato intestinal e genitourinário, de forma assintomática e, eventualmente, pode causar infecções em adultos. A infecção do trato urinário (ITU) é comum, podendo ocorrer em todas as idades.